Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre nasceu em Luanda em 1951. Em 1964 mudou-se para o Congo e três anos mais tarde para Bruxelas, onde estudou e viveu até 1985, quando regressou para Portugal efectivamente.
Em 1984 fundou a AMI - Assistência Médica Internacional. Além da suas actividades humanitárias, percorre o país para participar em conferências, palestras, e encontros em escolas, institutos, universidades, autarquias, bibliotecas, entre outros.
Fernando Nobre apresenta-se como um exemplo de pessoa, ou seja, um caminho exemplar a seguir, no campo ético-moral, e nos deveres cívicos que cada cidadão tem. Duas palavras que o caracterizam são: trabalhador e honesto, uma característica que tende a não ser reconhecida actualmente em muitos, especialmente na classe política que se encontra desacreditada.
A sua consciencialização daquilo que actualmente acontece em Portugal é evidente, ao contrário do que se passa com os outros políticos que se limitam a passar a mão pelo pêlo das pessoas, acariciando-as e iludindo-as. Fernando Nobre abriu ele mesmo 14 centros sociais que ajudam milhares de portugueses todos os dias.
A minha opinião pessoal sobre o assunto: este excelentíssimo senhor não necessita de nenhum partido político para o apoiar na sua campanha às eleições presidenciais, e deste modo, é um candidato sem compromissos partidários, e sem necessidade de satisfazer as máquinas corruptas que são os partidos políticos que apóiam outros candidatos. O próprio Fernando Nobre o disse, não precisa de partidos políticos, porque sente-se na obrigação de se candidatar a Presidência, sente-se melhor que os outros candidatos, e com mais capacidade de governar de forma justa e erradicar a corrupção que assombra Portugal, e acabar com os "Jobs for the Boys", porque ele não tem "boys", com ele a apoiar-lhe a campanha.
Dada a exemplaridade de Nobre, acho que ficaríamos muito bem representados no caso de ele ser eleito. É uma pessoa conhecida no mundo pelas suas obras. Ele conquista as pessoas com as obras e não com as palavras doces dos outros candidatos. O Padre António Vieira dizia, que para pregar era necessário mostrar obra, e que as palavras deveriam sair das mãos e não da boca, porque as palavras ouvem-se, as obras vêm-se!
Assim, gostaria de apelar num voto diferente. Num voto sem compromissos partidários, mas com obrigações de dever cívico que o candidato sente. Num voto que pode fazer a diferença e que revelaria a vontade daqueles que não confiam e estão fartos dos partidos que são sempre os mesmos, e dos políticos que são sempre os mesmos. Este voto pode mostrar àqueles que em 30 anos nos levaram a esta situação que não os queremos mais a governar e a receber dinheiros e reformas gordas pagas por nós.
Deixo apenas uma parte do discurso de Fernando Nobre, no anúncio da sua candidatura à Presidência da República Portuguesa.
"Sou candidato a Presidente da República, impulsionado por um imperativo moral, de consciência e de cidadania.
Portugal precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil, que seja independente, que nada precise da política e que conheça bem o país e o Mundo.
Nada tenho contra os partidos políticos ou a democracia partidária, porque não existe outra. Mas sou contra o sufoco partidário da vida pública. Acredito, sincera e profundamente que um homem livre só e independente pode servir melhor o país, nesta altura tão difícil e sensível para Portugal.
A magistratura suprapartidária do Presidente da Republica deve ser exercida sem demagogias, sem populismos, sem anti-corpos contra os partidos e os políticos." - Fernando Nobre
António Martins