sexta-feira, 13 de março de 2015

O Estado Islâmico

No dia 21 de Fevereiro de 2015 cerca de 132 combatentes do Estado Islâmico foram mortos em confrontos com uma milícia curda apoiada por ataques aéreos de forças norte-americanas na província de Hasaka, no nordeste da Síria, afirmou um grupo que monitora o conflito.
O nordeste da Síria é importante estrategicamente no combate contra o Estado Islâmico porque faz fronteira com o território controlado pelo grupo no Iraque.
Inúmeros seguidores de Cristo estão a ser perseguidos e os temores a respeito das dezenas de cristãos sequestrados pelo grupo radical, que recentemente decapitou 21 cristãos, aumentaram.
Pelo menos 90 cristãos assírios foram levados de vilarejos na província de Hasaka num sequestro em massa, que coincidiu com a ofensiva na mesma região realizada por forças curdas apoiadas por ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora o conflito.
Há cerca de um mês foi divulgado um vídeo que mostrava militantes a decapitar 21 egípcios cristãos coptas na Líbia.
  Segundo Rami Abdulrahman “Eles querem-se mostrar poderosos, usando a questão religiosa, em um momento no qual estão sendo atingidos com força”.
Dezenas de milhares de assírios foram obrigados a fugir por causa da perseguição movida pelos jihadistas, que ameaçam de morte quem não se converter ao Islão ou se recusar a pagar um imposto.
Há cerca de 3,4 milhões de assírios em todo o mundo. A maioria - 1,5 milhões - vive no Iraque. A segunda maior comunidade está instalada na Síria e conta com 700 mil elementos.

Na minha opinião estes atos violentos e mortíferos dos Jihadistas vão contra os direitos humanos em várias vertentes. Uma delas é a liberdade de expressarmos a nossa religião e a nossa fé. Eles querem obrigar os indivíduos a renunciar a algo que eles acreditam e caso não renunciem, são mortos. Crianças vivem em ambientes de guerra e nunca sabem quando essa “tortura” vai acabar, tudo por causa de pessoas que usam o nome de Deus em vão e tornam-se religiosos fanáticos.

5 comentários:

Unknown disse...

Concordo com a tua opinião em relação ao fanatismo exuberado, porém tenho de acrescentar um ponto fulcral em relação ao direito à liberdade de expressão de cada individuo. Nenhum de nós tem o direito de interferir nas decisões "radicais" deles, não me refiro aos assassinatos cometidos recentemente, mas sim a forma quase absurda de fé e da sua propagação. Eles só matam porque foram convencidos disso, então seria conveniente achar a pessoa ou as pessoas por detrás disso e resolver a situação de uma vez. Posto isso, eu não concordo com a forma de ação deles, muito pelo contrário mas não nós podemos esquecer que durante séculos houve em Portugal a Inquisição (um tema que pouca gente têm coragem de abordar). Como nós temos ou não as nossas crenças eles têm as deles e deveríamos tolerar-nos. Porém é complicado para eles que tem uma "visão restrita" do mundo, assim dizendo, compreender que não passam de um fantoche à receber ordem de um superior e não de um "ser" divino.

Unknown disse...

Concordo contigo e está um artigo bastante interessante. Acho que estão a utilizar a palavra de Deus em vão, e estão a desculpar todos os seus atos, com a religião mas a religião não manda fazer a guerra. A religião supostamente é paz, mas pessoas fanáticas e que supostamente são a encarnação do seu Deus, conseguem mudar o "jogo" todo, e fazer com que haja este mundo, cheio de barbaridades e com uma fé, em alguém que me questiono se existe e o que pensará com tudo o que se está a passar. É triste ver pessoas a morrerem, sem ter culpa de nada. É triste, por vermos pessoas religiosas a ter que fugir da própria terra, para sobreviverem. Onde estão os direitos humanos nesses momentos?

Unknown disse...

Concordo contigo e está um artigo bastante interessante. Acho que estão a utilizar a palavra de Deus em vão, e estão a desculpar todos os seus atos, com a religião mas a religião não manda fazer a guerra. A religião supostamente é paz, mas pessoas fanáticas e que supostamente são a encarnação do seu Deus, conseguem mudar o "jogo" todo, e fazer com que haja este mundo, cheio de barbaridades e com uma fé, em alguém que me questiono se existe e o que pensará com tudo o que se está a passar. É triste ver pessoas a morrerem, sem ter culpa de nada. É triste, por vermos pessoas religiosas a ter que fugir da própria terra, para sobreviverem. Onde estão os direitos humanos nesses momentos?

Unknown disse...

Concordo com a tua opinião em relação ao fanatismo excessivo, a meu ver cada um tem o direito de defender aquilo em que acredita como quiser, desde que não seja radical ao ponto de matar tal como este "loucos" o fazem, a meu ver algo tem de ser feito urgentemente para que actos bárbaros como os que temos assistido, pois muitas vidas estao em "jogo"

João Simas disse...

Há quem fale em relativismo cultural, mas o que está em causa são direitos essenciais da Humanidade. Não há desculpas para o que se está a fazer, como não poderia haver com o que se passou noutros regimes como o nazismo. Evidentemente que houve noutros tempos perseguições religiosas e atrocidades como no tempo da Inquisição, mas a humanidade deveria ter aprendido a nunca mais fazer o mesmo. Na Síria e no Iraque durante muitos séculos e até há pouco tempo, conviviam religiões diferentes sem grandes problemas. Há lugares de culto, e rituais até, que são comuns a muçulmanos e cristãos. A maioria dos muçulmanos não concorda com estes massacres e violações. Este problema não é deles; é de todos nós.