sábado, 17 de dezembro de 2011

E se o escudo voltasse?


Nas últimas semanas tem se questionado sobre a viabilidade do euro (e da União Europeia) e o possível retorno ao escudo de Portugal. Questões como se o euro irá acabar; se num cenário de abandono do euro, as medidas seriam mantidas, ou ainda o que aconteceria aos nossos depósitos ou dívidas se caso retomássemos ao escudo tem vindo a ser debatidas por várias forças politicas.

O euro vai acabar?
As opiniões convergem no sentido em que o euro se vai manter unicamente para os países economicamente mais fortes da União Europeia, como a Alemanha, França, entre outros.

Com o abandono do euro as medidas seriam mantidas?
Os que se encontram a favor do euro defendem que as medidas se iriam agravar, pois a seu ver iria dificultar o pagamento das dívidas externas portuguesas. Por outro lado há quem diga que estas serão mantidas, embora menos do que actualmente. Contribuindo ainda para a liquidez financeira do estado português.

O que acontecerá aos nossos depósitos ou dividas?
Nas opiniões a favor do euro diz-se que os depósitos valeriam menos e as dívidas e manteriam em euros levando a um maior esforço . Enquanto os "pró escudo" defendem que, com a nova moeda os juros subiriam, a remuneração seria maior, o valor da dívida embora redenominado na nova moeda manteria o seu valor em euros, e ainda que ninguém perderia dinheiro por haver uma desvalorização monetária.

Então quais seriam as vantagens e desvantagem em Portugal com o retorno do escudo?

1 comentário:

André Nobre disse...

Como foi dito neste comentário, a possibilidade da saída de Portugal da zona euro e a retoma do escudo começam a ser parte integrante de uma realidade que se aproxima.
Esta realidade levanta muitas questões como a viabilidade do escudo numa época economicamente perturbada ou ainda a questão das famílias assombradas pelos problemas de crédito e a crescente onda de desemprego.
O escudo mostra-se assim como uma porta de saída de uma zona económica (União Europeia) que se encontra doente pela crescente onda de descrédito financeiro por das chamadas "agências de rating". Estas, comandantes da economia mundial, tem conduzido vários países ao quase colapso financeiro, continuando a ameaçar muitos outros ao mesmo destino.