
Durante uma conferencia de imprensa do ainda Presidente dos EUA, George W. Bush, algo inédito aconteceu. Enquanto Bush discursava, um jornalista iraquiano que estava na plateia a asssistir atirou-lhe com os seus dois sapatos. A intenção do jornalista era mesmo acertar-lhe (felizmente a pontaria não deve ter sido a melhor) e ainda proferiu algumas palavras dirigidas ao presidente que passo a citar: “Toma o teu beijo de despedida, cão!".
Talvez não tenham achado o incidente tão gravoso assim até porque, vendo bem, são só uns sapatos. Mas o que acontece é que, para os árabes, atirar sapatos a alguém é a pior coisa que se pode fazer e o mesmo se aplica ao termo “cão” que é tido como um grande insulto pelos árabes.
É aceitável o descontentamento que se sente por parte dos iraquianos, ninguém gosta que a sua terra seja invadida por estrangeiros e que, ainda por cima, a guerra se instaure. Mas, por outro lado, quando se toma uma atitude daquelas, perde-se toda a razão. Devo dizer até que acho uma falta de respeito e uma falta de educação o sucedido, por mais motivos que existam, nada justifica a violência tanto física como verbal.
O jornalista tentou fazer justiça com as próprias mãos e até foi visto no Iraque como um herói. Nos EUA já tal não acontece, estando ele preso e sujeito a uma pena de prisão que pode ir até dois anos. Afinal, para que serviu isto?!
Talvez não tenham achado o incidente tão gravoso assim até porque, vendo bem, são só uns sapatos. Mas o que acontece é que, para os árabes, atirar sapatos a alguém é a pior coisa que se pode fazer e o mesmo se aplica ao termo “cão” que é tido como um grande insulto pelos árabes.
É aceitável o descontentamento que se sente por parte dos iraquianos, ninguém gosta que a sua terra seja invadida por estrangeiros e que, ainda por cima, a guerra se instaure. Mas, por outro lado, quando se toma uma atitude daquelas, perde-se toda a razão. Devo dizer até que acho uma falta de respeito e uma falta de educação o sucedido, por mais motivos que existam, nada justifica a violência tanto física como verbal.
O jornalista tentou fazer justiça com as próprias mãos e até foi visto no Iraque como um herói. Nos EUA já tal não acontece, estando ele preso e sujeito a uma pena de prisão que pode ir até dois anos. Afinal, para que serviu isto?!
1 comentário:
Se não houvesse televisões e sensacionalismo talvez não tivesse havido este incidente.
Resta perguntar como se vai resolver o problema do Iraque e as relações com os países árabes
Enviar um comentário