Como é do conhecimento público, geralmente divulgado por meios da comunicação social, o desemprego em Portugal está a atingir proporções incontroláveis e inaceitáveis.
Esta situação atinge desde os operários fabris, professores, recém-licenciados, trabalhadores de meia-idade, tanto o sector privado como o publico são afectados, e chegamos mesmo ao cúmulo de “despedir” mulheres grávidas no nosso país. E qual a resposta do nosso Governo aos apelos dos nossos trabalhadores? O silêncio, nada mais inconveniente e doloroso silêncio.
São 500 mil, não são mil nem dois mil, são 500 mil desempregados, a quem o Estado continua a ceder subsídios de desemprego, ignorando, ou parecendo ignorar, a necessidade de criar e inovar postos de trabalho.
Antes das eleições legislativas, o actual Primeiro-ministro, Eng. José Sócrates, garantiu aos Portugueses a forte aposta governamental na tecnologia e inovação no nosso quotidiano. Todavia, em que medida esta promessa serve de reforço a esta situação? Podemos tirar algumas conclusões, olhando para os 500 mil que se agrupam nas manifestações, contra encerramentos de indústrias têxteis e outras, exigindo indemnizações ou exigindo mesmo os seus salários em atraso.
Martin Luther King disse ‘ I have a dream…’ – será que em cada um dos Portugueses também há? Será que Portugal ainda tem sonhos?
Todos nós queremos um Portugal melhor e internacionalmente reconhecido, mas não podemos ficar eternamente à espera que o nosso Governo se debruce sobre este grave problema.
Os Portugueses vão continuar a fazer “bolinhas” à volta dos anúncios nos jornais, a marcar entrevistas, e a escutar um “ NÃO!” pelo telemóvel.
Só continuaremos a alimentar ilusões…
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
A questão da Religiosidade
Sinto que alguns temas ainda são pouco abordados, não quero entrar em campos morais, pois cada um sabe da sua fé e das suas crenças, mas como já verifiquei, a religião nos nossos tempos é um TABU.
Basta ouvir as afirmações do nosso cardeal à dias, que o casamento com um muçulmano é "um cargo de trabalhos"! Quantas e quantas raparigas deste país (não é preciso arranjar exemplos mais longínquos) que ao ouvirem tais declarações acreditam nelas e as seguem como se na Bíblia lá estivessem escritas. Pois então, parte daí toda uma mentalidade.
Falo por mim, que sendo católica tenho vindo a sofrer alterações na minha maneira de ver a religião.
A pergunta que persiste a existir em mim é "afinal qual será o papel da mulher na igreja?" sinto que ao longo dos séculos o papel do elo mais forte da religião foi menosprezada por uma instituição gerida pela mentalidade masculina da "era medieval".
Não me vou alongar muito mais na reflexão, até porque este é um assunto delicado para se tratar num blog, mas fica aqui expressa a minha vontade. Gostaria que algumas questões fossem resolvidas em sociedade a níveis mundiais, sem censuras.
Basta ouvir as afirmações do nosso cardeal à dias, que o casamento com um muçulmano é "um cargo de trabalhos"! Quantas e quantas raparigas deste país (não é preciso arranjar exemplos mais longínquos) que ao ouvirem tais declarações acreditam nelas e as seguem como se na Bíblia lá estivessem escritas. Pois então, parte daí toda uma mentalidade.
Falo por mim, que sendo católica tenho vindo a sofrer alterações na minha maneira de ver a religião.
A pergunta que persiste a existir em mim é "afinal qual será o papel da mulher na igreja?" sinto que ao longo dos séculos o papel do elo mais forte da religião foi menosprezada por uma instituição gerida pela mentalidade masculina da "era medieval".
Não me vou alongar muito mais na reflexão, até porque este é um assunto delicado para se tratar num blog, mas fica aqui expressa a minha vontade. Gostaria que algumas questões fossem resolvidas em sociedade a níveis mundiais, sem censuras.
Também temos que criticar
Dizem por aí "experts" na matéria que "nuestros hermanos" estão muito mais evoluídos que nós, que o nosso pequeno Portugal.
Pois bem, venho então por este meio relatar o oposto a tal afirmação.
Há poucos dias tive necessidade de recorrer das estradas espanholas para fazer o meu regresso a casa nestas férias últimas de Carnaval e, qual foi o meu espanto e de todo o resto da minha família quando no total de 300 km de auto-estrada não se encontrou uma única estação de serviço. Num país que se diz evoluído é inadmissível fazerem-se tantos quilómetros sem um posto de abastecimento para os carros à beira de estrada. Por necessidade tivemos que virar num dos ramais de acesso da auto-estrada, como também nas estradas nacionais, para uma daquelas casas de pasto típicas espanholas, mas nem essas se encontravam facilmente, apenas dentro das pequenas aldeias envolventes havia tais serviços.
Sem sucesso, fizemos de Sevilha a Badajoz uma viagem sem meio de abastecimento próprio ou do veículo. Para além de que era dia de feriado e às dez da noite fomos obrigados a parar em Badajoz para jantar no MacDonalds visto que nada se encontrava aberto.
Por isso digo que por mais bem colocados que estejam nos rankings europeus, os nossos vizinhos também têm os seus defeitos!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Negligência médica?
No passado dia 16, uma mulher com 61 anos faleceu cinco minutos após lhe ter sido dada alta.
O diagnóstico foi uma infecção urinária, mas os sintomas da senhora eram dores no peito, no braço e vomitava bastante. A verdade é que a senhora, residente em Sonim, foi levada pelo INEM para o hospital de Valpaços ás 16h00 e foi mandada embora do mesmo ás 19h45.
Que os nossos hospitais são o pior sector do estado, toda a gente sabe, mas que deixem pessoas doentes sair do hospital da mesma maneira, é um exagero.
Poderá ter sido apenas um erro? Poderá, ser o relatório clínico verdadeiro (onde diz, ter falecido de morte súbita?) ? Não sabemos, e o hospital acaba por rejeitar qualquer tipo de contacto.
Enquanto, os médicos continuarem a tratar os utentes que entram nas urgências como fachadas, não vamos obter resultados.
É triste, no século XXI, com estudantes de medicina que entram com 18 valores no mínimo, continuarmos a assistir a situações deste género.
Estou a falar no geral, mas os médicos não são todos iguais, aliás a grande maioria é totalmente dado á profissão, mas o resto, continua a deixar passar sintomas e continuam a morrer pessoas por negligência médica.
O diagnóstico foi uma infecção urinária, mas os sintomas da senhora eram dores no peito, no braço e vomitava bastante. A verdade é que a senhora, residente em Sonim, foi levada pelo INEM para o hospital de Valpaços ás 16h00 e foi mandada embora do mesmo ás 19h45.
Que os nossos hospitais são o pior sector do estado, toda a gente sabe, mas que deixem pessoas doentes sair do hospital da mesma maneira, é um exagero.
