quarta-feira, 4 de março de 2009

Acordo Ortográfico de 1990 (em vigor a partir de janeiro de 2009)

BASE IV: DAS SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS
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[...]
a) Conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferidos nas pronúncias cultas da língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, díptico, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto;
b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua: ação, acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, batizar, Egito, ótimo;
c) Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção;
[...]

ver texto completo em Portal da Língua Portuguesa http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=acordo

2 comentários:

Anónimo disse...

Discordo totalmente com o novo acordo ortográfico. Não faz sentido, alterar-se, repentinamente, o modo de escrita em tantas palavras; há uns anos era um erro escrever ação e acionar sem o "c" e agora, é um erro escrever com "c", digamos que a situação é um pouco paradoxal e irónica.
Com isto vamos "imitar" a escrita brasileira, em que a língua oficial é o português, em vez de ser ao contrário.
Teria muito mais lógica de se implementar o acordo ortográfico desde o início, não agora.

João Simas disse...

O início foi quando?
Há muitos séculos que se escreve em português e com grafias diferentes.
No Brasil também vão mudar, como no caso do trema, que vai deixar de existir, e passam a escrever como em Portugal (por exemplo, frequente, em vez de freqüente.

A escrita da língua é propriedade de um país ou é um bem comum a vários povos?

Interessa a comunicação mais clara entre quem escreve em Portugal, angola, Brasil ... ?

Vale a pena haver várias grafias do português em instituições internacionais (a ONU, por exemplo)?

Há certamente muitas questões e dificuldades.