terça-feira, 12 de maio de 2015

Primeiro Ministro e a politica de imigração

Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro português que, após ter estado presente na Cimeira dos Presidentes de Parlamentos da União para o Mediterrâneo, apresentou um discurso, onde proferiu que era importante uma política de imigração "mais aberta", pois traria benefícios em função da taxa de natalidade.
Após ter pronunciado estas palavras, o Primeiro Ministro, falou ainda que não deveriam existir quaisquer críticas face aos imigrantes que pretendessem chegar à Europa, no entanto, esse interesse não deveria ser comprometido por terroristas e redes criminosas, com a tentativa de exploração.
No dia 13 de maio de 2015, entrará em apresentação, uma proposta que introduz quotas aos imigrantes dos Estados-membros, com o objetivo de conter o fluxo de pessoas que põe em risco as suas vidas para atravessar o Mediterrâneo.
Contudo, com o elevado número de naufrágios que tem andado a vitimar milhares de pessoas com a tentativa de chegar à Europa, as atenções têm-se centrado neste tema, e em como poderão prevenir estes tão recentes acontecimentos.

2 comentários:

Maria disse...

A imigração sempre foi um tema que gerou divisão de opiniões: há quem considere os imigrantes bem vindos e mais valias para o país e há quem ache que 'não devem de vir para cá'. É pena que atualmente os imigrantes tenham que se sujeitar a peripécias e dificuldades tão grandes para tentar entrar num país onde esperam procurar uma vida melhor. É realmente necessário que se procurem alternativas de modo a que a entrada de imigrantes em qualquer país não seja capa de revista pela brutalidade que é.

João Simas disse...

Os imigrantes têm vantagens para os estados onde trabalham. Estes estados não precisaram de gastar dinheiro em saúde, educação etc., até eles chegarem já adultos; por outros lado, muitos regressam quando se reformam e também aí os estados poupam. Muitos dos trabalhos feitos pelos imigrantes são aqueles que os nacionais não fazem e dão muito lucro a empresas que vivem de mão-de-obra precária ou até clandestina, com fuga a impostos e segurança social. O problema na Europa tem que ser pensado a nível global. Países como a Espanha, Grécia (aqui agravado pelo facto de não ter fronteira terrestre com mais nenhum país da UE) ou a Itália são portas de entrada na União Europeia e a resolução desta situação não diz apenas respeito a estes países. Por outro lado há que ver o que se fez e o que se faz com os países de origem, como por exemplo a Líbia, a Síria, Iraque e muitos países de África. Ninguém arrisca se não for para ter uma vida melhor. Os portugueses têm obrigação de saber isso. Quando tiverem oportunidade vejam uma documentário de Sérgio Tréfaut (o mesmo do "Alentejo, Alentejo", com o título "Lisboetas".