Duas enfermeiras
foram obrigadas a provar que realmente estavam amamentar, tendo sido ludibriadas numa consulta que supostamente seria uma consulta com o objetivo de
garantir a “proteção e vigilância da saúde e segurança das grávidas e
lactantes”. Porém essa consulta tinha o propósito de verificar se elas estavam
de facto amamentar. Pois segundo a lei portuguesa, as mulheres no mercado
laboral têm o direito a uma dispensa de 2 horas por dia no máximo para
amamentar, divido em dois regimes de 1 hora cada, patente no artigo 47º do
Código de Trabalho.
É inadmissível pedir
alguém que justifique e que comprove se têm mesmo a regalia de usufruir dos
direitos estipulado no Código de trabalho. Estes direitos e deveres foram
definidos de forma a melhor a condição de trabalho a todos os níveis e deveriam
ser obedecidas. Nenhuma identidade patronal deveria de forma alguma abusar o
seu poder e restringir os direitos dos seus trabalhadores.
Esta notícia foi
abafada pelo medo e a revolta trocada pelo silêncio do comodismo, pois as
pessoas tendem a convencerem-se de que estas situações não irão acontecer-lhe
no seu serviço laboral, e mesmo algumas estão acostumadas a estas injustiças
por parte das identidades patronais, por medo de serem despedidas.
Este assunto em
momento algum pode ser esquecido, é da voz e a dignidade do povo de que se
trata. Esperemos que o despertar das mentalidades, comece com a afirmação de que
injustiças assim, não podem passar impunes, num estado livre e de direito como
é o nosso.
2 comentários:
Mariana e Raquel Cetra
O país é constituído por pessoas. O "país falha" se as pessoas não exigirem os seus direitos. A situação relatada é de uma gestão pouco democrática e, além disso, obsoleta e pouco eficaz. Felizmente já vai havendo algumas empresas e organismos do Estado que compreende que se as pessoas forem respeitadas até trabalham melhor.
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