terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O desemprego entre 2008 e 2009

Que o desemprego sempre foi um problema em Portugal, toda a gente sabe.
Toda a gente sabe também que em tempo de crise, á mais fábricas a fechar logo o desemprego acaba por ser sempre mais, mas depois do engenheiro Sócatres afirmar publicamente que a taxa de desemprego ia descer neste novo ano ninguém esperava que o Ministério das Finanças declarasse á Agência de Noticias Lusa que a taxa de desemprego entre 2008 e 2009 vai traduzir-se num acréscimo de 45 MIL!
Fazendo contas, a taxa de desemprego vai aumentar dos 7,7 para os 8,5. Grave? Não, o governo ajuda.
Mas a questão nem é o desemprego, já que este é apenas uma consequencia do que se passa pelos principais bancos mundiais. No dia em que Barack Obama toma posse como novo presindente dos Estados Unidos, a bolsa de Nova Yorque encerrou em forte queda. As acções desvalorizam, e os titulos dos principais bancos britanicos descem fortemente.
É triste ver um mundo de esperanças no novo Martin Luther King. È triste ver as preocupações dos principais sistemas governamentais na segurança do 44ºpresidente dos Estados Unidos quando deviamos estar todos unidos para a resolução de um problema que se prevê mais grave a cada dia que passa.

2 comentários:

catarina disse...

Estamos fartos de ouvir a mesma frase: "estamos em crise", cruel? sim. E parte disso faz o desemprego que tira a comida das mesas de tantas famílias no nosso mundo. A cada dia mais e mais pessoas são postas na rua, mais e mais empresas declaram falância ou cortam nos custos para a evitarem. Ainda ontem o mundo declarou mais de 80 milhoes de desempregados só no próprio dia. Eu pergunto, onde irá isto parar?
Em portugal, a oposição já pede a nacionalização de empresas tal como a Quimonda. A Aerosoles está prestes a fechar...pondo de parte todas as outras que se encontram no mesmo estado ou em estado pior. E o estado? recusa uma mera proposta das PMEs de pagar os juros faseadamente para que não tenham de despedir mais empregados... Como poderemos nós subsistir??

João Simas disse...

O desemprgo existe na maior parte dos países. Portugal até nem tem sido dos piores, comparado com a Espanha, por exemplo. O que nos leva para outro problema: que tipo de emprego? Até que ponto vale a pena empregos que só utilizam mão-de-obra barata e sem formação?
E o que é, e o que faz um desempregado? Para além de receber menos (na Europa ainda há subsídios de desemprego, noutros países não há ou são ínfimos), o desempregado pode sentir-se um inútil, pode deixar de ter um projecto de vida, perder a face na família e para com os amigos ...