quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A saúde... ou a falta dela.

Falamos muito na educação e no eu ministério, mas é importante dar algumas criticas, também ao ministério da saúde.
Por expriencia propria, falo da "boa" organização do Hospital do Espirito Santo.
Passando pela falta de almofadas para os doentes e pela péssima organização das entradas e saídas das visitas, chegamos a um problema ainda mais grave.
Uma doente operada á visicula com anestecia geral, é lhe dada alta nem 24 horas depois, será isto justo? Apesar da pessoa se queixar de tonturas e dores no corpo, é mandada embora.
A todos estes problemas, a ministra da saúde dá a culpa aos administradores dos hospitais, mas não é o proprio ministério que nomeia esses administradores?
Na minha opinião a escolha destes administradores ou gestores devia ser feita de maneira cuidada e nunca á toa, muitas vezes por prótotipos de médicos.
Para finalizar, falo da entrevista que Ana Jorge deu á Lusa, onde chamou mercenários aos médicos, agora pergunto eu, serão os médicos os únicos mercenários?
Bravo Srª Ministra.

4 comentários:

Ana Filipa Pereira disse...

A senhora ministra Ana Jorge é mais um dos membros do governo que precisa de por a mão na consciência. Chamar mercenários aos médicos? Se calhar o caminho não será bem este... Acho eu que antes de insinuar que os médicos não passam de uns "preguiçosos" e de lhes atribuir as culpas pela falta de organização e até trabalho (feito) deveria pensar em melhorar todo o sistema de saúde. Quantos estudantes tentam formar-se em medicina e não conseguem pela falta de vagas? Quantos são os médicos que FOGEM dos hospitais públicos para os privados? Porquê tanta admiração com as horas de espera intermináveis nas urgências dos hospitais quando se fecharam centros de saúde e especialidades por todo o país? São coisas difíceis de perceber para qualquer português, penso eu! Pelo menos para mim são. Os problemas existentes hoje em dia na saúde não se resolvem com "bitates" da senhora ministra para cima dos médicos. Resolvem-se com organização, gestão e mais profissionais nos hospitais desde médicos a voluntários. Todas estas pessoas são importantes ao cumprirem as suas funções. Só não faz falta quem muito fala e pouco faz!

João Simas disse...

Tenho dúvidas se a ministra culpou todos os administradores e chamou mercenários a todos os médicos.
No entanto, seria de equacionar qual (ou quais) as melhores formas de administrar os hospitais. E, antes de pensar na gestão a curto prazo, saber qual é a finalidade do Serviço Nacional de Saúde.

João Simas disse...

Outro problema referido no comentário da Ana Filipa é o do número insuficiente de médicos, isto é, durante muitos anos não se formaram médicos para as necessidades actuais do Serviço Nacional de Saúde. Tendo em conta que há uma geração de médicos a reformar-se, o sistema ou vai importar médicos (o que já se faz em relação a Espanha ou Uruguai)ou, na pior das hipóteses, deixa de prestar serviços.

inescalisto disse...

Um doente deve ter alta hospitalar assim que a sua situação fique estabilizada pois o hospital é um meio propicio a infecções, estando a pessoa de certo modo debilitada fará melhor a sua reabilitação no domicilio se a sua situação o permitir. Por outro lado pela falta de camas que há sempre nos hospitais a alta em tempo certo permite uma maior mobilização de doentes permitindo diminuir as listas de espera.