sexta-feira, 5 de junho de 2015

Stop ao Bulliyng

Nos nossos dias, somos diariamente confrontados com o tema do Bulliyng. Tanto nas escolas, como no bairro ou na rua onde vivemos, na vizinhança ou na internet… É algo que pode surgir em qualquer lugar e acontecer atá à pessoa mais atrevida e respondona que julga que nunca será pisada nem humilhada por aqueles que a rodeiam. Qualquer um de nós pode ser a vítima por muito que, determinados, lutemos contra isso.
O Bullying é algo que, como todos sabemos, tem vindo a crescer e é hoje um dos maiores problemas com que a sociedade juvenil se preocupa e necessita de se preocupar, pois têm até havido casos de jovens vítimas que acabam por cometer a loucura do suicídio, não conseguido lidar com a baixa autoestima que a humilhação por parte dos outros acaba por lhes causar.
Há bem pouco tempo, presenciamos, através das redes sociais, o caso de um rapaz, o Jorge, que é rodeado por um gang e agredido repetitivamente por uma rapariga com o nome de Constança.
Peço que nos foquemos nesta situação e que olhemos para ela com olhos de ver, vestindo a pele da vítima. Com certeza, estar do lado de lá não é nada agradável. É perfeitamente normal que todos nós tenhamos ficado indignados com a imunda atitude da dita Constança, depois de vermos o vídeo. O vídeo em que a mesma espanca o rapaz e lhe dá bofetadas e até murros em várias partes do corpo. Pois bem… Muitos defendem que esse vídeo e outros não deveriam ter sido partilhados nas redes sociais porque podem ser considerados Cyber Bullying contra o agressor em questão, o que me revolta bastante.
Se realmente partilhar esses vídeos é Bulliyng, então deveriam ser partilhados mais vezes, porque é lamentável mas idealizações tais como “Não se paga na mesma moeda” não servem, definitivamente, para casos de Bullying. Infelizmente, somos forçados a passar por determinadas coisas na vida que nos abrem os olhos para o mundo real. Infelizmente, Bullying só se combate com Bullying, visto que acaba a partir do momento em que é divulgado e as pessoas passam a ter conhecimento dele e agem contra o agressor. É bom que todos tenhamos noção de que este não marca só o corpo de alguém mas também a alma e não apenas por um curto período de tempo. Marca para a vida, pois são feridas que não saram…

terça-feira, 2 de junho de 2015

Em busca da maioria!

  Extrema direita ou direita liberal, de que serve a distinção se o propósito é o mesmo?
"Desparete times call for desperate measures", é assim o ditado inglês que traduz na perfeição a situação do actual quadro politico português. Na sequência da necessidade iminente de se manter o governo do pais à direita, CDS e PSD decidiram negociar uma parceria que acabaria por culminar na presente coligação PSD/CDS-PP. Esta coligação tem como propósito óbvio atingir a maioria nas próximas eleições legislativas em Setembro.
    A oposição tem-se mostrado receosa, atacando a decisão da direita. Em particular, Jerónimo de Sousa(PCP) criticou o facto de o comunicado oficial ter sido feito no dia 25 de Abril, esquecendo que a revolução dos cravos foi a revolução do povo e não apenas um movimento comunista. Afinal de contas foi o 25 de Abril de 1974 que abriu portas à prática da "verdadeira" democracia em Portugal, independentemente da filiação politica-partidária.

Em busca da maioria!

  Extrema direita ou direita liberal, de que serve a distinção se o propósito é o mesmo? 
"Desparete times call for desperate measures", é assim o ditado inglês que traduz na perfeição a situação do actual quadro politico português. Na sequência da necessidade iminente de se manter o governo do pais à direita, CDS e PSD decidiram negociar uma parceria que acabaria por culminar na presente coligação PSD/CDS-PP. Esta coligação tem como propósito óbvio atingir a maioria nas próximas eleições legislativas em Setembro.
    A oposição tem-se mostrado receosa, atacando a decisão da direita. Em particular, Jerónimo de Sousa(PCP) criticou o facto de o comunicado oficial ter sido feito no dia 25 de Abril, esquecendo que a revolução dos cravos foi a revolução do povo e não apenas um movimento comunista. Afinal de contas foi o 25 de Abril de 1974 que abriu portas à prática da "verdadeira" democracia em Portugal, independentemente da filiação politica-partidária.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Privatização da água?