Poderá ter sido apenas um erro? Poderá, ser o relatório clínico verdadeiro (onde diz, ter falecido de morte súbita?) ? Não sabemos, e o hospital acaba por rejeitar qualquer tipo de contacto.
Enquanto, os médicos continuarem a tratar os utentes que entram nas urgências como fachadas, não vamos obter resultados.
É triste, no século XXI, com estudantes de medicina que entram com 18 valores no mínimo, continuarmos a assistir a situações deste género.
Estou a falar no geral, mas os médicos não são todos iguais, aliás a grande maioria é totalmente dado á profissão, mas o resto, continua a deixar passar sintomas e continuam a morrer pessoas por negligência médica.
Era uma vez.... Um homem grávida.
Desta vez venho mostrar o meu desagrado para com a noticia do “Homem Grávido”.
De todo, que não sou contra a transsexualidade, mas quando toca a contrariar no seu total os valores morais básicos, sou totalmente contra.
É absolutamente ridículo, alguém que á 10 anos decidiu transformar-se em homem, agora ter uma alegria tão grande em dar á luz.
Chegámos a um ponto, em que colocámos o nosso orgulho, a nossa forma de viver a vida e a nossa moral completamente de lado…
Não é uma questão de religiosidade nem de politica, é uma questão de exemplo para a sociedade.
Que exemplo estamos a dar, aos nossos descendentes com este género de atitudes?
Contrariamos, a ordem natural da vida, de todas as formas e feitios.
A inseminação artificial não foi feita para este género de aberrações, foi feita para casais estáveis (homens e mulheres, POR INTEIRO) para que todos tivessem oportunidade de ter filhos.
Não nos foi ensinado a todos, desde o jardim infantil que quem engravida são as mulheres? Que quem sofre as dores do parto, por mais duras que sejam são as mulheres?
A preocupação maior é, ainda, o desenvolvimento psicológico dessa criança. O que é que este pai (ou mãe?) lhe vai dizer? Irá saber explica-lhe a razão pela qual ela nasceu de maneira diferente?
A minha posição para com este assunto é de completo desagrado e de extrema repugnância.
Um dia destes vemos vacas a voar, e passarinhos a pastar nos campos….
De todo, que não sou contra a transsexualidade, mas quando toca a contrariar no seu total os valores morais básicos, sou totalmente contra.
É absolutamente ridículo, alguém que á 10 anos decidiu transformar-se em homem, agora ter uma alegria tão grande em dar á luz.
Chegámos a um ponto, em que colocámos o nosso orgulho, a nossa forma de viver a vida e a nossa moral completamente de lado…
Não é uma questão de religiosidade nem de politica, é uma questão de exemplo para a sociedade.
Que exemplo estamos a dar, aos nossos descendentes com este género de atitudes?
Contrariamos, a ordem natural da vida, de todas as formas e feitios.
A inseminação artificial não foi feita para este género de aberrações, foi feita para casais estáveis (homens e mulheres, POR INTEIRO) para que todos tivessem oportunidade de ter filhos.
Não nos foi ensinado a todos, desde o jardim infantil que quem engravida são as mulheres? Que quem sofre as dores do parto, por mais duras que sejam são as mulheres?
A preocupação maior é, ainda, o desenvolvimento psicológico dessa criança. O que é que este pai (ou mãe?) lhe vai dizer? Irá saber explica-lhe a razão pela qual ela nasceu de maneira diferente?
A minha posição para com este assunto é de completo desagrado e de extrema repugnância.
Um dia destes vemos vacas a voar, e passarinhos a pastar nos campos….
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Artigo 25º- Direito à integridade pessoal
Artigo 25.º
(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.
Apesar da constituição portuguesa, através do artigo 25º, defender o direito à integridade pessoal (física e moral) deparamo-nos ainda em pleno século XXI a grandes atrocidades à pessoa humana.
(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.
Apesar da constituição portuguesa, através do artigo 25º, defender o direito à integridade pessoal (física e moral) deparamo-nos ainda em pleno século XXI a grandes atrocidades à pessoa humana.
A violação deste direito apresenta-se das mais diversas formas desde maus tratos infantis, violência doméstica, abusos sexuais, atentados, maus tratos a idosos, etc…
Ao reflectirmos sobre este fenómeno é deveras preocupante como num Estado Democrático de Direito em que todos os cidadãos nascem livres e com os mesmo direitos se verifique a prática de qualquer acto que provoque de alguma maneira sofrimento físico ou mental que degrada e funcionaliza a pessoa, convertendo-a em simples instrumento ou objecto de sadismo. Estes atentados à dignidade da pessoa humana podem ser praticados pela população civil como pelos próprios agentes de autoridade que deveriam ser os primeiros a preservar os direitos individuais de cada cidadão. Temos como exemplo uma notícia dada pela LUSA:
“Direitos Humanos: Abusos das forças de segurança e condições nas cadeias em Portugal na mira dos EUA
“Direitos Humanos: Abusos das forças de segurança e condições nas cadeias em Portugal na mira dos EUA
Abusos da polícia, más condições nas cadeias, violência contra mulheres e crianças continuam a ser principais problemas de Direitos Humanos em Portugal.” (LUSA, 25 de Fevereiro de 2009)
"Tejo: Quercus contesta componente rodoviária da terceira ponte "
“Quercus anuncia que vai apresentar queixa à Comissão Europeia devido à decisão de se avançar com a Terceira Travessia sobre o Tejo e critica o Governo por "insistir num erro" ao estimular a entrada de carros em Lisboa.
A Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada, hoje emitida pelo Ministério do Ambiente, dá "luz verde" ao projecto, mas os ambientalistas não poupam críticas à decisão que "implica o incumprimento de legislação comunitária".
A Quercus alega que ao incluir uma componente rodoviária, a Terceira Travessia vai violar as regras comunitárias a nível do ruído e qualidade do ar e põe em causa os objectivos de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
"Ao decidir incluir a componente rodoviária o Governo demonstra uma total incoerência e falta de visão estratégica, agindo de forma desconcertada em termos de políticas públicas", questionam os ambientalistas em comunicado, acrescentando que a aposta na rodovia é "um investimento público mal pensado".
A associação ecologista contesta a abertura em simultâneo da componente ferroviária e rodoviária, que considera não estimular o uso dos transportes públicos e colocar em risco a viabilidade da exploração da ferrovia e de outros modos de transportes colectivo, como a ligação fluvial ao Barreiro.
Por outro lado, os ambientalistas questionam uma decisão que parece "tomada à partida", já que o Estudo de Impacte Ambiental não contempla sequer alternativas, e apontam um "acumular de processos de avaliação de impacte ambiental que não respeitam os objectivos da legislação que os enquadra (com particular destaque para os associados a grandes obras públicas)".
A Quercus defende que a Terceira Travessia, que ligará Chelas (Lisboa) ao Barreiro, deve ser construída de forma faseada e dando prioridade à componente ferroviária, admitindo o acesso rodoviário apenas a partir de 2018.”
