domingo, 8 de março de 2009

Vários pontos de vista

Todos nós sabemos que cada vez mais a velha máxima do "todos diferentes, todos iguais" é utilizada como primeiro recurso para sustentar qualquer tipo de comportamento humano que comprometa ou deixe de comprometer a sua integridade e até a sua personalidade. De certo que, todos nós, todas as pessoas, todas as sociedades, todas as nações, agem de acordo com um padrão moral e cultural, mas como distinguir as acções más das boas nas relações entre pessoas do mesmo "padrão"?
Constantemente deparo-me com dificuldades relacionadas com esta questão e é-me fácil constatar que as relações humanas são algo muito complexo. Por exemplo; para mim um simples "não" tem uma interpretação e para outra pessoa esse "não" pode até nem significar nada.
É complicado uma vida em sociedade.
O mesmo se aplica em todos os campos da vida, até mesmo na política, que a pessoa escolhe ou sente mais afinidade em apoiar e por isso muitas vezes entra em discordância até com as pessoas que lhe são mais próximas.
O que eu quero fazer passar através deste texto é a minha preocupação em perceber o porquê de nem todos terem os mesmos pensamentos e as mesmas aspirações e por isso serem levados por errantes. As atitudes que cada um de nós toma é de acordo com a sua consciência e na sua opinião é o mais correcto, por mais contraditório que seja em relação ao comportamento geral da sociedade, têm direito a fazê-lo e a errar, tal como tem o direito de pedir desculpa se a atitude foi mal tomada.
Penso que a sociedade deveria ser mais tolerante. Não carregar no coração tanta vontade de apontar o dedo a quem arrisca nos comportamentos na esperança de melhorar algo que sente que em si não está bem.
Sim, somos todos diferentes, não, não somos iguais, começando pelo facto de, dentro de uma mesma sociedade mentalidades serem julgadas por quererem ser diferentes e quererem mostrar ao mundo que nem todos temos que concordar com quem tem mais poder.

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