Este é um tema que pode ser sempre debatido, visto que na nossa cidade (Évora) tem uma grande dívida neste assunto. A nossa dívida é de cerca de 80M€ (a Câmara tomou medidas de recuperação da receita da água, que se traduzem num aumento da receita desta faturação de 603. 937,90 euros, relativamente ao ano anterior), onde segundo o Presidente “houve boicote claro de vários governantes”, na história da adesão de Évora e de outros municípios, como Alandroal, Reguengos de Monsaraz, Borba, Mourão e Redondo às Águas do Centro Alentejo (AdCA), empresa do grupo Águas de Portugal (AdP), da qual agora alguns querem sair. “Já tivemos reuniões com a AdP, mas sabemos que é um assunto que terá de ser resolvido pelo Governo", explica o Presidente Pinto de Sá.
A ex ministra do ambiente (Assunção Cristas) defendia a privatização das água, tal como a UE, pois dizia serem precisos investimentos que o estado não tem condições de fazer: “não temos forma de manter um investimento no sector nos níveis que os portugueses merecem e que precisam, nomeadamente no saneamento, se não trouxermos dinheiro <fresco> para dentro do sector”, logo queria vender as empresas de água e saneamento a entidades privadas, para as quais iria haver lucro. Segundo a ex ministra existiam 8 empresas do grupo AdP que estavam falidas (2013). O PSD e o CDS-PP estão a favor da privatização das águas, já o PCP e o BE contra, PS absteve-se.
Assunção Cristas perdeu o cargo para Jorge Moreira da Silva que diz que o caso está fechado e que não vai haver privatização de águas em Portugal. Segundo o ministro o que está a ser debatido é a “forma” de reestruturação do setor.
Fontes: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3576449&page=-1;
https://www.youtube.com/watch?v=0p07yFniOMY;
http://www.dianafm.com/index.php?option=com_content&view=article&id=32627:evora-camara-recupera-600-mil-euros-de-dividas-da-agua&catid=19:alentejo&Itemid=44;
http://www.cm-evora.pt/pt/noticias/Paginas/C%C3%A2mara%C3%89vorabalan%C3%A7ogest%C3%A3oconsumo%C3%A1gua.aspx .

sábado, 30 de maio de 2015

Há menos fome no mundo?

Segundo o relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) houve uma descida de 216 milhões de pessoas em situação de fome, desde 1992. No entanto acabar por completo a situação de pobreza e fome é o grande objetivo.
A FAO revelou no dia 27 de Maio de 2015 que uma em cada nove pessoas se encontra em situação de fome, num relatório sobre o estado da insegurança alimentar no mundo em 2015. O estudo abrangeu 129 países e mostrou que o número de pessoas em situação de fome desceu em cerca de 216 milhões, quando comparado com os dados dos anos de 1990 a 1992. Estima-se que o número total seja de 795 milhões. O que também permitiu baixar os níveis de fome foi também o desenvolvimento agrícola em muitos países e o crescimento económico inclusivo.
A FAO acredita, porém, que não existe uma solução única ou perfeita para melhorar a segurança alimentar e acabar com a fome, mas refere alguns fatores que podem ajudar a atingir esse objetivo, desde que estejam assentes em “estabilidade” e “vontade política”.

 Na minha opinião é quase um pensamento utópico acabar com a fome no mundo, pois, hoje em dia vivemos numa sociedade consumista e egoísta. Existem inúmeras Organizações não-Governamentais (ONG) e movimentos contra a fome nos países natais e nos países subdesenvolvidos, mas no entanto elas não conseguem alcançar todas as pessoas que passam fome. Na minha opinião o governo de cada país deveria estar mais ativo em relação a este assunto e tomar medidas que possam alcançar as pessoas necessitadas.  

Fonte utilizada:
http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/ha_cada_vez_menos_fome_no_mundo.html 

Empobrecemos...

O ano de 2011 foi o ano da grande mudança estrutural que se operou no nosso país. A mudança que nos fez recuar no tempo mais de 20 anos. Foi o início do empobrecimento generalizado e da culpa por termos vivido acima das nossas possibilidades.
Segundo o INE, em 2009 o país apresentava uma taxa de intensidade de pobreza de 23,7 %, taxa essa que em 2012 já ia nos 27,3 %.
Vivíamos acima das nossas posses quando em 2009, 22,5 % da população portuguesa vivia em privação material, por isso passámos para 25,5 % em 2012.
Vivíamos acima das nossas posses quando a pobreza consistente no país era de 8,5 % em 2009, e por isso passámos para 10,4 % em 2012.
Enfim, éramos ricos quando em 2009, 17,9 % da população estava em risco de pobreza e em 2012 passámos a ter 18,7 % portugueses e portuguesas em risco de pobreza, ao mesmo tempo que conseguimos aumentar o número de milionários e a venda de automóveis topo de gama em Portugal.
Portugal continua a ser um dos países da União Europeia com mais desemprego, onde a taxa de desemprego de longa duração é a mais elevada. Os jovens são os mais afetados, tendo o nosso país uma taxa de desemprego juvenil na ordem dos 34,7 %, sendo que um em cada três jovens não encontra emprego em Portugal. A Comunidade Europeia destaca que a Europa tem mais de sete milhões de jovens que não trabalham, não estudam nem seguem qualquer formação. Em Portugal, havia 324,4 mil jovens (entre os 15 e os 34 anos) que estavam nessa situação no primeiro trimestre de 2015.
Hoje, ajustámos. Empobrecemos. Hoje vivemos mais de acordo com as nossas posses…
Hoje, temos trabalho a preços da China...
Baixam-se os custos do trabalho, com base nos salários.

E foi assim que Portugal empobreceu. Pelo lado dos mais fracos, pelo lado de quem trabalha.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

É nisto que o nosso país falha...

Duas enfermeiras foram obrigadas a provar que realmente estavam amamentar, tendo sido ludibriadas numa consulta que supostamente seria uma consulta com o objetivo de garantir a “proteção e vigilância da saúde e segurança das grávidas e lactantes”. Porém essa consulta tinha o propósito de verificar se elas estavam de facto amamentar. Pois segundo a lei portuguesa, as mulheres no mercado laboral têm o direito a uma dispensa de 2 horas por dia no máximo para amamentar, divido em dois regimes de 1 hora cada, patente no artigo 47º do Código de Trabalho. 



