sábado, 8 de janeiro de 2011

Sentar ao lado de um negro

Decerto muitos já leram esta história, mas para aqueles que não, achei que era interessante todos lerem, pois acredito ser do interesse geral. Não se sabe se aconteceu mesmo, mas eu espero que sim (atenção, este texto não foi escrito por mim):

"Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a assistente de bordo: "Qual é o problema, senhora?", pergunta a assistente."Não está a ver?" - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Vocês têm que me dar outra cadeira". "Por favor, acalme-se" - disse a assistente - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A assistente afasta-se e volta alguns minutos depois. "Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o piloto e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe económica. Temos apenas um lugar na primeira classe". E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: "Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica mudar-se para um lugar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o piloto pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável". E, dirigindo-se ao senhor negro, a assistente prosseguiu: "Portanto senhor, caso queira, por favor, traga tudo o que tiver aí seu, pois reservámos para o senhor um lugar na primeira classe...".
E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé."

2 comentários:

João Simas disse...

À falta de outros comentários necessários,apenas umas perguntas para reflectir.
Alguém perguntou ao senhor (negro), qual era a sua opinião? Será que se trata de uma atitude paternalista?
Esta situação leva a outra, a da discriminação positiva. Em alguns países há quotas para minorias, quotas por sexo... Por exemplo, até em Portugal, nas eleições para a Assembleia da República ou para as autarquias, já existem quotas por sexo.
O que pensam destas coisas?

Carolina disse...

É verdade. As quotas por sexo vêm-se muito em todo o lado. Até nos resultados dos exames ou nas entradas para as universidades (nas páginas online, por exemplo, onde estão registadas as médias do último candidato do sexo feminino a entrar no curso x). Isso leva muito aos factores determinantes de um certo estatuto social, onde o sexo da pessoa é tido em conta, dando-se mais importância a um dos sexos (maioritariamente ao homem). Isto está errado, muito mais numa sociedade que se diz democrática e igualitária. O voto de uma mulher não é igual ao de um homem?