segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Conceito de Familia

Economicamente, o conceito de família baseia-se na função de consumir. A família faz parte de um circuito económico, no qual estabelece relações com os restantes elementos do circuito, (estado, instituições financeiras e instituições não financeiras) excluindo-se apenas o exterior ou resto do mundo.
Para a economia não é relevante os “laços de sangue” em cada agregado familiar, assim sendo o sistema económico não considera “absurdo” o casamento homossexual pois tem os mesmos resultados independentemente de ser esta situação ou uma ralação conjugal “clássica”.
Assim sendo, o conceito económico e social de Família são completamente díspares.
Em Portugal a população, maioritariamente católica, é obviamente contra (na maioria dos casos) o casamento homossexual, esta opinião estende-se á geração mais jovem que aparenta ser mais conservadora que a anterior, utilizando o argumento de que não se pode constituir família nessas condições pois a função básica (reproduzir) não é possível.
Ou seja, compreende-se que o conceito de família é também um valor: o valor da hereditariedade e da continuação da linhagem familiar.
Na minha opinião, o conceito de família é sensível, tanto a nível económico como a nível social.
Logicamente este conceito varia de sociedade para sociedade; falemos no caso da sociedade muçulmana em que um homem pode casar com varias mulheres em simultâneo sem ser julgado por isso.
Em suma: Escolhi este tema com o objectivo de alertar a forma como se emprega a palavra família, pois esta tem variadas interpretações que vão ao encontro das nossas convicções e valores morais. Há que pensar, antes de definir o que é família, pois tem vários níveis e vários subtemas envolvidos como: a homossexualidade, a adopção por homossexuais, as uniões de facto, os direitos da mulher, os direitos das crianças, etc.
Maria Leonor A. Ribeiro

1 comentário:

João Simas disse...

Será que a maioria da população é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Afinal os representantes da maioria do povo português aprovaram a lei e o presidente da República promulgou-a.