É inadmissível pedir alguém que justifique e que comprove se têm mesmo a regalia de usufruir dos direitos estipulado no Código de trabalho. Estes direitos e deveres foram definidos de forma a melhor a condição de trabalho a todos os níveis e deveriam ser obedecidas. Nenhuma identidade patronal deveria de forma alguma abusar o seu poder e restringir os direitos dos seus trabalhadores.

Esta notícia foi abafada pelo medo e a revolta trocada pelo silêncio do comodismo, pois as pessoas tendem a convencerem-se de que estas situações não irão acontecer-lhe no seu serviço laboral, e mesmo algumas estão acostumadas a estas injustiças por parte das identidades patronais, por medo de serem despedidas.  


Este assunto em momento algum pode ser esquecido, é da voz e a dignidade do povo de que se trata. Esperemos que o despertar das mentalidades, comece com a afirmação de que injustiças assim, não podem passar impunes, num estado livre e de direito como é o nosso.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Primeiro Ministro e a politica de imigração

Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro português que, após ter estado presente na Cimeira dos Presidentes de Parlamentos da União para o Mediterrâneo, apresentou um discurso, onde proferiu que era importante uma política de imigração "mais aberta", pois traria benefícios em função da taxa de natalidade.
Após ter pronunciado estas palavras, o Primeiro Ministro, falou ainda que não deveriam existir quaisquer críticas face aos imigrantes que pretendessem chegar à Europa, no entanto, esse interesse não deveria ser comprometido por terroristas e redes criminosas, com a tentativa de exploração.
No dia 13 de maio de 2015, entrará em apresentação, uma proposta que introduz quotas aos imigrantes dos Estados-membros, com o objetivo de conter o fluxo de pessoas que põe em risco as suas vidas para atravessar o Mediterrâneo.
Contudo, com o elevado número de naufrágios que tem andado a vitimar milhares de pessoas com a tentativa de chegar à Europa, as atenções têm-se centrado neste tema, e em como poderão prevenir estes tão recentes acontecimentos.

domingo, 10 de maio de 2015

O 56º Parlamento do Reino Unido


 Na passada quinta-feira, 7 de maio, realizaram-se as eleições legislativas que decidiriam quem iria governar o 56º Parlamento do Reino Unido. Para surpresa de muitos, ou quase todos, as eleições não só decidiram os membros do novo governo como também influenciaram o futuro territorial da União Europeia e a relação do país com a Europa.
David Cameron conquistou a maioria absoluta do Parlamento do Reino Unido, enquanto líder do Partido Conservador, obtendo 327 deputados no total de 650, centrando as suas prioridades na relação de Londres com a Escócia e o referendo sobre a permanência, ou não, do Reino Unido na União Europeia. 
No que diz respeito à Escócia, o Partido Nacional Escocês ''aniquilou os trabalhistas locais'' tendo obtido 56 dos 59 lugares atribuídos no Parlamento de Westmeinster, alcançando um marco histórico: foi a primeira vez que um partido nacional se tornou a 3ª força política da união. A bancada é chefiada por Alex Salmond (coordenador do referendo pela independência da Escócia, realizado no início deste ano) revelando um impacto significativo no que, futuramente, dirá respeito ao governo legislar sobre este país.
Para além do Partido Trabalhista, também a antiga coligação de Cameron foi derrotada - o Partido Liberal Democrata. Após a esmagadora vitória do Partido Conservador, o número de deputados, representantes dos partidos opositores, no parlamento, viu-se drasticamente diminuído e os líderes do Partido Trabalhista, Liberal-Democrata e UKIP demitiram-se.
 No discurso de vitória, Cameron admitiu que não esperava que os conservadores obtivessem um número tão elevado de mandatos e que tem como objetivo cumprir todo o programa. Pretende, estando no poder, realizar o referendo que tinha prometido durante a campanha eleitoral, renegociando a parceria entre Londres e Bruxelas (que, apesar de bem aceite pelo Presidente da Comissão Europeia, não é uma ideia que agrade aos escoceses). 
Cameron foi, no dia seguinte à vitória, recebido pela Rainha Isabel II, formalizando o anúncio de que os conservadores formam o próximo governo do Reino Unido.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Acordo Ortográfico: rejeitar o absurdo

