quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dois partidos, a mesma cara.


Marinho Pinto formou-se em Direito, foi bastonário da Ordem dos Advogados e foi também comentador televisivo. Representa Portugal no Parlamento Europeu eleito pelo MPT (Movimento do Partido da Terra).

O “fenómeno” Marinho Pinto causou desde logo sensação no Parlamento Europeu quando criticou em plena estação pública o ordenado e ajudas de custo dos eurodeputados porém este afirma ter direito, pois: "Eu sou pobre, preciso do dinheiro, tenho uma filha no estrangeiro”.

Nada desta atitude é reprovável, muito pelo contrário porém quando se afirma uma coisa e na prática se faz outra, pois a divulgação pela imprensa de todos os ordenados, não foi acompanhada na prática da mesma forma pois quando da ocorrência de uma votação para diminuir as ajudas de custo e o ordenado, este faltou… Faltou a algo que anteriormente tinha criticado com tanto afinco.
Rompeu com o MPT (Movimento do Partido da Terra) e criou um novo partido, o PDR (Partido Democrático Republicano), anunciou a sua eventual candidatura às legislativas de 2015 e mais recentemente afirmou que o Parlamento Europeu “não é útil”. Isto dá muito que pensar… A utilização da demagogia para conseguir votos e centralizar o poder na sua pessoa parece paradoxal, na sua luta como um “Messias” para com o povo mas não totalmente contraditória. O facto que se impõe é qual o programa político do novo partido para Portugal, um Portugal de 2015?
A política caiu numa dança de cadeiras e em ataques e ofensas pessoais, criticando de parte a parte todos os caminhos sem apontar um caminho alternativo concreto… Porém não há que esquecer que de promessas vazias está o povo “farto”.

6 comentários:

Unknown disse...

E Raquel Cetra.

Anónimo disse...

Independentemente do que façam,ninguém vai fazer nada para melhorar a situação económica. O próprio presidente Cavaco Silva referiu que a sua reforma não dá para os seus gastos, no entanto uma família com o ordenado mínimo tem que se governar. Apenas ridículo.

Unknown disse...

Mas a questão aqui referida é atitude do Marinho Pinto face ao ordenado dos eurodeputados e a sua ausência na votação. Ausentou-se a votação da diminuição dos ordenados dos eurodeputados, algo que ele anteriormente tinha criticado. Poderiam dizer que ele disse aquilo para agradar a "população" ou será que foi somente um devaneio?
É complicado para uma determinada pessoa habituada a alguns luxos ver-se sem eles, enquanto essa família com o ordenado mínimo está habituada a uma ginástica mensalmente. O que é incrível..

Anónimo disse...

Exacto!

Anónimo disse...

Exacto!

João Simas disse...

Repare-se que o discurso "anti-políticos" também é político.