domingo, 2 de outubro de 2011

Wangari Maathai, Nobel da Paz de 2004


Wangari Maathai, Nobel da Paz em 2004 pelo seu trabalho em nome do desenvolvimento sustentável, paz e democracia. Morreu domingo passado (25/09/11) aos 71 anos com cancro.
Porquê o interesse por esta personalidade?
Wangari Muta Maathai sobressaiu ainda na década de 70 através do combate ecológico no seu país. O seu trabalho foi, contudo, reconhecido em 2004 quando a Academia Nobel resolveu distingui-la pela sua “abordagem holística para o desenvolvimento duradouro, que reúne a democracia, os direitos humanos e em particular os da mulher”.


A queniana, divorciada e mãe de três filhos, foi sempre descrita como tendo uma personalidade muito forte e uma grande energia, o que lhe possibilitou ser pioneira em África na luta pelo Ambiente, pelos direitos humanos e pela liberdade política. Esta bióloga de formação, foi a primeira mulher da África Central a obter o grau de doutoramento.
Maathai chefiou, ainda, a Cruz Vermelha queniana nos anos 70 e entregou-se igualmente a combater o regime autoritário do presidente do Quénia naquela época, um percurso que fez com que tivesse tido vários episódios com as forças de segurança e algumas passagens pela prisão.
Espero que fique lembrada sempre com uma pessoa cheia de princípios e de força, também que acima de tudo inspire muita gente. E assim, porque são estas pessoas que fazem do nosso mundo um mundo mais justo e bonito, não podem ser esquecidas.
Aqui fica uma lembrança de um exemplar Nobel da Paz.

2 comentários:

João Simas disse...

É bom lembrar que há "outros mundos além dos países ricos ou daqueles em que funciona a democracia, pelo menos formalmente.

Inês Rosa disse...

Sim e realmente se reflectirmos um pouco sobre isto são muitas vezes os países ricos a necessitarem dos pobres e não(propriamente) ao contrario. Por isso para mim, deve dar-se a conhecer não só o mundo dos povos que ''comandam'' mas também aqueles que são ''comandados''.