IN EXPRESSO, LUSA
Desta vez estou um pouco baralhada. Não sei se hei-de ficar do lado do partido ambientalista ou se hei-de pensar que desta vez o nosso governo teve uma boa ideia.
Apesar de saber que no momento (económico) em que o nosso país está as melhores soluções passam pela dinamização da economia, e este projecto pode ajudar na sua dinamização, penso também que este não é o género de solução que o país (cidadãos) quer que o governo lhe traga. Mais, a construção desta ponte pode ser um pequeno arranque para a solução dos nossos problemas, problemas estes urgentes de resolver, mas a construção de uma ponde demoraria uns 4 anos não? Logo, pegando aqui, não é uma solução rápida que é o que se quer na resolução de um problema urgente…
Concordo um pouco com a Quercus quando se diz que a construção desta ponte com a vertente rodoviária não estimula o uso de transportes públicos (como é o caso da própria componente rodoviária da ponte e da ligação fluvial ao Barreiro) mas penso que se este é um dos grandes entraves, postos pela Quercus, acho também que esta associação devia exigir sim mais do governo para a elaboração de mais projectos que visem o “desenvolvimento” da protecção do ambiente ,como por exemplo, a maior utilização das energias renováveis e a maior sensibilização da sociedade para este problema , também muito importante, e formas de ela própria dar a sua ajuda para o resolver.
Talvez desta vez a ideia do governo não tenha sido assim tão mal pensada e talvez a Quercus e o país se tenham precipitado de mais em relação à boa intenção do governo.
A Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada, hoje emitida pelo Ministério do Ambiente, dá "luz verde" ao projecto, mas os ambientalistas não poupam críticas à decisão que "implica o incumprimento de legislação comunitária".
A Quercus alega que ao incluir uma componente rodoviária, a Terceira Travessia vai violar as regras comunitárias a nível do ruído e qualidade do ar e põe em causa os objectivos de redução de emissões de gases com efeito de estufa.
"Ao decidir incluir a componente rodoviária o Governo demonstra uma total incoerência e falta de visão estratégica, agindo de forma desconcertada em termos de políticas públicas", questionam os ambientalistas em comunicado, acrescentando que a aposta na rodovia é "um investimento público mal pensado".
A associação ecologista contesta a abertura em simultâneo da componente ferroviária e rodoviária, que considera não estimular o uso dos transportes públicos e colocar em risco a viabilidade da exploração da ferrovia e de outros modos de transportes colectivo, como a ligação fluvial ao Barreiro.
Por outro lado, os ambientalistas questionam uma decisão que parece "tomada à partida", já que o Estudo de Impacte Ambiental não contempla sequer alternativas, e apontam um "acumular de processos de avaliação de impacte ambiental que não respeitam os objectivos da legislação que os enquadra (com particular destaque para os associados a grandes obras públicas)".
A Quercus defende que a Terceira Travessia, que ligará Chelas (Lisboa) ao Barreiro, deve ser construída de forma faseada e dando prioridade à componente ferroviária, admitindo o acesso rodoviário apenas a partir de 2018.”
IN EXPRESSO, LUSA
Desta vez estou um pouco baralhada. Não sei se hei-de ficar do lado do partido ambientalista ou se hei-de pensar que desta vez o nosso governo teve uma boa ideia.
Apesar de saber que no momento (económico) em que o nosso país está as melhores soluções passam pela dinamização da economia, e este projecto pode ajudar na sua dinamização, penso também que este não é o género de solução que o país (cidadãos) quer que o governo lhe traga. Mais, a construção desta ponte pode ser um pequeno arranque para a solução dos nossos problemas, problemas estes urgentes de resolver, mas a construção de uma ponde demoraria uns 4 anos não? Logo, pegando aqui, não é uma solução rápida que é o que se quer na resolução de um problema urgente…
Concordo um pouco com a Quercus quando se diz que a construção desta ponte com a vertente rodoviária não estimula o uso de transportes públicos (como é o caso da própria componente rodoviária da ponte e da ligação fluvial ao Barreiro) mas penso que se este é um dos grandes entraves, postos pela Quercus, acho também que esta associação devia exigir sim mais do governo para a elaboração de mais projectos que visem o “desenvolvimento” da protecção do ambiente ,como por exemplo, a maior utilização das energias renováveis e a maior sensibilização da sociedade para este problema , também muito importante, e formas de ela própria dar a sua ajuda para o resolver.
Talvez desta vez a ideia do governo não tenha sido assim tão mal pensada e talvez a Quercus e o país se tenham precipitado de mais em relação à boa intenção do governo.
Adopção de crianças por homossexuais
Hoje em dia uma das grandes questões que têm sido faladas é se os homossexuais podem ou não adoptar crianças. As respostas são variadas e as opiniões divergem nos mais variados sentidos. Eu sou da opinião que não deveriam poder. Concordo que se queiram casar, pois cada um tem a sua convicção e a liberdade de escolher o parceiro sexual que desejar. Quanto à adopção, não estou muito de acordo. Para o crescimento saudável de uma criança é importante a referência masculina e outra feminina, dados pelo pai e pela mãe. Com isto não quero dizer que o casal homossexual não fosse capaz de educar e amar condignamente o filho adoptado e que correr este risco poderá ser muito menos perigoso para o desenvolvimento integral da criança do que mantê-la integrada em famílias profundamente disfuncionais ou institucionalizadas anos e anos a fio. Mas se a criança for muito pequena também não consegue compreender o porquê dos seus pais serem diferentes dos outros. Mesmo no convívio com outras crianças poderá ser alvo de discriminação por estar inserida num contexto familiar com características diferentes, podendo levar a algum distúrbio psicológico.
COMENTÁRIO À POLÍTICA DE SAÚDE DO GOVERNO
Analisando as reformas e as estratégias adoptadas pela política de saúde deste Governo, penso que seja um programa a continuar e a optimizar, com vista a melhorar a qualidade do serviço de saúde, a minimizar custos e adequar recursos.
Os Cuidados de Saúde Primários (CSP), são o pilar de todo o Sistema Nacional de Saúde. A promoção da saúde e a prevenção da doença, beneficia toda a população, diminuiu os recursos a cuidados hospitalares e reduz os custos. Estes cuidados são centralizados no doente/família e constituem o centro do sistema de saúde.
Os CSP, através das unidades de saúde familiar (USF), proporcionam o primeiro contacto da pessoa/família e comunidade com a assistência de saúde, encontrando-se sempre próximo das populações, constituindo a principal referência dum processo de saúde global, contínuo e permanente, possibilitando ainda a articulação com outras instituições de saúde. Desenvolvem actividades na vertente da promoção e prevenção, assim como de reabilitação e integração do doente/família na comunidade, após um período de doença.
