quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Liberdade de expressão

   A liberdade de expressão nem sempre existiu. Noutros tempos, as pessoas nao podiam escrever sobre determinados temas pois estavam sujeitas à censura. Mas hoje em dia também não é assim tao diferente.
    Actalmente e oficialmente, todos tem o direito à liberdade de expressão, mas atenção, não podendo ir contra as ideas de pessoas "importantes" . É verdade que na maioria das vezes, quem escreve, escreve para vender, para marcar a diferança e por vezes recorre à mentira, à invensão e ao destorcer da realidade. Mas se há, como dizem, liberdade de expressão não se deve punir quem escreve o que sente e o que pensa.
   Como às vezes o que consta nos artigos nao agrada nem favorece a pessoa em questão, mostrando sim a verdade, verdade essa que não interessa ser descoberta, o seu autor pode vir a ter alguns problemas...
   Pois bem, onde está a liberdade de expressão? Há liberdade para uns, mentira para outros e é assim que funciona a liberdade de expressão actualmente. Mas não podemos esquecer que escrever é uma arte e expressá-la também. Portanto à que aceitar e tentar entender os pontos de vista de quem escreve e tenta comunicar através da sua arte.......

4 comentários:

Carolina disse...

Ao longo da História temo-nos deparado com inúmeros casos de censura sobre a escrita, desde os livros queimados de Lutero (por exemplo) na Idade Média até ao temido "lápis azul" durante o regime ditaturial de Salazar.

Carolina disse...

*ditatorial

António disse...

Muito cuidado com a liberdade de expressão. Essa liberdade traz também responsabilidade de expressão. E eu sou da opinião que inúmeras coisas que passam na televisão não deviam ser mostradas, e acredito até que se deveria criar um órgão de filtragem daquilo que passa nas televisões. A questão é a imparcialidade. Pois este organismo a ser criado, seria facilmente corruptível, ou aproveitado para distorcer realidades, mas a verdade é que com a liberdade de expressão ganhou-se também o vislumbre quase obrigatório de ofensas pessoais tornadas públicas na imprensa e nos jornais, livros com conteúdos escandalosos e que estão ao alcance de poucos euros, entre outros. A meu ver, tem que haver uma selecção restrita daquilo que se pode ou não dizer. Passámos do oito para o oitenta em trinta anos, e a meu ver isso é um erro. Não podemos dizer o que nos apetece em público, como não podemos andar nus em público (o que por vezes passa na televisão em horário nobre), podemos andar sim, nus em casa, ou dizer o que nos apetece em casa. Portanto, cuidado com a liberdade de expressão, há que saber usá-la.

João Simas disse...

As pessoas "importantes" só o são quando os outros os deixam ser, e quando os cidadãos prescindem dos seus direitos, aí entra o "Grande Leviatã".