sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Desemprego em Portugal

Como é do conhecimento público, geralmente divulgado por meios da comunicação social, o desemprego em Portugal está a atingir proporções incontroláveis e inaceitáveis.
Esta situação atinge desde os operários fabris, professores, recém-licenciados, trabalhadores de meia-idade, tanto o sector privado como o publico são afectados, e chegamos mesmo ao cúmulo de “despedir” mulheres grávidas no nosso país. E qual a resposta do nosso Governo aos apelos dos nossos trabalhadores? O silêncio, nada mais inconveniente e doloroso silêncio.
São 500 mil, não são mil nem dois mil, são 500 mil desempregados, a quem o Estado continua a ceder subsídios de desemprego, ignorando, ou parecendo ignorar, a necessidade de criar e inovar postos de trabalho.
Antes das eleições legislativas, o actual Primeiro-ministro, Eng. José Sócrates, garantiu aos Portugueses a forte aposta governamental na tecnologia e inovação no nosso quotidiano. Todavia, em que medida esta promessa serve de reforço a esta situação? Podemos tirar algumas conclusões, olhando para os 500 mil que se agrupam nas manifestações, contra encerramentos de indústrias têxteis e outras, exigindo indemnizações ou exigindo mesmo os seus salários em atraso.
Martin Luther King disse ‘ I have a dream…’ – será que em cada um dos Portugueses também há? Será que Portugal ainda tem sonhos?
Todos nós queremos um Portugal melhor e internacionalmente reconhecido, mas não podemos ficar eternamente à espera que o nosso Governo se debruce sobre este grave problema.
Os Portugueses vão continuar a fazer “bolinhas” à volta dos anúncios nos jornais, a marcar entrevistas, e a escutar um “ NÃO!” pelo telemóvel.
Só continuaremos a alimentar ilusões…

2 comentários:

Susana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Susana disse...

“Descontados os empregos que se perderam, o saldo é positivo em 133 mil novos empregos”;
“Pela primeira vez desde há muitas décadas, o emprego público declinou” “hoje o Estado tem menos 40 mil funcionários públicos do que em 2005”;
Os números do INE “foram melhores do que o esperado e surpreenderam pela positiva”.

(Palavras de José Sócrates)

Foi um discurso um tanto ou quanto confuso...

http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=96484&visual=3&layout=