Esta trata-se de um outro tipo de clonagem que, apesar de partir de um processo em tudo semelhante ao da clonagem reprodutiva, difere na intenção pois, enquanto na primeira se pretende a criação de um ser, na clonagem terapêutica procuram-se obter células estaminais capazes de originar praticamente qualquer tecido humano.
Assim sendo, a clonagem terapêutica limita-se à fase inicial do processo, não se pretendendo por isso o desenvolvimento do embrião. São somente extraídas as células estaminais aos embriões clonados, uma vez que tais células permitirão a substituição de tecidos danificados por tecidos sãos, os quais iriam permitir a cura de diversas patologias, dos mais diversificados foros.
Actualmente é tido como certo que os benefícios da clonagem terapêutica sobrepõem-se aos dos transplantes pois nesta a possibilidade de ocorrer rejeição dos órgãos é nula uma vez que se trata de um tecido que, por ser idêntico ao do receptor, não é reconhecido como estranho ao seu sistema imunológico, não havendo, portanto, o perigo de rejeição.
Este procedimento encontra-se legalizado em diversos países, entre os quais o Reino Unido e a Espanha, porém, e mais uma vez dada a complexidade do processo, apesar dos muitos esforços empregues neste sentido, não é ainda algo comummente praticável. Porém, constitui uma esperança efectiva para o futuro tratamento de todo o tipo de doenças, entre as quais as doenças degenerativas como Parkinson ou Alzheimer.
Joao Vinha
segunda-feira, 23 de março de 2009
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1 comentário:
A questão é complexa, havendo por um lado preconceitos e, por outro princípios éticos? Até onde é que se pode ir?
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