Durante esta semana saiu uma noticia que me deixou um pouco chocada, confesso. Um padrasto violava uma menina, com doze anos, à cerca de 2 anos (começando a sofrer abusos desde os 10 anos). A criança estava institucionalizada, no entanto foi passar uns dias a casa com autorização do tribunal e durante esses dias, aconteciam diariamente os abusos sexuais por parte do padrasto, à criança. O próprio admitiu o crime, no primeiro interrogatório, disse que tinham relações quase todos os dias e mostrou-se feliz por saber que estava à espera de um filho, disposto a assumir a paternidade. E para piorar isto tudo, estes atos aconteciam com a mãe da criança, em casa.
Admito também que tenho que me conter nas palavras que poderei utilizar neste post, no entanto tenho a certeza que algo não está bem. Como é que uma mãe, não repara no que se esta a passar em casa? E na instituição? A criança voltou depois para a instituição e havendo lá psicologos, proprios para saber como correram as coisas nos poucos dias que tiveram em casa dos pais, não detetaram nada? E como é que esta criança, que já não é nenhuma criança, sem ser de corpo, se estará a sentir? Provavelmente, uma parte dela está aliviada, porque finalmente acabaram estes atos bárbaros sobre ela, mas por outro lado, deve-se sentir mal e a pensar porque é que lhe aconteceu a ela(?).
De acordo com outra informação, a criança já está a ser seguida por psicologos e se a mãe autorizar, ela poderá fazer o aborto. Será que a mãe aqui, deveria ter poder de opinião? Já que vivia na mesma casa, que um homem que fazia maldades à sua filha, e ela nem dava conta?
Admito também que tenho que me conter nas palavras que poderei utilizar neste post, no entanto tenho a certeza que algo não está bem. Como é que uma mãe, não repara no que se esta a passar em casa? E na instituição? A criança voltou depois para a instituição e havendo lá psicologos, proprios para saber como correram as coisas nos poucos dias que tiveram em casa dos pais, não detetaram nada? E como é que esta criança, que já não é nenhuma criança, sem ser de corpo, se estará a sentir? Provavelmente, uma parte dela está aliviada, porque finalmente acabaram estes atos bárbaros sobre ela, mas por outro lado, deve-se sentir mal e a pensar porque é que lhe aconteceu a ela(?).
De acordo com outra informação, a criança já está a ser seguida por psicologos e se a mãe autorizar, ela poderá fazer o aborto. Será que a mãe aqui, deveria ter poder de opinião? Já que vivia na mesma casa, que um homem que fazia maldades à sua filha, e ela nem dava conta?
"De acordo com a Lei 16/2007, a interrupção voluntária da gravidez é legal em Portugal desde:
- Constitua o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
- Se mostre indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida, e seja realizada nas primeiras 12 semanas (3 meses) de gravidez;
- Haja seguros motivos para prever que o nascituro venha a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas (6 meses) de gravidez, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
- A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas (4 meses) de gravidez;
- Por opção da mulher, nas primeiras 10 (2 meses e 2 semanas) semanas de gravidez." in.apf
Conforme o que diz a lei, só até aos 4 meses, é que se pode interromper a gravidez em casos como, o de esta menina mas no entanto, se não por em causa a saúde e a vida dela, concordo completamente na excepção que o hospital esta a abrir, para a rapariga fazer o aborto. Primeiro porque foi violada, segundo porque o psicológico dela deve estar um caos e terceiro, com 12 anos não tem capacidade de sustentar e criar um filho sozinha. Que se faça justiça e metam esse homem atrás das grades, com a pena máxima de 25 anos.
Os danos físicos passam, mas os danos psicológicos permanecem até ao fim da vida.
Fontes:
- http://www.noticiasaominuto.com/pais/383408/menina-de-12-anos-violada-pelo-padrasto-vai-interromper-gravidez
- http://observador.pt/2015/04/30/menina-de-12-anos-violada-pelo-padrasto-vai-poder-abortar/
- http://www.apf.pt/?area=001&mid=004&sid=006