Os Cuidados de Saúde primários, deverão ser a porta de entrada dos cidadãos nos serviços de saúde. De realçar a importância da Consulta aberta para situações agudas não urgentes e não programadas junto da comunidade, permitindo o tratamento imediato ou o reencaminhamento para cuidados mais especializados se necessário.
A população não está desperta para os recursos de saúde existentes e pode não saber distinguir o verdadeiro conceito de urgência/emergência. Poderá não estar informada que se recorrer a uma consulta aberta numa USF, será atendida, também, por um profissional especializado que a reencaminhará para outra especialidade se necessário, evitando demoras inúteis se, ao contrário, tivesse recorrido a uma urgência hospitalar, por vezes mais longe da sua área de residência.
Os Cuidados de Saúde Primários (CSP), são o pilar de todo o Sistema Nacional de Saúde. A promoção da saúde e a prevenção da doença, beneficia toda a população, diminuiu os recursos a cuidados hospitalares e reduz os custos. Estes cuidados são centralizados no doente/família e constituem o centro do sistema de saúde.
Os CSP, através das unidades de saúde familiar (USF), proporcionam o primeiro contacto da pessoa/família e comunidade com a assistência de saúde, encontrando-se sempre próximo das populações, constituindo a principal referência dum processo de saúde global, contínuo e permanente, possibilitando ainda a articulação com outras instituições de saúde. Desenvolvem actividades na vertente da promoção e prevenção, assim como de reabilitação e integração do doente/família na comunidade, após um período de doença.
Os Cuidados de Saúde primários, deverão ser a porta de entrada dos cidadãos nos serviços de saúde. De realçar a importância da Consulta aberta para situações agudas não urgentes e não programadas junto da comunidade, permitindo o tratamento imediato ou o reencaminhamento para cuidados mais especializados se necessário.
A população não está desperta para os recursos de saúde existentes e pode não saber distinguir o verdadeiro conceito de urgência/emergência. Poderá não estar informada que se recorrer a uma consulta aberta numa USF, será atendida, também, por um profissional especializado que a reencaminhará para outra especialidade se necessário, evitando demoras inúteis se, ao contrário, tivesse recorrido a uma urgência hospitalar, por vezes mais longe da sua área de residência.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Artigo 65.º (Habitação e urbanismo)
Artigo 65.º Habitação e urbanismo
1.Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
Não é preciso procurar muito para encontrar pessoas sem-abrigo a mendigar e a dormir na rua ou em “barracas”.
É impressionante o modo de vida destas pessoas e as necessidades que passam. A maior parte dorme na rua ao frio e alimenta-se dos desperdícios e sobras das nossas casas. Aproveitam qualquer coisa que deitemos fora, achando que está velha ou estragada - seja uma peça de roupa, um móvel, uma cadeira, qualquer coisa - para tornar a sua vida um pouco mais confortável e menos só. Alguns até constroem uma espécie de “tenda” ou “barraca” para ao menos se abrigarem do frio, mas até isso lhes é negado quando as autoridades deitam a baixo esses seus “lares improvisados” por estarem a ocupar a propriedade de outrem.
Há pessoas que são da opinião que estes sem-abrigo só vivem em condições precárias, porque querem pois não procuram um emprego nem ajuda. No entanto, não me parece que alguém goste ou queira viver em tais condições. Acredito que todos eles gostariam de ter um emprego e uma casa “a sério”, e até uma família… mas se pensarmos bem, quem é que dará emprego a um sem-abrigo sem qualquer tipo de ajuda social, quem é que alugará uma casa ou qual banco concederá um crédito à habitação a um sem-abrigo? Até parece anedota… Quanto às ajudas sociais são poucas ou nenhumas, visto que se tratam de instituições sem fins lucrativos que dependem de subsídios e donativos, não podendo assim, chegar a todos aqueles que necessitam de ajuda.
Perante este artigo não podemos só pensar nos sem-abrigo, temos igualmente de pensar naqueles cuja habitação não tem as mínimas “condições de higiene e conforto” e espaço para toda a família que nela reside, pois não serve de nada ter uma casa com um buraco no tecto por onde entra frio e chuva, onde não há nenhuma infra-estrutura básica (como se passa em 9,1% dos alojamentos familiares) e onde não há espaço para todos os membros da família (como se passa em 15,9% dos alojamentos familiares). Como é difícil para maioria destas pessoas comprar uma nova habitação ou pagar a alguém que lha conserve a nível funcional, existem programas de realojamento de famílias, a nível nacional, e programas de conservação das habitações, a nível municipal. Mas, igualmente estes programas de ajuda social não conseguem atender a todos aqueles que necessitam desses serviços gratuitos, então, a estas pessoas apenas lhe resta esperar que “a sorte lhes bata a porta”.
São pessoas “esquecidas” pela sociedade que, afinal, têm tantos direitos e deveres como qualquer outra pessoa.
1.Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
Não é preciso procurar muito para encontrar pessoas sem-abrigo a mendigar e a dormir na rua ou em “barracas”.
É impressionante o modo de vida destas pessoas e as necessidades que passam. A maior parte dorme na rua ao frio e alimenta-se dos desperdícios e sobras das nossas casas. Aproveitam qualquer coisa que deitemos fora, achando que está velha ou estragada - seja uma peça de roupa, um móvel, uma cadeira, qualquer coisa - para tornar a sua vida um pouco mais confortável e menos só. Alguns até constroem uma espécie de “tenda” ou “barraca” para ao menos se abrigarem do frio, mas até isso lhes é negado quando as autoridades deitam a baixo esses seus “lares improvisados” por estarem a ocupar a propriedade de outrem.
Há pessoas que são da opinião que estes sem-abrigo só vivem em condições precárias, porque querem pois não procuram um emprego nem ajuda. No entanto, não me parece que alguém goste ou queira viver em tais condições. Acredito que todos eles gostariam de ter um emprego e uma casa “a sério”, e até uma família… mas se pensarmos bem, quem é que dará emprego a um sem-abrigo sem qualquer tipo de ajuda social, quem é que alugará uma casa ou qual banco concederá um crédito à habitação a um sem-abrigo? Até parece anedota… Quanto às ajudas sociais são poucas ou nenhumas, visto que se tratam de instituições sem fins lucrativos que dependem de subsídios e donativos, não podendo assim, chegar a todos aqueles que necessitam de ajuda.
Perante este artigo não podemos só pensar nos sem-abrigo, temos igualmente de pensar naqueles cuja habitação não tem as mínimas “condições de higiene e conforto” e espaço para toda a família que nela reside, pois não serve de nada ter uma casa com um buraco no tecto por onde entra frio e chuva, onde não há nenhuma infra-estrutura básica (como se passa em 9,1% dos alojamentos familiares) e onde não há espaço para todos os membros da família (como se passa em 15,9% dos alojamentos familiares). Como é difícil para maioria destas pessoas comprar uma nova habitação ou pagar a alguém que lha conserve a nível funcional, existem programas de realojamento de famílias, a nível nacional, e programas de conservação das habitações, a nível municipal. Mas, igualmente estes programas de ajuda social não conseguem atender a todos aqueles que necessitam desses serviços gratuitos, então, a estas pessoas apenas lhe resta esperar que “a sorte lhes bata a porta”.