Em 1986, as Academias de Brasil e de Portugal elaboraram um projecto que redundou na assinatura oficial de um Acordo, o qual foi alvo de discussão e considerado insensato e, portanto, rejeitado, em 1990. Para tal rejeição serviram de base os pareceres à data elaborados por especialistas (linguistas, gramáticos, filólogos, mas também professores de literatura, escritores, poetas...). Concluiu-se que era grave querer uniformizar a língua.
Como escreveu Vitorino Magalhães Godinho em artigo publicado no Jornal de Letras (n.º 978, de 26 de Março de 2008; artigo  diga-se  absolutamente ignorado pelo Governo, pelo Presidente da República e pela maioria dos agentes culturais): em 1990 decidiu-se "enterrar sem apelo nem agravo o ruim defunto". Mas volvidos pouco mais de quinze anos, eis que o ruim defundo ressuscitou. Tal sucedeu no mesmo lapso de tempo em que se introduziu  para confusão de alunos, pais e professores e lucro de uns quantos teóricos da linguística e editoras escolares  a famigerada TLEBS, que, tal como o Acordo Ortográfico, e apesar da contestação, não foi eliminada do ensino do Português. Estes dois factos  TLEBS e novo Acordo Ortográfico são sintomáticos da indigência que campeia na educação.
Acho inaceitável o facto de ,provavelmente, por interesses alheios aos da maioria do povo português que a maneira como falamos, como escrevemos após anos e anos de escolaridade mude repentinamente significando não só a meu ver a perda de identidade de um país mas também nos malefícios para os alunos que dai advêm uma vez que vamos começar a ser avaliados já com o novo acordo ortográfico. Alguma coisa tem de ser feita não nos podemos rebaixar e deixar que se faça tudo neste país sem o nosso consentimento nós somos quem ajuda estes a evoluir e também merecemos ter uma palavra a dizer.  

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Ministra da Justiça avança com registo de pedófilos

" "A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, garantiu hoje que vai avançar com um "sistema de referenciação de predadores sexuais".
O objectivo é assegurar que os condenados pela prática desses crimes se encontrem referenciados pelas entidades policiais e por aqueles que tenham responsabilidades na contratação de pessoas que lidam com crianças.
A titular da pasta da Justiça falava na cerimónia de abertura do ano judicial, que hoje se realiza no Supremo Tribunal de Justiça." 
Notícia retirada do Diário de Notícias ( http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3658042 - 20.abril.2015) 

Na minha opinião, esta medida é bastante pertinente devido à falta de controlo na segurança por parte das creches, escolas e universidades. Um político tem mais segurança na sua vida em todos os sentidos do que uma criança ingénua de 4 anos em que a sua única preocupação é comer e dormir e brincar. Portanto, o facto de a ministra da Justiça se preocupar com as crianças mostra uma evolução da mentalidade das pessoas que têm poder para prevenir tais situações. 
No entanto, isso poderá não ser o suficiente mas já é um começo. O facto de haver um registo dos ditos predadores, tendo em conta que ainda há muitos indivíduos indiciados logo devia haver grande preocupação por parte daqueles que contratam e até mesmo dos pais. Eu, pessoalmente, não gostaria que o meu irmão estivesse na mesma sala com um predador sexual contando que, em certos momentos, são todos vítimas. 
Este registo de predadores sexuais devia ser consultado apenas por parte das entidades empregadoras e os pais das crianças que lá estão. Ou seja, no meu ponto de vista, não deveria ser um registo público, anunciado na internet, ou num jornal. E as autoridades, estando estas fazendo rondas pelos bairros, estabelecimentos públicos, tendo também uma lista dos tais predadores havendo fotos dos mesmos em anexos. 
No entanto, até que ponto é que a privacidade dos dois lados é ultrapassada? 
Fica a pergunta no ar! 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

"Menina de 12 anos violada pelo padrasto vai poder abortar"

Durante esta semana saiu uma noticia que me deixou um pouco chocada, confesso. Um padrasto violava uma menina, com doze anos, à cerca de 2 anos (começando a sofrer abusos desde os 10 anos). A criança estava institucionalizada, no entanto foi passar uns dias a casa com autorização do tribunal e durante esses dias, aconteciam diariamente os abusos sexuais por parte do padrasto, à criança. O próprio admitiu o crime, no primeiro interrogatório, disse que tinham relações quase todos os dias e mostrou-se feliz por saber que estava à espera de um filho, disposto a assumir a paternidade. E para piorar isto tudo, estes atos aconteciam com a mãe da criança, em casa.
Admito também que tenho que me conter nas palavras que poderei utilizar neste post, no entanto tenho a certeza que algo não está bem. Como é que uma mãe, não repara no que se esta a passar em casa? E na instituição? A criança voltou depois para a instituição e havendo lá psicologos, proprios para saber como correram as coisas nos poucos dias que tiveram em casa dos pais, não detetaram nada? E como é que esta criança, que já não é nenhuma criança, sem ser de corpo, se estará a sentir? Provavelmente, uma parte dela está aliviada, porque finalmente acabaram estes atos bárbaros sobre ela, mas por outro lado, deve-se sentir mal e a pensar porque é que lhe aconteceu a ela(?).
De acordo com outra informação, a criança já está a ser seguida por psicologos e se a mãe autorizar, ela poderá fazer o aborto. Será que a mãe aqui, deveria ter poder de opinião? Já que vivia na mesma casa, que um homem que fazia maldades à sua filha, e ela nem dava conta?

"De acordo com a Lei 16/2007, a interrupção voluntária da gravidez é legal em Portugal desde:


  • Constitua o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
  • Se mostre indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida, e seja realizada nas primeiras 12 semanas (3 meses) de gravidez;
  • Haja seguros motivos para prever que o nascituro venha a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas (6 meses) de gravidez, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
  • A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas (4 meses) de gravidez;
  • Por opção da mulher, nas primeiras 10 (2 meses e 2 semanas) semanas de gravidez." in.apf

Conforme o que diz a lei, só até aos 4 meses, é que se pode interromper a gravidez em casos como, o de esta menina mas no entanto, se não por em causa a saúde e a vida dela, concordo completamente na excepção que o hospital esta a abrir, para a rapariga fazer o aborto. Primeiro porque foi violada, segundo porque o psicológico dela deve estar um caos e terceiro, com 12 anos não tem capacidade de sustentar e criar um filho sozinha. Que se faça justiça e metam esse homem atrás das grades, com a pena máxima de 25 anos. 

