A Tauromaquia ou a corrida de touros, sempre esteve presente no planeta Terra, desde a Antiguidade Clássica, onde Júlio César, numa arena em Creta, ordenava aos cavaleiros de Tessália que corressem atrás de touros bravos, para que estes se cansassem, para, posteriormente, serem executados. A Tauromaquia (cultura dos touros), manteve-se entranhada na cultura Ibérica, sendo mais visível na sua Península, mas também no Sul da França, assim como em diversos países tais como a América Latina, o México, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica, China, Filipinas e Estados Unidos.
Nos últimos anos, as touradas têm despertado um intenso debate entre seus apoiantes e críticos, havendo muita propaganda maioritariamente online que se opõe a esta tradição "desumana" e "violenta", que tem unido milhares de aderentes que afirmam que esta tradição é um ato "bárbaro e de tortura".
A verdade é que a união faz a força, e o número de iniciativas de tauromaquia têm vindo a descer, como podemos verificar:
Já em muitos lugares do País se têm vindo a abolir esta tradição. "Estes espetáculos derivam mais do gosto pessoal do presidente da Câmara do que propriamente do interesse público, mas são organizados com dinheiro públicos, que no fundo todos nós andamos a pagar.", diz o vereador de Vinhais que propõe a abolição de touradas na sua vila, no distrito de Bragança.
Duarte Lopes, veterinário, afirma que "A Câmara justificou-se referindo que tinha sido uma aposta do concelho para diversificar a aposta turística mas com as touradas estamos a dar um sinal contrário à imagem de promoção dos produtos endógenos e de promoção da natureza."
Muitas pessoas aderem a este movimento que vai contra os princípios humanos de muita gente, deixando no ar uma pergunta: "Será que devemos aceitar os atos tauromáquicos, visto que resultam na tortura de animais (o que é crime, levando até a prisão preventiva), apenas por ser uma tradição?". A resposta continua escondida, visto que as touradas ainda são alvo de muitos apoiantes.