quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EDIA analisa possibilidade de concessionar ilhas de Alqueva a operadores económicos



     
    
     Baseado no Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrogão (POAAP), onde se defendia a transformação das ilhas em santuários da biodiversidade, surge uma proposta a defender a sua concessão a entidades públicas ou privadas. O POAAP defendia que as ilhas “poderiam constituir habitats de refúgio e proliferação de várias espécies, desde que se mantenham condições favoráveis’’.
    Citado pelo jornal “PÚBLICO”, as ilhas têm tido utilização humana para actividades muito diversificadas e estas são um dos fatores mais relevantes na diminuição do valor ecológico das ilhas e do arquipélago, decorrendo este provavelmente da degradação dos habitats e perturbação.
Carlos Rio Carvalho, um dos autores do plano de gestão, destaca a existência de “sinais de erosão hídrica, depósitos de resíduos, caça e a presença ilegal de gado” nas ilhas de Alqueva, que continuam a ser investigadas por atividades recreativas não autorizadas.
A perda de biodiversidade e a impossibilidade de garantir a vigilância e a fiscalização no espelho de água formado pela barragem de Alqueva, leva os promotores do estudo a colocar a questão: O que se pode fazer nas ilhas?
Carlos Carvalho destaca que existe uma ideia e uma quantidade de informação relevante, um trabalho técnico realizado e propostas de solução. Falta utilizar no espaço um leque variado  de actividades propostas: turismo na sua variante natureza, pesca e caça, instalação de centros de arte e cultura, ou ainda para cidadãos interessados em pernoitar ou merendar.


    Na minha opinião, a cultura portuguesa não esta muito ligada a protecção e respeito pela natureza, o que ajudou a perca de biodiversidade e a extinção de algumas espécies. Também como referiram existe muito pouca ou nenhuma vigilância ou fiscalização, mas que na verdade deveria todos ter uma atitude consciente no território a que não “vandalizassem” o espaço.
    Relativamente a ideia de algumas ilhas acolherem diversos tipos de actividades produtivas geradoras de valor económico”, referido por Carlos Carvalho, advogando a sua “concessão a privados”. Acho uma ideia espetacular, tornar essas ilhas, produtos turísticos diferenciados e queria um forte enquadramento turístico nas próprias ilhas, e no território envolvente do “Grande Lago Alqueva”. Iria fortalecer o turismo do Alentejo, criar novos postos de trabalho, dinamizar o Alentejo, que tem todo o potencial para crescer muito.





2 comentários:

rita disse...

Que orgulho. À uns anos anos também eu passei por esta casa e fui muito muito feliz!!!
Aproveitem ao máximo. Critiquem o extremo, analisem tudo e tirem o maior partido desta disciplina fantástica!
Um beijinho, e estou à disposição para qualquer ajuda que precisem! :)

João Simas disse...

Deveria usar um texto mais seu do que frases já feitas por outros.

http://www.publico.pt/local/noticia/edia-analisa-possibilidade-de-concessionar-ilhas-de-alqueva-a-operadores-economicos-1659854