Portugal aderiu à separação dos poderes pela primeira vez na instauração da Primeira República a 5 de Outubro para beneficio da nova forma de governação e após a ditadura de António de Oliveira Salazar.
A separação de poderes contribuiu para o desenvolvimento de instituições responsáveis pelo funcionamento do Estado.
Conflitos atuais causados por diferenças religiosas:
1- Afeganistão (fundamentalistas radicais Muçulmanos e não-Muçulmanos)
2- Nigéria (Cristãos VS Muçulmanos)
3- Iraque (Xiitas VS Sunitas)
4- Israel (Judeus VS Muçulmanos)
5- Sudão (Muçulmanos VS Não-Muçulmanos)
6- Tailândia (Budistas VS Muçulmanos)
7- Tibete (Partido Comunista da China VS Budistas)
A meu ver, eu concordo plenamente com a separação entre o Estado e Igreja. Concordo porque eu sou ateia, logo não encontro objetivo nenhum em a Igreja interferir na governação do Estado e obrigar a sua população a seguir apenas uma ideologia religiosa. Tanto um judeu como um indiano, ou outro tipo de crente, deve ter a liberdade de praticar a sua religião publicamente. Tal como um ateu tem o seu direito de não praticar qualquer religião mesmo que não demonstre publicamente a sua falta de crença. O facto de um Estado ser laico defende a tolerância religiosa logo ninguém é obrigado, como já referi anteriormente, a praticar apenas uma religião, normalmente sendo a religião católica. Hoje em dia existe guerras e mais guerras tudo por causa de religiões e questões políticas. Tudo isto porque as pessoas hoje em dia têm ideiais diferentes. Dizemos que os tempos fascistas acabaram mas vendo o fundo da panorama do século XXI não é bem assim. Não temos liberdade de pensamento, por exemplo, um judeu não pode ter um debate saudável com um católico. As nossas diferencias religiosas impedem-nos de formarmos amigos dentro de outros círculos, tal como as diferentes pessoas com as suas diferentes ideologias políticas.
Em suma, um Estado é melhor sem a interferência da Igreja e com a defesa da tolerência religiosa (teorizada pela primeira vez pelo filósofo iluminista Voltaire)
4 comentários:
Não podia estar mais de acordo, Mónica. A verdade é que no Mundo onde vivemos, dominado por regimes democráticos, todos os cidadãos têm o direito de escolherem e professarem a religião que se adequa aos seus princípios.
Eu sou católica e acho que assim como eu posso professar a minha religião, os que pratiquem outra possam também professá-la e nada me impede, como bem dizes, de criar amizades com essas pessoas, mas parece que não é possível... Mas eu acredito porque creio que a maioria das religiões pratiquem, a tolerância, apesar da imensidão de conflitos infelizes, que existem e que bem referes... E com que razão?
O facto de não professares qualquer religião, não me leva a deixar de falar contigo, muito pelo contrário, pode até levar a um debate saudável com fundamentos de parte a parte e sem qualquer intenção de ou “cristianizar” ou de ridicularizar... E isto funciona não só para a religião, como também para a questão política.
É um tema que, por pouco importante que para muitos possa parecer, fizeste bem em lembrar porque um relatório recente de uma fundação Ajuda à Igreja que Sofre, demonstra que a liberdade religiosa tem vindo a perder importância e mais grave a “esquecer-se”.
Apesar de ser cristã praticante, concordo plenamente com o teu texto. Não podemos esquecer-nos que as crenças e os sentimentos devem ficar um pouco aparte do trabalho e das decisões que se tomam em conjunto, para que possa haver uma socialização saudável entre os indivíduos.
As crenças, os valores e o modo como cada um lida com os acontecimentos são escolhas independentes.
É um tema antigo e atual. em Portugal já houve grandes conflitos por causa das religiões, isto é, por causa do que os homens entendem como religiões. No atual regime democrático em portugal, não sepôs esse problema,embora houvesse aqui e ali alguns afloramentos. Mas por esse mundo forma continuam intolerâncias e fanatismo. Na europa a separação do Estado e das Igrejas não é igual em todo o lado. Por exemplo, a França mantém um estado totalmente laico, O Reino Unido tem como figura tutelar a Rainha, na Grécia, por definição, o cidadão pertence à Igreja Ortodoxa, há países que têm concordatas com a Igreja Católica como Portugal ou a Bélgica ... A Turquia é um estado laico mas tem um governo de cariz muçulmano. Há estados muçulmanos, onde não se distingue o poder político do poder religioso, mas uns sõa tolerantes em relação às minorias religiosas, como o Sultanato de Omã, outros são intransigentes, como a Arábia Saudita. Ainda há pouco conviviam cristãos e muçulmanos e judeus em países como o Iraque, Síria ou Egipto.
Tenho por aqui uma tecla que não funciona bem. por isso não se admirem de ver algumas palavras em minúsculas que deveriam ser em maiúsculas. Não consigo editar.
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