São pessoas “esquecidas” pela sociedade que, afinal, têm tantos direitos e deveres como qualquer outra pessoa.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Artigo 37.º (Liberdade de expressão e informação)
Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
A liberdade de expressão, um dos direitos mais aclamados pela geração dos nossos pais e avos, um direitos que foi conseguido após o 25 de Abril 1974.
Nestes últimos dias ouvi-mos nas notícias que este direito tinha sido negado, passo a citar uma notícia publicada no jornal online do Publico:
” Ordenada retirada de autocolante do portátil Magalhães por conter mulheres nuas
Carnaval de Torres Vedras: câmara lamenta que PGR censure sátira que não viu
19.02.2009 - 21h38 Romana Borja-Santos
Brincadeira de Carnaval? Este foi o primeiro pensamento do presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Miguel, quando soube esta tarde que o Ministério Público tinha ordenado a retirada de uma sátira ao computador Magalhães do “Monumento” criado para os festejos deste ano. Quando entregou o autocolante que estava no ecrã do portátil no tribunal foi a vez de a procuradora-adjunta achar que se tratava de uma partida. Segundo o autarca, Cristina Anjos terá admitido que se baseou numa fotografia desfocada e que nunca pensou que o conteúdo fosse “inócuo”.Em causa está um autocolante que simulava o ecrã do portátil e onde se via uma pesquisa de imagens no motor de busca Google com a palavra-chave “mulheres”. Às 12h26 a autarquia recebeu um fax assinado pela procuradora-adjunta, com a referência de “muito urgente”.No documento, a que o PÚBLICO teve acesso, ordenava-se a “remoção do conteúdo do computador Magalhães que se encontra exposto frente ao Hotel Império até às 15h30”. Ainda que não fosse dado nenhum argumento concreto para a decisão, remetia-se para um decreto-lei sobre “publicação e comercialização de objectos e meios de comunicação social de conteúdo pornográfico”.Mais tarde, a Câmara de Torres Verdes recebeu uma nova ordem: entregar o autocolante no tribunal judicial local, o que cumpriu “por respeito aos órgãos de soberania”, mas não sem substituir a imagem do ecrã e sem alertar o tribunal para os problemas que pode ter com “o respeito pelos direitos de autor”. No monitor do Magalhães agora lê-se “Conteúdo removido/censurado por ordem da senhora procuradora-adjunta da Primeira Delegação do Tribunal de Torres Vedras”.Contudo, segundo explicou o socialista Carlos Miguel ao PÚBLICO, as imagens originais “em nada ofendem a moral pública apesar de remeterem para algum conteúdo erótico”. E acrescentou: “Achamos que pela primeira vez desde o 25 de Abril estamos a ser alvo de um acto de censura aos conteúdos do Carnaval”.”
Mais tarde este acto de censura foi corrigido, (de mal o menos) e o carro alegórico do carnaval de Torres Vedras ira puder ser exibido.
Na minha opinião foi um acto irreflectido da Procuradora-adjunta Cristina Anjos, mas que não deixa de ser tão chocante como lamentável. Este acto pudera ter consequências graves, e não deixara de ser utilizado contra o governo socialista como mediatizado pelos media.
Resta-me apenas concluir que foi uma vergonha para um país democrático como é o nosso Portugal, isso não se pode esconder nem negar, mas á que realçar que foi prontamente corrigido sem prejudicar o Carnaval, na minha opinião até o deixou mais interessante e com mais publicidade.
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
A liberdade de expressão, um dos direitos mais aclamados pela geração dos nossos pais e avos, um direitos que foi conseguido após o 25 de Abril 1974.
Nestes últimos dias ouvi-mos nas notícias que este direito tinha sido negado, passo a citar uma notícia publicada no jornal online do Publico:
” Ordenada retirada de autocolante do portátil Magalhães por conter mulheres nuas
Carnaval de Torres Vedras: câmara lamenta que PGR censure sátira que não viu
19.02.2009 - 21h38 Romana Borja-Santos
Brincadeira de Carnaval? Este foi o primeiro pensamento do presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Miguel, quando soube esta tarde que o Ministério Público tinha ordenado a retirada de uma sátira ao computador Magalhães do “Monumento” criado para os festejos deste ano. Quando entregou o autocolante que estava no ecrã do portátil no tribunal foi a vez de a procuradora-adjunta achar que se tratava de uma partida. Segundo o autarca, Cristina Anjos terá admitido que se baseou numa fotografia desfocada e que nunca pensou que o conteúdo fosse “inócuo”.Em causa está um autocolante que simulava o ecrã do portátil e onde se via uma pesquisa de imagens no motor de busca Google com a palavra-chave “mulheres”. Às 12h26 a autarquia recebeu um fax assinado pela procuradora-adjunta, com a referência de “muito urgente”.No documento, a que o PÚBLICO teve acesso, ordenava-se a “remoção do conteúdo do computador Magalhães que se encontra exposto frente ao Hotel Império até às 15h30”. Ainda que não fosse dado nenhum argumento concreto para a decisão, remetia-se para um decreto-lei sobre “publicação e comercialização de objectos e meios de comunicação social de conteúdo pornográfico”.Mais tarde, a Câmara de Torres Verdes recebeu uma nova ordem: entregar o autocolante no tribunal judicial local, o que cumpriu “por respeito aos órgãos de soberania”, mas não sem substituir a imagem do ecrã e sem alertar o tribunal para os problemas que pode ter com “o respeito pelos direitos de autor”. No monitor do Magalhães agora lê-se “Conteúdo removido/censurado por ordem da senhora procuradora-adjunta da Primeira Delegação do Tribunal de Torres Vedras”.Contudo, segundo explicou o socialista Carlos Miguel ao PÚBLICO, as imagens originais “em nada ofendem a moral pública apesar de remeterem para algum conteúdo erótico”. E acrescentou: “Achamos que pela primeira vez desde o 25 de Abril estamos a ser alvo de um acto de censura aos conteúdos do Carnaval”.”
Mais tarde este acto de censura foi corrigido, (de mal o menos) e o carro alegórico do carnaval de Torres Vedras ira puder ser exibido.
Na minha opinião foi um acto irreflectido da Procuradora-adjunta Cristina Anjos, mas que não deixa de ser tão chocante como lamentável. Este acto pudera ter consequências graves, e não deixara de ser utilizado contra o governo socialista como mediatizado pelos media.
