quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tridente e Arpão, os submarinos da discórdia!


Em 2oo9 chegaram a Portugal os dois maiores submarinos construídos, até hoje, na Alemanha, com o propósito de substituirem os velhos «Barracuda» e «Delfim».
«Tridente» e «Arpão» foram comprados em 2002, pelo Ministro de Estado e Defesa Nacional, Paulo Portas.



Estes dois submarinos têm um custo inicial de 800 milhões de euros, o que representa 5% do PIB. Esta compra vai aumentar para mais do dobro o déficit das contas públicas previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento que se compromete com a redução para 4%. Tendo em conta o custo dos submarinos, este salta para os 9%.

Qual é a vossa opinião sobre o assunto? Esta compra será necessária ao país? Que vantagens e inconvenientes ela arrasta?

Pensando na Geografia do país e na sua vasta costa atlântica, assim como na nossa participação na NATO, eles poderão ser importantes na garantia da nossa defesa e segurança, assim como na contribuição para a defesa e segurança doutros países em risco de a perderem. Além disso quase todos os países da UE possuem estes equipamentos em número superior ao nosso, decerto é porque eles farão falta...
Por outro lado, terá sido este o momento oportuno para fazer um investimento tão dispendioso e que tanto pesará no nosso orçamento? Num momento em que tantos sacrifícios foram pedidos aos portugueses?

Remeto-vos para o seguinte documento, com o qual estou de acordo e que poderá explicar esta opção:
http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/419F3395-6C35-4BC3-8177-67F66764795C/0/08052002_Conf_Imprensa_MDN_Orc_Mil.pdf

Todas as opiniões são bem vindas e gostava de saber a
TUA!
Filipa Sobral

1 comentário:

António disse...

Eu julgo que a compra dos submarinos era necessária, e exigida pela NATO. É lamentável é que tenha saído tão caro ao país.