Os danos físicos passam, mas os danos psicológicos permanecem até ao fim da vida. 

Fontes:
  • http://www.noticiasaominuto.com/pais/383408/menina-de-12-anos-violada-pelo-padrasto-vai-interromper-gravidez
  • http://observador.pt/2015/04/30/menina-de-12-anos-violada-pelo-padrasto-vai-poder-abortar/
  • http://www.apf.pt/?area=001&mid=004&sid=006

Até quando?

 O Parlamento Europeu aprovou um novo mecanismo único de supervisão bancária que a partir de setembro de 2015 pretenderá abranger 150 dos maiores bancos europeus. O pacote legislativo de reformas, aprovado em 2013 pretendia atribuir as condições necessárias, para a supervisão ao organismo que é o Banco Central Europeu, com a alteração do regulamento, dotando assim esta instituição com mais poder de regulação, com vista a um maior controlo, a uma maior eficiência e mais democrático no papel que compete ao supervisor. Este passo histórico foi, realmente dado, tendo em conta o sonho de tornar a Europa una, como nas palavras de Durão Barroso: “Uma mais profunda união económica e monetária.” O que nos leva a questionar cada supervisão nacional...

No caso português, o Banco de Portugal é a entidade reguladora bancária, exercendo uma supervisão vertical e a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) nos âmbitos bancário e financeiro respetivamente. Foi ontem votado o relatório final da comissão de inquérito ao caso BES, anteriormente foi o caso BPN e BPP, estes colapsos financeiros que são danosos para a eficiência do sistema financeiro português, com uma opinião unânime, que a supervisão bancária poderia ter sido mais eficiente na resposta e no tempo de resposta, o que acaba por ser uma verdade, verificando a cronologia dos factos...
 No relatório que a Assembleia da República apresentou sobre o BPN (1ªcomissão) um dos pontos fulcrais das conclusões era o reforço da supervisão em termos de enforcement e torná-lo pró - ativo na identificação de problemas e respetivas soluções. Visto que o problema, que levou à opinião pública, o conhecimento das irregularidades muito anteriores, à data do conhecimento substancial dos números reais, são provas que a supervisão não foi realmente bem conseguida, com uma falta de fiscalização real das contas e fundos, assim como nos pedidos de auditorias, é mais evidente no caso BPN, porém no caso BES, temos o problema principal da resposta tardia, devido a uma falta de comunicação entre supervisores, acabando por ser ineficaz, contribuindo para a perda dos fundos de milhares de cidadãos que acabam por confiar nas instituições bancárias, que acabam por lhe prometer fidelidade, sobretudo não graças à sua crença, mas sim a uma gestão danosa, à qual os limites não responderam de forma adequada aos problemas.

 O caso supracitado, o caso BES, que acaba por ser um tema que ainda é “cedo” para se retirarem conclusões definitivas, ou opiniões bem fundamentadas ou argumentadas, é já evidente que a má fiscalização e uma resposta ineficaz continuam a prejudicar o bolso dos contribuintes. Mas e é importante referir que é de louvar que se tornou mais minuciosa que a supervisão e fiscalização que vigorava em 2008 quando o BPN e o BPP colapsaram, porém acabou por não ser mais pró – activo...


 Será que quando este projeto entrar, verdadeiramente em vigor, nos bancos portugueses é a melhor solução? Porque quem acaba por ser prejudicado, sempre com qualquer gestão ruinosa das contas públicas a quem confiámos, o nosso dinheiro ou voto, seremos nós, na pessoa de cada um que é o aglomerado povo.
Raquel Cetra e Mariana Morgadinho

quarta-feira, 29 de abril de 2015

"Globalização prejudica a maioria da população"

17/10/2008

Apesar do forte crescimento da economia mundial ter produzido milhões de empregos desde os anos 90, a desigualdade de salários aumentou de maneira dramática na maioria das regiões do mundo - e deve continuar a crescer no actual quadro de crise.
 
É a conclusão do novo relatório publicado esta quinta-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Intitulado "Relatório sobre o trabalho no mundo 2008: desigualdade salarial na era das finanças globais", o estudo assinala, além disso, que uma parte importante dos custos da crise financeira e económica recairá sobre centenas de milhões de pessoas que não beneficiaram do crescimento ocorrido nos últimos anos.
"O relatório mostra de maneira clara que a diferença entre famílias ricas e pobres aumentou desde 1990", disse Raymond Torres, director do Instituto e responsável pelo estudo. "Isto reflecte o impacto da globalização financeira e a escassa habilidade das políticas domésticas para melhorar os rendimentos da classe média e dos grupos de salários baixos. A actual crise financeira piorará a situação, a menos que se adoptem reformas estruturais de longo prazo".
O relatório é pragmático: assinala que, embora certo grau de diferença salarial contribua para premiar o empenho no trabalho, o talento ou a inovação, o mesmo pode ser contraproducente e prejudicial para a maioria das economia quando é muito grande. "Quando o aumento na desigualdade de vencimentos é excessivo, representa perigo para o tecido social, assim como para a eficiência económica". E vai mais longe: "A actual desaceleração da economia mundial afecta de maneira desproporcional os mais pobres".
Segundo o relatório, este fosso traz problemas laterais associados, que se traduzirão em taxas de delinquência mais altas, menor expectativa de vida e, no caso dos países pobres, má nutrição e um aumento na probabilidade de abandono escolar e trabalho infantil.
"Em muitos países existe já uma percepção generalizada de que a globalização não actua em benefício da maioria da população", diz o relatório. "Portanto, o desafio político é garantir incentivos apropriados para trabalhar, aprender e mudar e, ao mesmo tempo, evitar desigualdades salariais que são socialmente danosas e economicamente ineficientes".