Resta-me apenas concluir que foi uma vergonha para um país democrático como é o nosso Portugal, isso não se pode esconder nem negar, mas á que realçar que foi prontamente corrigido sem prejudicar o Carnaval, na minha opinião até o deixou mais interessante e com mais publicidade.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A "mão invisível"
Todo o indivíduo necessariamente trabalha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior possível. Na verdade, ele geralmente não tem intenção de promover o interesse público, nem sabe o quanto o promove. Ao preferir dar sustento mais à actividade doméstica que à exterior, ele tem em vista apenas sua própria segurança; e, ao dirigir essa actividade de maneira que sua produção seja de maior valor possível, ele tem em vista apenas o seu próprio lucro, e neste caso, como em muitos outros, ele é guiado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua intenção. E o facto de este fim não fazer parte da sua intenção nem sempre é o pior para a sociedade. Ao buscar seu próprio interesse, frequentemente ele promove o da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo.
Adam Smith, A Riqueza das Nações, Livro IV,capítulo 2
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Artigo 24.º Direito à vida
Artigo 24.ºDireito à vida
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.
Não sou totalmente contra ou a favor da pena de morte.
Quando defendemos um assunto tão importante e polémico como este, devemos analisar com precisão todos os seus prós e contras.
Na minha opinião, a pena de morte deveria ser considerada apenas em certas situações.
Na maioria das vezes, defendo que em vez do réu ser condenado à pena de morte, deveria cumprir, durante um período de tempo considerável, serviço comunitário e viver em condições um pouco precárias, de modo a "pagar" e sofrer pelo acto feito; nem que sofra pela perda de liberdade.
Imaginemos que o culpado é acusado de vários homicídios. Se for condenado à pena de morte, apenas sofrerá durante poucos segundos, enquanto, se cumprir serviço comunitário e viver com poucas condições terá uma vida infeliz e, provavelmente reflectirá sobre os crimes cometidos.
Mas, em certas situações, caso o réu já se encontre incapacitado para exercer qualquer tipo de função contributiva, então, nesse caso, defendo a pena de morte.
Penso que a pena de morte só deveria ser aplicada em alguns tipos de crimes violentos, quando é manifesta a intenção prévia de matar, como por exemplo em actos de terrorismo.
Alguns crimes são acidentais e não intencionais e os culpados não são perigosos para a comunidade.
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.
Não sou totalmente contra ou a favor da pena de morte.
Quando defendemos um assunto tão importante e polémico como este, devemos analisar com precisão todos os seus prós e contras.
Na minha opinião, a pena de morte deveria ser considerada apenas em certas situações.
Na maioria das vezes, defendo que em vez do réu ser condenado à pena de morte, deveria cumprir, durante um período de tempo considerável, serviço comunitário e viver em condições um pouco precárias, de modo a "pagar" e sofrer pelo acto feito; nem que sofra pela perda de liberdade.
Imaginemos que o culpado é acusado de vários homicídios. Se for condenado à pena de morte, apenas sofrerá durante poucos segundos, enquanto, se cumprir serviço comunitário e viver com poucas condições terá uma vida infeliz e, provavelmente reflectirá sobre os crimes cometidos.
Mas, em certas situações, caso o réu já se encontre incapacitado para exercer qualquer tipo de função contributiva, então, nesse caso, defendo a pena de morte.
Penso que a pena de morte só deveria ser aplicada em alguns tipos de crimes violentos, quando é manifesta a intenção prévia de matar, como por exemplo em actos de terrorismo.
Alguns crimes são acidentais e não intencionais e os culpados não são perigosos para a comunidade.
Artigo 72º - Terceira idade
O artigo 72º relativamente à terceira idade diz-nos o seguinte: “As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginalização social.”
Nos dias de hoje, enfrentamos um país com uma população bastante envelhecida e a tendência é para ser ainda pior nos tempos que se avizinham. São várias as razoes que levam a isso, incluindo a crise que todos sentimos. Nem o país, nem a sociedade está preparada para isto. Estes idosos vivem de reformas miseráveis, muitas das vezes passam fome pois tudo o que recebem é gasto em cuidados médicos que vão sendo cada vez maiores. Muitos deles dependem de outrem para sobreviverem diariamente, e nem sempre têm esse alguém. As famílias rejeitam-nos, abandonam-nos nos hospitais ou em lares sem as mínimas condições onde chegam a ser maltratados e abusados. Quando tal não acontece, é a própria sociedade que os discrimina e põe de parte.
É a nossa realidade, que muitos preferem não encarar. Segundo a constituição nada disto deveria acontecer. Então, o que está a correr mal? Quem deve agir?
Também me pergunto muitas vezes e penso que as pessoas se esquecem que é graças a estes idosos que podem estar hoje neste mundo, é graças a eles que o país também evoluiu e trabalharam muito enquanto puderam.
Não deveriam, então ser recompensados decentemente?
Todos nós nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, constituímos família, contribuímos para a sociedade de maneira a podermos descansar um dia, de maneira a termos, todos nós, uma morte digna. Não será um direito de todos nós?
Nos dias de hoje, enfrentamos um país com uma população bastante envelhecida e a tendência é para ser ainda pior nos tempos que se avizinham. São várias as razoes que levam a isso, incluindo a crise que todos sentimos. Nem o país, nem a sociedade está preparada para isto. Estes idosos vivem de reformas miseráveis, muitas das vezes passam fome pois tudo o que recebem é gasto em cuidados médicos que vão sendo cada vez maiores. Muitos deles dependem de outrem para sobreviverem diariamente, e nem sempre têm esse alguém. As famílias rejeitam-nos, abandonam-nos nos hospitais ou em lares sem as mínimas condições onde chegam a ser maltratados e abusados. Quando tal não acontece, é a própria sociedade que os discrimina e põe de parte.
É a nossa realidade, que muitos preferem não encarar. Segundo a constituição nada disto deveria acontecer. Então, o que está a correr mal? Quem deve agir?
Também me pergunto muitas vezes e penso que as pessoas se esquecem que é graças a estes idosos que podem estar hoje neste mundo, é graças a eles que o país também evoluiu e trabalharam muito enquanto puderam.
Não deveriam, então ser recompensados decentemente?
Todos nós nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, constituímos família, contribuímos para a sociedade de maneira a podermos descansar um dia, de maneira a termos, todos nós, uma morte digna. Não será um direito de todos nós?
Direitos Dos Idosos
“As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginalização social.”
