Como sabem o natal aproxima-se, e com este vêm as prendas, os jantares de familia e todo aquele espírito natalício que muitas vezes precisa de um apoio financeiro extra para se realizar.
Surge assim a pergunta, com os cortes nos subsídios de natal, será que esta época festiva se tornará mais pobre e triste?
O subsídio de Natal,como todos sabem, vai sofrer um corte de 50% para os contribuintes que usufruem de salários superiores ao salário mínimo nacional. Este corte no subsídio aplica-se à diferença entre o valor do salário mensal do contribuinte (já com os descontos para IRS e Segurança Social) e o valor do salário mínimo, de 485 euros. Esta é uma das medidas de austeridades aplicadas pelo governo de Pedro Passos Coelho e tem como objectivo reduzir o défice público.
O Subsídio de Natal, também é conhecido como o 13º mês, é uma retribuição adicional ao salário do trabalhador, que deve ser pago até ao dia 15 de Dezembro de cada ano e cujo valor é igual ao da retribuição mensal base. De acordo com o Decreto-Lei Nº 88/1996, os trabalhadores têm direito a subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição, e que será pago até dia 15 de Dezembro de cada ano.
Esta questão tem sido ponderada pelas várias forças politicas em termos de constitucionalidade e também na descrença na soberania portuguesa em relação aos países credores. Encontramos-nos assim num cenário de crise financeira onde interpretamos o papel de fantoches sob as ordens da grande "marionetista" Alemanha. Somos subjugados pelo poder, não partilhado, mas sim central da União Europeia às vontades das suas grandes economias, que defendem não uma União Europeia unida, mas sim a saúde financeira delas próprias.
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