Refletindo sobre o em assunto e ponderando os seus pós e contras, considero que com os efeitos da globalização no mundo a sociedade está cada vez mais restringida e submetida ao que uma minoria de aglomerações económicas e políticas opinam sobre a forma “ideal”de governar, mas muitas vezes apenas beneficiando alguns dos que têm mais posses, refiro-me aos países subdesenvolvidos, fomentando a desigualdade e indo de encontro a opções de regimes totalitários em que uns têm capacidades para governar e outros apenas para serem governados e obedecerem ao que lhe é imposto por não terem um ponto de fuga para recusarem a situação devido à falta de meios económicos. Porque na minha opinião o mundo cada vez mais se está a guiar pela “lei do mais forte”, e o poder da palavra cada vez menos se faz ouvir. Outro aspeto que considero relevante refletir é pelo facto de notar que com a mundialização dos costumes e culturas, no futuro, as pessoas tendem a começar a deixar de ter “identidade própria”, a não investirem na sua capacidade imaginativa e de terem um pensamento próprio acerca dos variadíssimos temas ou problemas, ou seja, não investem no seu sentido critico e assim facilmente se “deixam levar” por quem tiver as intenções de os controlar, persuadir ou enganar. Por exemplo a camada jovem da sociedade tende a vestir a roupa x ou y porque todos os amigos usam, ou a fazer as mesmas atividades de tempo livre apenas por imitação do que vigora como “moda”.O caso da sociedade estar dependente das tecnologias também me causa preocupação porque cada vez mais parece estar a formar-se cidadãos “escravos” de meios tecnológicos como se fossem uma necessidade básica inerente à sobrevivência como beber água ou dormir, podendo provocar assim graves problemas de saúde como o sedentarismo, depressões causadas por longos períodos de solidão, falta de descanso, posições impróprias do corpo como por exemplo causar hipercifose dorsal e cervical — aumento da curvatura da coluna nessas regiões, dores de cabeça, irritação nos olhos, ou até mesmo segundo algumas teorias cancro provocado pelos telemóveis que emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética. Tal como a competitividade entre as potências, causa uma excessiva rivalidade causando distúrbios de obsessão levando a guerras severas entre povos e assim sucessivamente, levando a um futuro em que o assassinato esteja cada vez mais presente e comece quase a ser encarado como se fosse um ato banal e comum.
Nesta perspetiva, acho que globalização precisa de ser bem administrada para que possamos aproveitar os seus benefícios e amenizar os seus malefícios. Seria importante no futuro poder construir, na sociedade civil, uma consciência dos riscos e potencialidades que os processos de globalização podem trazer para o conjunto dos cidadãos e para cada um dos grupos sociais em particular, para que os cidadãos que geralmente não têm voz sejam capazes de reivindicar por uma governação melhor e mais justa e contribuir ativamente na condução do curso da globalização.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quatro pessoas mortas a tiro num café


“Quatro pessoas da mesma família foram assassinadas esta terça-feira a tiro quando se encontravam num café de Estela, na Póvoa de Varzim.
As quatro vítimas mortais são familiares do presumível homicida, Paulo Silva: os ex-sogros, Maria de Fátima e Domingos Lima, com cerca de 70 anos, a ex-mulher, Sílvia Lima, de 42 anos, e o enteado Renato, de 23 anos.”

O homicida era ex-marido de uma das vítimas e tinha dois filhos em conjunto com ela que se mantiveram vivos.
É relatado por uma vizinha das vítimas que este caso pode dever-se a partilhas e dinheiro.

É cada vez mais frequente haver casos de homicídio por dinheiro. O dinheiro tem-se vindo cada vez mais a tornar motivo de discussão e de atos deploráveis no ser humano.
É triste ver casos como este seja por dinheiro ou não. A verdade é que temos nas nossas mãos uma geração cada vez mais perturbada, os problemas são cada vez maiores, sejam financeiros ou de outro tipo. O que vai criando desde pequenos sérias perturbações que podem levar a grandes conflitos. Claro que nada disso se justifica atos monstruosos como este.
Como é que é possível um homem com dois filhos matar a ex-mulher e os restantes familiares de maneira tão fria e macabra? Estamos a entrar numa decadência cada vez maior e que acho que é obrigação do nosso país começar a tomar precauções para que isto comece a reduzir, somos bastante benevolentes em relação a muita coisa o que pode fazer com que o grave perca a dimensão.

