“Estamos sós e sem desculpas. É o que traduzirei dizendo que o Homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio, e no entanto livre porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.”
Jean-Paul Sartre
domingo, 25 de janeiro de 2009
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2 comentários:
É certo que a liberdade de um acaba quando começa a de outro, e somos livres de escolher, de dizer, de fazer, no fundo de viver. Eu diria que estamos condenados a uma liberdade traiçoeira, pois a primeira liberdade que nos temos é a de nascermos. Fomos condenados à liberdade assim que nascemos, e desde que nascemos que a liberdade é um direito. Algo confuso, mas é assim que o sinto. A liberdade é algo tão simples que chega a ser complexo. É um misto de ideias que convergem numa forma de viver. A liberdade é algo que define o ser humano, é algo que caracteriza o seu percurso de vida, é algo que os diferencia pela forma como é gerida... é algo que nos condena à vida, digo eu.
É verdade. A Liberdade é um problema quotidiano. E se não a usarmos, como um direito e um dever, alguém também pode acabar com ela. Frequentemente desculpamo-nos com os outros, e há muitas razões para isso. Mas não valerá a pena perguntar o que é que nós fizémos para mudar um pouco as coisas que se passam aqui ou noutros lugares?
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