Este é um direito oferecido aos idosos pelo estado segundo a constituição. Pelo que podemos observar na nossa sociedade não é bem isto que acontece. Dezenas de lares são encerrados todos os anos por falta de condições. Existem idosos, no nosso país, que vivem em condições degradantes, em casas sem saneamento e a “caírem aos bocados”, abandonados pela família, pelos filhos, sobrinhos e irmãos, a quem ninguém é capaz de chegar ao pé. O estado devia procurar mais estas pessoas para poder ajudá-las e quando estas pessoas procuram instituições deste tipo, o estado deveriam ser ajudadas prontamente em vez de colocadas anos à espera que algo aconteça. Para que não pareça que estou a falar de cor vou dar um exemplo concreto : Há uns anos houve um incêndio na casa por baixo da casa dos meus avós o que os impossibilitou de ficar a viver na sua casa. O senhorio já tinha sido contactado várias vezes para que fossem feitas remodelações no prédio mas o senhorio nunca respondeu a esses “pedidos” dos meus avó, mesmo depois de este caso ter sido levado a tribunal e os meus avós terem ganho o caso. Voltando à história, como os meus avós têm três filhos ( um dos quais a viver em Itália) a câmara municipal achou por bem que não deveria pagar qualquer tipo de alojamento aos meus avós e que eles teriam de ficar na casa de um dos filhos. Resultado, ficaram na minha casa 6 meses e só saíram porque todos os filhos os estão a ajudar hoje em dia a pagar a renda da casa onde vivem. Quer a câmara quer o senhorio foram postos em tribunal, o senhorio supostamente tinha perdido a casa para a câmara, e a câmara deveria proceder à remodelação da casa. MAS, mais uma vez tudo ficou na mesma, pois a câmara ao que parece “devia favores” a este homem e por isso não pode fazer cumprir o que o tribunal tinha “ordenado”… Enfim, penso que isto, por exemplo não é proteger os idosos. É passar a bola de uns para os outros. Felizmente o meu pai e os meus tios não são mal formados e decidiram ajudar os meus avós e dar-lhes uma vida digna. Ao contrario do que aconteceu à ex-visinha dos meus avós que vive sozinha num “buraco” que a câmara lhe paga. Esta senhora teve menos sorte e vive sozinha em muito mas condições, pelo que sei efectuou um pedido desde que isto aconteceu (há seis anos) para que esta senhora pudesse usufruir de um lar, publico, mas ainda nada aconteceu. Acho que esta não e a melhor maneira de proteger os nossos idosos. Embora reconheça que muitos anónimos fazem esforços para que estas pessoas possam viver com mais dignidade… No Portugal que temos o estado não deveria estar tão desculpabilizado como esta hoje em dia em certos aspectos como acontece neste caso concreto.
Este é um direito oferecido aos idosos pelo estado segundo a constituição. Pelo que podemos observar na nossa sociedade não é bem isto que acontece. Dezenas de lares são encerrados todos os anos por falta de condições. Existem idosos, no nosso país, que vivem em condições degradantes, em casas sem saneamento e a “caírem aos bocados”, abandonados pela família, pelos filhos, sobrinhos e irmãos, a quem ninguém é capaz de chegar ao pé. O estado devia procurar mais estas pessoas para poder ajudá-las e quando estas pessoas procuram instituições deste tipo, o estado deveriam ser ajudadas prontamente em vez de colocadas anos à espera que algo aconteça. Para que não pareça que estou a falar de cor vou dar um exemplo concreto : Há uns anos houve um incêndio na casa por baixo da casa dos meus avós o que os impossibilitou de ficar a viver na sua casa. O senhorio já tinha sido contactado várias vezes para que fossem feitas remodelações no prédio mas o senhorio nunca respondeu a esses “pedidos” dos meus avó, mesmo depois de este caso ter sido levado a tribunal e os meus avós terem ganho o caso. Voltando à história, como os meus avós têm três filhos ( um dos quais a viver em Itália) a câmara municipal achou por bem que não deveria pagar qualquer tipo de alojamento aos meus avós e que eles teriam de ficar na casa de um dos filhos. Resultado, ficaram na minha casa 6 meses e só saíram porque todos os filhos os estão a ajudar hoje em dia a pagar a renda da casa onde vivem. Quer a câmara quer o senhorio foram postos em tribunal, o senhorio supostamente tinha perdido a casa para a câmara, e a câmara deveria proceder à remodelação da casa. MAS, mais uma vez tudo ficou na mesma, pois a câmara ao que parece “devia favores” a este homem e por isso não pode fazer cumprir o que o tribunal tinha “ordenado”… Enfim, penso que isto, por exemplo não é proteger os idosos. É passar a bola de uns para os outros. Felizmente o meu pai e os meus tios não são mal formados e decidiram ajudar os meus avós e dar-lhes uma vida digna. Ao contrario do que aconteceu à ex-visinha dos meus avós que vive sozinha num “buraco” que a câmara lhe paga. Esta senhora teve menos sorte e vive sozinha em muito mas condições, pelo que sei efectuou um pedido desde que isto aconteceu (há seis anos) para que esta senhora pudesse usufruir de um lar, publico, mas ainda nada aconteceu. Acho que esta não e a melhor maneira de proteger os nossos idosos. Embora reconheça que muitos anónimos fazem esforços para que estas pessoas possam viver com mais dignidade… No Portugal que temos o estado não deveria estar tão desculpabilizado como esta hoje em dia em certos aspectos como acontece neste caso concreto.
Artigo 36.º Família,casamento e filiação
“1. Todos têm direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade”
Na minha opinião, este artigo não está a ser posto em prática pois, como podemos constatar, não somos todos tratados de maneira igual.
Se todos tem o direito de constituir família e contrair o casamento em condições de igualdade, porque é que os homossexuais ainda têm de fugir para outros países para poderem, pelo menos, casar?
Não é, de todo, justo. Se eu, sendo heterossexual, posso casar e ter filhos, porque é que alguém que nasceu exactamente da mesma forma, com os mesmos objectivos e com as mesmas possibilidades, não o pode fazer?
Não se trata de liberdade extrema nem de contrariar a vida humana e corrente, trata-se de uma evolução que só hoje consegue ser totalmente admitida.
É ridículo pensar-se que se hoje casam dois homossexuais amanhã casam o dobro, e no outro dia o triplo. Acontecerá da mesma forma que acontecem os casamentos heterossexuais, é uma questão de amor não de adquirir características.
Em relação ao facto de poderem constituir família, tenho que continuar a concordar.
Penso que, como os heterossexuais tem necessidade de ter filhos, os homossexuais também tem…
Não está errado, é apenas necessário abrir a mente e deixar que evolua.
E para terminar, ataco a Igreja Católica pela falta de civismo que está a ter. Já que sempre defendeu um mundo unificado e cheio de igualdades porque é que hoje proíbe com unhas e dentes o casamento homossexual? Pergunto-me, se Deus algum dia, se estivesse aqui permitiria que defendessem em seu nome esta falta de igualdades?
Estou, então, completamente de acordo com este direito, mas penso que se devia pôr em pratica.
Na minha opinião, este artigo não está a ser posto em prática pois, como podemos constatar, não somos todos tratados de maneira igual.
Se todos tem o direito de constituir família e contrair o casamento em condições de igualdade, porque é que os homossexuais ainda têm de fugir para outros países para poderem, pelo menos, casar?
Não é, de todo, justo. Se eu, sendo heterossexual, posso casar e ter filhos, porque é que alguém que nasceu exactamente da mesma forma, com os mesmos objectivos e com as mesmas possibilidades, não o pode fazer?
Não se trata de liberdade extrema nem de contrariar a vida humana e corrente, trata-se de uma evolução que só hoje consegue ser totalmente admitida.
