domingo, 16 de outubro de 2011

Portugal na UE: vantagens e disvantagens













Dia 1 de Janeiro de 1986, Portugal junto com Espanha adere à União Europeia. Sendo um acontecimento marcante e com grande influência política económica e social para o nosso país, ainda hoje é discutido.


Se sim ou não? Porquê?Quais as vantagens? Quais disvantagens?







Com a adesão à União Europeia, Portugal viu-se obrigado a realizar um conjunto de reformas a diversos níveis para estar de acordo com o conjunto de exigências fundamentais para poder integrar o grupo de Estados Membros, reformas que promoviam uma melhor organização da administração pública portuguesa, melhores serviços, maior crescimento económico, maior acesso à educação, entre outros.


Mas por outro lado a adesão à UE, e a substituição da nossa moeda nacional pelo euro, Portugal perdeu importantes instrumentos de política macroeconómica que passaram para a competência da Comissão Europeia. Assim, Portugal deixou de poder fixar livremente o défice orçamental adequado ao desenvolvimento do nosso país, que passou para a UE. O mesmo sucede em relação aos investimentos, nomeadamente os maiores, que passaram a ser condicionados pelo cofinanciamento comunitário. O que deixou Portugal indefeso perante situações de grave crise económica e social como é aquela que enfrenta actualmente. Outra disvantagem, devido à substituição da moeda nacional pelo Euro, é a incapacidade de desvalorizar a moeda que é um instrumento essencial em tempos de crise, pois desvalorizaria as importações, valorizaria as exportações e baixava os preços aumentando assim o poder de compra e consequentemente o consumo.



Como podem constatar é um assunto com diversos pontos positivos e negativos, como já referi, o que não me levou a nenhuma conclusão concrecta, o que me levou a perceber o porquê deste tema ser tão discutido.


Decidi publicar acerca deste tema pois sempre me questionei se a adesão terá sido realmente vantagosa ou não. E até gostaria de discutir este assunto nalguma das aulas se fosse possível.

Sebastião Perdigão

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