sexta-feira, 4 de março de 2011

Integração Social

A integração social passa pela complementaridade entre as actividades e as funções de determinada instituição. Apesar de a integração social ser também conhecida por ser unificadora, não apaga as diferenças existentes entre os cidadãos de determinada cultura, pois também como se sabe as diferenças entre as sociedades são bastante produtivas.
Devido às características de cada cultura, todos os homens têm diferentes formas de agir perante determinadas situações. Por este facto, a integração social não se realiza de forma fácil nem de modo algum é aceite de ânimo leve por todos os cidadãos.
Vou expor-vos agora várias situações:
Quando nos deparamos na rua com um deficiente motor, procuramos ajudá-lo, mas por um lado sentimo-nos retraídos porque este pode aceitar ou então rejeitar a nossa ajuda. Ao verifica-mos as condições impostas pela sociedade a este individuo reparamos que infelizmente ele está a mercê de si mesmo e das ajudas comunitárias que nunca são suficientes. Os espaços continuam inadaptados e mais tarde ou mais cedo esse individuo irá deparar-se com obstáculos que não poderá ultrapassar, bem como com uma profunda solidão.
Como exemplo temos também os imigrantes. Pelo facto de serem pessoas com menos posses monetárias, são diariamente menosprezados pelos residentes. São diferentes é verdade, mas não são as diferenças que caracterizam as culturas e que desenvolvem o todo Uno que somos e que é o Mundo? Não é de todo fácil responder a esta pergunta, pois tal como sabemos, fenómenos como a xenofobia e o racismo são uma constante na actualidade e na sociedade a que pertencemos.
Com todos os progressos desenvolvidos pela humanidade, não seria de esperar tal comportamento embora este seja o “eleito” pela maioria da população. Generalizar e ter como exemplo um caso de um determinado imigrante em Portugal é um exemplo de racismo, visto que tal como os português que não são todos iguais, é de esperar que os imigrantes também não o sejam. É importante referir, que muitos destes imigrantes trabalham e têm grande parte dos empregos que os portugueses rejeitam; estes indivíduos são também usados como objectos e explorados pelos patrões que sem dó e piedade os obrigam a trabalhar, em troca de um tecto e de documentos (i)legais.

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