sábado, 5 de março de 2011

Política e Ambiente

Cada vez mais se discute a questão do aquecimento global e as alterações que irá provocar no quotidiano das pessoas. Com os problemas que têm surgido com a assinatura de tratados ou o não cumprimento destes, leva a pensar que afinal, política e ambiente parecem conceitos opostos. Mas eu acredito que não. A política é a única forma de implementar medidas sérias e rigorosas no controlo da poluição, e cada país deve adoptá-las em seu benefício.

Existe, por exemplo, o tão falado Protocolo de Quioto, no qual apenas dois países, os EUA e a China, não assinaram. Mas na prática o que mudou? Os países continuam com níveis de poluição altíssimos! E é obvio que a China, um país que em breve se irá tornar a grande potência mundial, não quer abrandar os níveis de produção em prol do ambiente. Não sei se recordam dos Jogos Olímpicos de Pequim, onde as pessoas andam com guarda-chuvas, tal é o nível de poluição, que nem as deixa ver o céu.

Mas nem tudo é mau. A Itália, que toma medidas menos boas, parece agora que tomou uma decisão certa, acabou com os sacos de plástico. As pessoas vão ter de recorrer a sacos de papel, ou então às antigas alcofas com rodinhas. Não é vergonha nenhuma voltar a esses tempos, os sacos de plástico são feitos de derivados de petróleo e são responsáveis por grande parte da poluição de resíduos sólidos, que se verifica, por exemplo, nas praias, e levam imenso tempo a desaparecer.

É inevitável ligarmos o aquecimento global defendido por Al Gore às catástrofes naturais que são, cada vez mais, recorrentes no mundo. Assistimos às cheias no Brasil, aos incêndios e cheias na Austrália, ao frio ou ao calor extremos. Prevê-se que o Alentejo seja desértico daqui a uns anos, já que os climas têm tendência a ir em direcção às zonas polares, que tende a desaparecer. Quem é que não sente já no verão os contrastes de temperatura associados ao deserto? Com dias quentíssimos e noites cada vez mais frias.

Felizmente Portugal não é dos países mais poluentes, já que tem uma indústria pouco significativa. Embora isso afecte não só os países poluentes, mas como todos os outros. Mas os países desenvolvidos, ou em vias de desenvolvimento que poluem e não respeitam praticas ambientais, para quê esse esforço em vão, se um dia podem ficar sem planeta? E aí será mais importante a economia ou um mundo sustentável?

Vejam o vídeo difundido pela Greenpeace, acerca das alterações climáticas: http://www.youtube.com/watch?v=zVu9eawb1QY .

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