Baseado no Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e
Pedrogão (POAAP), onde se defendia a transformação das ilhas em santuários da
biodiversidade, surge uma proposta a defender a sua concessão a entidades
públicas ou privadas. O POAAP defendia que as ilhas “poderiam constituir
habitats de refúgio e proliferação de várias espécies, desde que se mantenham
condições favoráveis’’.
Citado pelo jornal “PÚBLICO”,
as ilhas têm tido utilização humana para actividades muito diversificadas e
estas são um dos fatores mais relevantes na diminuição do valor ecológico das
ilhas e do arquipélago, decorrendo este provavelmente da degradação dos
habitats e perturbação.
Carlos Rio Carvalho,
um dos autores do plano de gestão, destaca a existência de “sinais de erosão
hídrica, depósitos de resíduos, caça e a presença ilegal de gado” nas ilhas de
Alqueva, que continuam a ser investigadas por atividades recreativas não
autorizadas.
A perda de biodiversidade e a impossibilidade de garantir a vigilância
e a fiscalização no espelho de água formado pela barragem de Alqueva, leva os
promotores do estudo a colocar a questão: O que se pode fazer nas ilhas?
Carlos Carvalho destaca
que existe uma ideia e uma quantidade de informação relevante, um trabalho
técnico realizado e propostas de solução. Falta utilizar no espaço um leque
variado de actividades
propostas: turismo na sua variante natureza, pesca e caça, instalação de
centros de arte e cultura, ou ainda para cidadãos interessados em pernoitar ou
merendar.Na minha opinião, a cultura portuguesa não esta muito ligada a protecção e respeito pela natureza, o que ajudou a perca de biodiversidade e a extinção de algumas espécies. Também como referiram existe muito pouca ou nenhuma vigilância ou fiscalização, mas que na verdade deveria todos ter uma atitude consciente no território a que não “vandalizassem” o espaço.
Relativamente a ideia de algumas ilhas
acolherem diversos tipos de actividades produtivas
geradoras de valor económico”, referido por Carlos Carvalho, advogando a sua
“concessão a privados”. Acho uma ideia espetacular, tornar essas ilhas,
produtos turísticos diferenciados e queria um forte enquadramento turístico nas
próprias ilhas, e no território envolvente do “Grande Lago Alqueva”. Iria
fortalecer o turismo do Alentejo, criar novos postos de trabalho, dinamizar o Alentejo,
que tem todo o potencial para crescer muito.
2 comentários:
Que orgulho. À uns anos anos também eu passei por esta casa e fui muito muito feliz!!!
Aproveitem ao máximo. Critiquem o extremo, analisem tudo e tirem o maior partido desta disciplina fantástica!
Um beijinho, e estou à disposição para qualquer ajuda que precisem! :)
Deveria usar um texto mais seu do que frases já feitas por outros.
http://www.publico.pt/local/noticia/edia-analisa-possibilidade-de-concessionar-ilhas-de-alqueva-a-operadores-economicos-1659854
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