Temos que mudar o nosso país, talvez assim possamos evitar certas situações.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

EUA na luta contra ataques informáticos

No decorrer de vários ataques cibernautas, os EUA decidiram avançar com uma nova estratégia para combater este crime.
Segundo o jornal americano The New York Times, Ashton Carter (secretário da defesa), revelou que a ciberguerra e os consecutivos ataques são uma preocupação para o governo de Obama, levando a que ao fim de várias promessas para solucionar este problema, fosse apresentado um relatório que tem em conta as 'ciberarmas' que vão ser utilizadas contra os países que atacam os Estados Unidos. São os países apontados por este relatório a Coreia do Norte, Irão, Rússia e China.Ficou bem claro nesta nova estratégia que as empresas tem de ter os seu próprios métodos de segurança, no entanto, caso haja um ataque que afete 2% dos sistemas norte-americanos os EUA podem intervir através de uma resposta do Pentágono e do Ciber Comando militar.Numa primeira instância, os EUA, devem defender-se, se a defesa não for o suficiente poderá ser iniciado um ataque ás redes e sistemas adversários.


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Fundamentalismos





À data que redijo esta reflexão comemoramos, em Portugal, novamente a conquista da liberdade: a liberdade de pensar, de agir, de escolher e de viver. Precisamente por isso, não posso deixar de pensar nas ameaças que essa liberdade enfrenta atualmente. Se pensarmos em termos históricos, os Estados Totalitários são uma herança de ontem, pelo que, deveríamos ter a memória fresca daquela que foi e será sempre a maior catástrofe da humanidade: a falta de humanidade. Em Portugal ainda são vivas inúmeras pessoas que viveram o Antigo Regime.
Se nos pomos a pensar na quantidade de vidas que se extinguiram com o objetivo de conquistar esse conceito que, hoje tantas vezes, vimos ameaçado arranjamos uma dor de cabeça séria. E porquê? A minha geração tem a liberdade como um dado adquirido, alguém a conquistou para nós, como tal, nunca tivemos de pensar muito nela. Todavia, hoje escolho pensar naquela que é para mim uma das ameaças mais assustadoras e complexas dos dias de hoje: quando pessoas livres escolhem o caminho do fundamentalismo, da ditadura e da escravidão. Estou, portanto, a pensar em todos aqueles jovens europeus que abandonam a liberdade em nome de uma religião e de uma causa politica que não reconhece o direito ao mundo ocidental, isto é, à diferença de um modo de vida diferente, não reconhece direitos a crianças, a mulheres e a todo aquele que não pense exatamente como está definido que se deve pensar. Não quero considerar esta questão em termos de bons ou maus, antes sim à luz da complexidade que nos apresenta.
Hitler foi eleito democraticamente numa Alemanha em ruínas, Salazar num Portugal atrasado e debilitado. Fazendo o paralelismo, em que ruínas se apresenta o mundo ocidental que o único caminho que estes jovens reconhecem é o da guerra e do caos? Serão os responsáveis o desemprego, a falta de valores, a corrupção, a identidade em crise e a falência da educação europeia? Ou será este o preço a pagar por uma certa inconsciência ocidental a lidar com aquela zona do globo quando esta ainda não apresentava ameaças de maior? Ou será ainda uma conjunção de todas estas coisas? Certo é que a liberdade em que vivemos nos obriga a equacionar todas estas questões sobre pena de a perdermos. Parece um contra senso, a liberdade “obrigar-nos” a seja aquilo que for. No entanto, ser livre é ser obrigado a um pensamento constantemente vivo, constantemente reflexivo, constantemente crítico. O preço a pagar, sabemo-lo demasiado bem porque aconteceu, como já aqui disse, “ontem”.
 Assim, a nossa responsabilidade não pode ser abandonada com a desculpa de que é fruto da liberdade apenas escolher, ou seja, não podemos ver esta problemática sob a ótica do “é uma escolha deles não nossa”. Precisamente porque sabemos os perigos de determinadas escolhas é que temos a responsabilidade de pensar neste movimento tão atual quanto preocupante de adesão a grupos radicais e terroristas. Este é um desafio que temos todos de aceitar. Não estamos a falar de um mero confronto de culturas ou civilizações. Estamos sim a tentar compreender onde estamos a falhar. Estamos a tentar decidir que futuro teremos. Estamos a tentar evitar erros cometidos no passado e somos todos responsáveis por todos. Não basta ter medo de qual será o próximo ataque terrorista (onde e quando) ou qual será o próximo jovem a fugir para a Síria. É urgente ir ao fundo desta questão e tentar arranjar soluções para que não se repita a maior catástrofe que conhecemos ou poderemos conhecer: a falta de humanidade.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Líderes europeus preparam-se para mandar embora a maioria dos refugiados

