Depois deter falado sobre desenhos animados no último texto, venho mais uma vez falar sobre um notícia cultural, que mais uma vez, achei interessante. “Entrada livre para desempregados em museus e teatros”.
A secretaria de Estado da Cultura revelou que, a partir de 27 de Março, dia mundial do teatro, os desempregados passarão a poder visitar museus, monumentos e palácios tutelados pelo Estado sem pagar entrada. Também poderão ir ao teatro com descontos limitados a um número máximo por sessão, nos Teatros Nacionais. A secretaria de Estado da Cultura pretende, que as pessoas que se encontrem sem emprego não se sintam com o acesso à cultura limitado.
Na minha opinião, penso que esta notícia até acaba por ser positiva. É verdade que muito pouco o Governo tem apoiado a cultura ( até pelo contrário), e esta notícia acaba por ser uma novidade. Todas as pessoas devem ter acesso à cultura (e a muitas outras coisas que não tem acesso), e esta medida vem, de certa forma, ajudar estas pessoas que vivem com algumas dificuldades. Mas também penso que é importante pensar que existem pessoas que só recebem o salário mínimo e que acaba por não ter este benefício que a pessoa desempregada tem, e esta poderá ter um subsídio maior que o salário mínimo. Estas pessoas não se sentirão com “o acesso à cultura limitado”?
Para finalizar, é de louvar ver que, afinal, o Governo não se esqueceu da cultura, mas fica a ideia que quem está no desemprego acaba por estar numa situação mais vantajosa de que muitos que tem emprego.
2 comentários:
É fundamental ver as coisas do ponto de vista do outro. Será que estar desempregado é uma vantagem ou quem está assim pode ter a sensação da inutilidade?
Há países que alargam estas benesses de entrada nos museus, por exemplo a famílias numerosas. Há até países em que ninguém paga por entrar num museu nacional.
É pena que não tenha visto nenhuma menção da ZON Lusoumundo ou da Castello Lopes para uma pequena ajuda aos desempregados na área do Cinema...
Mesmo assim é uma excelente iniciativa de apoio que espero que seja devidamente aproveitada.
Talvez num futuro próximo, não seja necessário tomar estas medidas, pois o número de desempregados seja tão reduzido que não se justifique (um ser humano ainda pode sonhar...)
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