É ridículo pensar-se que se hoje casam dois homossexuais amanhã casam o dobro, e no outro dia o triplo. Acontecerá da mesma forma que acontecem os casamentos heterossexuais, é uma questão de amor não de adquirir características.
Em relação ao facto de poderem constituir família, tenho que continuar a concordar.
Penso que, como os heterossexuais tem necessidade de ter filhos, os homossexuais também tem…
Não está errado, é apenas necessário abrir a mente e deixar que evolua.
E para terminar, ataco a Igreja Católica pela falta de civismo que está a ter. Já que sempre defendeu um mundo unificado e cheio de igualdades porque é que hoje proíbe com unhas e dentes o casamento homossexual? Pergunto-me, se Deus algum dia, se estivesse aqui permitiria que defendessem em seu nome esta falta de igualdades?
Estou, então, completamente de acordo com este direito, mas penso que se devia pôr em pratica.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Fama, sede, marchas forçadas, batalhas e morte
“Chi vuole continuare la guerra contro lo straniero, venga con me. Non offro ne paga, né quartiere, né provvigioni. Offro fame, sete, marce forzate, battaglie e morte. Chi ama la patria, mi segua”
Garibaldi
Tradução:
Quem quiser continuar a guerra contra o estrangeiro, venha comigo. Não posso dar-vos pagamentos, nem quartéis, nem provisões. Ofereço-vos fome, sede, marchas forçadas, batalhas e morte . Quem ama a Pátria, siga-me.
Discurso de Garibaldi aos voluntários
Sangue, suor e lágrimas
Discurso de Winston Churchil em 10 de Maio de 1940, quando promete uma luta sem trégua contra a Alemanha nazi.
in, O Portal da História, http://www.arqnet.pt/portal/discursos/maio02.html
«SANGUE, SOFRIMENTO, LÁGRIMAS E SUOR»
[...]
[...]
Formei um gabinete de guerra com cinco membros, que representam, com a Oposição Trabalhista, e os Liberais, a unidade nacional. Era necessário que tudo isto se fizesse num só dia, dada a extrema urgência e gravidade dos acontecimentos. Outros cargos importantes foram providos ontem e apresentarei esta noite ao Rei uma nova lista. Conto concluir amanhã a nomeação dos principais ministros.
[...]
Convido agora a Câmara, pela moção apresentada em meu nome, a registar a sua aprovação das medidas tomadas e a afirmar a sua confiança no novo Governo.
A resolução:
«Esta Câmara saúda a formação de um governo que representa a vontade única e inflexível da Nação de prosseguir a Guerra com a Alemanha até uma conclusão vitoriosa.»
Formar um Governo de tão vastas e complexas proporções é, já por si, um sério empreendimento, mas devo recordar ainda que estamos na fase preliminar duma das maiores batalhas da história, que fazemos frente ao inimigo em muitos pontos - na Noruega e na Holanda -, e que temos de estar preparados no Mediterrâneo, que a batalha aérea contínua e que temos de proceder nesta ilha a grande número de preparativos.
Neste momento de crise, espero que me seja perdoado não falar hoje mais extensamente à Câmara. Confio em que os meus amigos, colegas e antigos colegas que são afectados pela reconstrução política se mostrem indulgentes para com a falta de cerimonial com que foi necessário actuar. Direi à Câmara o mesmo, que disse aos que entraram para este Governo: «Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor». Temos perante nós uma dura provação. Temos perante nós muitos e longos meses de luta e sofrimento.
Perguntam-me qual é a nossa política? Dir-lhes-ei; fazer a guerra no mar, na terra e no ar, com todo o nosso poder e com todas as forças que Deus possa dar-nos; fazer guerra a uma monstruosa tirania, que não tem precedente no sombrio e lamentável catálogo dos crimes humanos. -; essa a nossa política.
Perguntam-me qual é o nosso objectivo? Posso responder com uma só palavra: Vitória – vitória a todo o custo, vitória a despeito de todo o terror, vitória por mais longo e difícil que possa ser o caminho que a ela nos conduz; porque sem a vitória não sobreviveremos.
Compreendam bem: não sobreviverá o Império Britânico, não sobreviverá tudo o que o Império Britânico representa, não sobreviverá esse impulso que através dos tempos tem conduzido o homem para mais altos destinos.
Mas assumo a minha tarefa com entusiasmo e fé. Tenho a certeza de que a nossa causa não pode perecer entre os homens. Neste momento, sinto-me com direito a reclamar o auxílio de todos, e digo «Unamos as nossas forças e caminhemos juntos».
[...]
Convido agora a Câmara, pela moção apresentada em meu nome, a registar a sua aprovação das medidas tomadas e a afirmar a sua confiança no novo Governo.
A resolução:
«Esta Câmara saúda a formação de um governo que representa a vontade única e inflexível da Nação de prosseguir a Guerra com a Alemanha até uma conclusão vitoriosa.»
Formar um Governo de tão vastas e complexas proporções é, já por si, um sério empreendimento, mas devo recordar ainda que estamos na fase preliminar duma das maiores batalhas da história, que fazemos frente ao inimigo em muitos pontos - na Noruega e na Holanda -, e que temos de estar preparados no Mediterrâneo, que a batalha aérea contínua e que temos de proceder nesta ilha a grande número de preparativos.
Neste momento de crise, espero que me seja perdoado não falar hoje mais extensamente à Câmara. Confio em que os meus amigos, colegas e antigos colegas que são afectados pela reconstrução política se mostrem indulgentes para com a falta de cerimonial com que foi necessário actuar. Direi à Câmara o mesmo, que disse aos que entraram para este Governo: «Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor». Temos perante nós uma dura provação. Temos perante nós muitos e longos meses de luta e sofrimento.
Perguntam-me qual é a nossa política? Dir-lhes-ei; fazer a guerra no mar, na terra e no ar, com todo o nosso poder e com todas as forças que Deus possa dar-nos; fazer guerra a uma monstruosa tirania, que não tem precedente no sombrio e lamentável catálogo dos crimes humanos. -; essa a nossa política.
Perguntam-me qual é o nosso objectivo? Posso responder com uma só palavra: Vitória – vitória a todo o custo, vitória a despeito de todo o terror, vitória por mais longo e difícil que possa ser o caminho que a ela nos conduz; porque sem a vitória não sobreviveremos.
Compreendam bem: não sobreviverá o Império Britânico, não sobreviverá tudo o que o Império Britânico representa, não sobreviverá esse impulso que através dos tempos tem conduzido o homem para mais altos destinos.
Mas assumo a minha tarefa com entusiasmo e fé. Tenho a certeza de que a nossa causa não pode perecer entre os homens. Neste momento, sinto-me com direito a reclamar o auxílio de todos, e digo «Unamos as nossas forças e caminhemos juntos».
in, O Portal da História, http://www.arqnet.pt/portal/discursos/maio02.html
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