     A cimeira de urgência dos líderes europeus vai oferecer cinco mil lugares para refugiados na União EuropeiaEste número será para apenas uma pequena minoria , desde 2013, a Alemanha ofereceu 30 mil destes chamados "lugares de reinstalação", que se destinam a refugiados noutros locais (a maioria estarão em campos fora da Europa) que são depois levados para um terceiro país. 
Estes cinco mil vão ser uma gota de água no fluxo em direção ao continente uma vez que este ano já há mais de 36 mil sobreviventes que chegaram a Itália, Grécia e Malta, e no ano passado sobreviveram à travessia do Mediterrâneo mais cerca de 220 mil pessoas.  
    A grande maioria dos migrantes será mandada de volta aos seus países  através de um programa de regresso rápido coordenado pela Frontex (agência que controla as agências da União Europeia). 
Esta cimeira extraordinária foi decidida depois de um naufrágio ter provocado a morte de mais de 800 pessoas que foi considerado o pior desastre de sempre no Mediterrâneo. 
    A  luta contra os traficantes que operam os barcos e navios que levam os migrantes até à União Europeia será uma prioridade para a União Europeia. Estes traficantes têm estado no centro das atenções por métodos cada vez mais brutais, violentos e perigosos como deixar navios em piloto automático e abandonar os barcos a meio da travessia, ou após uma operação de socorro disparar tiros para o ar para afastar os salvadores e recuperar o barco (isto para além dos relatos de violência generalizada sobre os migrantes, como intimidação, violação, espancamentos). 
    Na minha opinião pessoal,  esta missão poderá levar a sérias dificuldades legais e não só. Uma vez que o grupo que controla a costa da Líbia já se tinha manifestado, mesmo antes da cimeira, declarando que iria “confrontar” qualquer ação unilateral da Europa para atacar locais usados pelos traficantes de pessoas.



Migrantes resgatados de naufrágio chegam à Sicília



quarta-feira, 15 de abril de 2015

Evolução das relações entre Cuba e EUA



A relação dos Estados Unidos com Cuba teve início a 27 de maio de 1902, mas os problemas começam a 1950 com um grupo revolucionário chefiado por Fidel Castro.
No contexto da Guerra Fria, o regime Cubano revelou-se uma referência de comunismo quando estabeleceu relações com a União Soviética em 1960.
Os demais investimentos americanos feitos em cuba foram espoliados pelos irmãos Castro, deixando cuba dependente da URSS.
Desta forma, cortaram relações a 3 de janeiro de 1961 após o triunfo da revolução cubana e de Fidel Castro.
Após a queda do regime soviético em 1989 , cuba viu-se a braços  com a  Lei Torricelli (1992) e à Lei Helms-Burton (1996) que impediam qualquer tipo de contacto por parte dos americanos com a economia cubana.
Em 2000 , houve uma quebra no que dizia respeito a parcerias de cuba com outros países inclusivamente os EUA.
Com a renuncia de Fidel castro, contraditoriamente ao mesmo, o seu irmão mostrou alguns sinais de uma possível abertura que ao que tudo indica será um caminho moderado com noção dos limites para uma melhoria da relação dos EUA com cuba.
No final do ano passado, a abertura de relações politicas entre os mesmo veio acompanhado de uma negociação para libertarem o americano preso em cuba e três cubanos presos nos EUA vendo assim prespetiva de uma nova fase entres estes.

Como tal este acontecimento tem uma importância histórica pois foram declaradas publicamente as suas intenções para a sua reaproximação na passada semana.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Álcool só para maiores de 18 anos


A legislação que vigora atualmente dita que as bebidas chamadas destiladas, como o vinho e a cerveja, podem ser consumidas a partir dos 16 anos. Já as bebidas espirituosas (bebidas brancas) podem ser consumidas a partir da maioridade.
As notícias que saíram hoje dão conta da intenção de mudar esta legislação, passando a ser proibida a venda de todo o tipo de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.
Existem dois pontos que estão a levantar polémica relativamente a esta questão: o cumprimento da lei e a influência económica.
A maioria das pessoas, onde me incluo, acredita que esta nova lei não irá ser cumprida, tal como a lei atual não o está a ser. Há certamente alguém que, para além dos infratores da lei, contribui para o estado a que chegou a juventude portuguesa: os pais e os comerciantes.
 Na minha opinião pessoal, os pais são os principais culpados dos adolescentes (e até mesmo antes da adolescência) chegarem a pontos extremos aquando do consumo de álcool. Não é muito difícil sair à rua e encontrar jovens de 13 anos manifestamente alcoolizados e outros a atingir mesmo o coma alcoólico. O alerta para os efeitos do álcool deveria começar em casa e não nas escolas. A ideia de que a educação das crianças e jovens apenas provém do que se apreende nas escolas está a ter cada vez mais influência na sociedade de hoje em dia. Apesar das escolas fazerem alertas para o consumo de álcool e drogas, esse alerta nunca é suficientemente forte para combater a mentalidade da juventude de hoje. Simples gestos em casa, como a proibição de sair até x horas ou a redução da quantia que os pais dão aos filhos para sair à noite, podiam prevenir piores cenários. É certo que um amigo ou outro acaba por fazer o favor de pagar uma bebida ao amigo que não tem dinheiro para tal, mas aí destaco o papel que os comerciantes têm nesta questão.

Envolvidos com o segundo ponto que referi, a influência económica, estão os comerciantes. A crise, na minha opinião, está a afetar também esta questão. Os comerciantes querem é vender para obter lucro, portanto a tarefa de comprar álcool é muito mais fácil para aqueles que o querem consumir mesmo estando proibidos pela lei.
Para mim, este controlo que se admite fazer quando a nova lei entrar em vigor, afirmando que os pais dos menores que estão a consumir serão contactados, não vai estar em ação muito mais do que dois a três meses. Assim sendo, mudem as leis que mudarem, a mentalidade irá continuar a ser a mesma e com tendência a piorar.