quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novamente as Touradas

Após a realização de uma corrida, o touro é encaminhado para o matadouro, e a sua carne é cozinhada em restaurantes. Na verdade, na tourada o que se faz é utilizar um animal já sentenciado como forma de dinamização da cultura. Sim, porque as corridas fazem parte da cultura Portuguesa. Acabar com as touradas significa apagar uma parte da nossa cultura, e também erradicar uma arte.
Durante a corrida, os diferentes touros postos numa arena, onde tanto a fera como o homem podem perecer. Em alguns casos a vida dos touros é poupada, dada a sua bravura e dinamica. Não esquecer também, que antes da tourada, os touros vivem em pasto livre, durante vários anos, são tratados impecavelmente, e criados especificamente para a ocasião. Não são utilizados quaisquer touros, apenas os criados e tratados para tal.
Em suma: a tourada é uma arte e uma tradição, e mais ainda é uma forma de cultura. Quando é aplicada, admite-se que o touro sofre na arena, mas horas depois ele é morto, de qualquer forma, e não esquecer que o ser humano também arrisca, e demonstra muita coragem na apresentação em frente às presas deste explêndido animal, que nos proporciona um espectáculo sem igual.

20 comentários:

Maria João disse...

Não é o facto de ser uma tradição que irá anular o aspecto de ser uma crueldade; nem é o facto de o touro ter tido uma óptima vida anteriormente que justifica a dor, mesmo que horas depois seja morto. É violência aberta ao público, não é decente. O ser humano arrisca mas tem escolha. O touro não tem a hipótese de se ir embora se assim o quiser.

Respeito a opinião, mas não concordo. De todo.

António disse...

Mas têm que ter em consideração que os toiros são criados para tal evento. Não são toiros quaisqueres. E além disso, os desportos de combate por exemplo, também são "violentos" e não é por isso que não se praticam. E atenção que por vezes alguns morrem.
No caso dos toiros são animais tratados e cuidados para aquele fim específico. Admito que lhes pode doer um bocado naqueles momentos. Mas também não é nada do outro mundo... Há que ter em conta que nas matanças dos porcos, por exemplo, os animais expressam muito mais dor que um toiro na arena... E penso que a maioria das pessoas come carne... Para tal os animais morrem; com os toiros passa-se o mesmo, só que são sujeitos a algum sofrimenmto umas horas antes. Não vejo tanto mal nisso. Acho muito mais crueis os circos, por exemplo.

Carolina disse...

Na minha opinião pessoal considero as touradas um espetáculo brutal e violento e não consigo entender como pode agradar a tanta gente ou como é que alguém ainda pague dez euros ou mais para assistir a tal espetáculo, contudo isto é a minha opinião.
Após ler o texto do meu colega António e da minha colega Maria João posso dizer que ambos defendem bem o seu ponto de vista, realmente as touradas são uma tradição e muito dificilmente algum dia serão totalmente extintas: pois o ser humando actual não lida bem quando se tentam apagar as chamadas "tradições", se quisessem acabar com o Natal, que também é uma "tradição" achariam que essa pessoa era maluca, mas porque é que se continua a celebrar se muita gente não é católica nem acredita em Deus? Contudo continuam a trocar presentes na véspera do dia 25.
O mesmo se passa com as touradas, é uma "tradição", e por ser uma coisa feita à tanto tempo, a meu ver, nunca terminará.
No entanto, também tenho que afirmar que nas matanças dos porcos (à qual também sou totalmente contra), o animal também sofre e não é por isso que acabam com as matanças: lá está, outra "tradição". Mas posso dizer que tanto as touradas como as matanças de porcos, a meu ver, se podem "meter dentro do mesmo saco": ambas são espetáculos cruéis e de mau gosto em que os únicos que se divertem são os seres humanos e os pobres animais não se podem defender nem escolher o seu destino.
Apesar de ser essa a lei da vida e de todos termos de nos alimentar, seja esse alimento carne de porco ou boi, creio que o espetáculo antes da morte é desnecessário. Se o canibalismo se praticasse e fosse sujeito a espetáculos como as touradas ou como as matanças de porcos, eu gostaria de ver se tantas centenas de pessoas se juntassem e pagassem bilhete para ver os da sua espécie cobertos de sangue, a defenderem-se sem meios de escolher o seu destino.
Quem defende touradas devia pensar em outros actos igualmente praticados ainda hoje em dia (o que é um tristeza) como o apedrejamento público, o cortar cabeças e o enforcamento da época medieval, e também, claro, a violência romana, pois as corridas de touros, não são mais, do que os espectáculos dos Coliseus romanos, em pleno secúlo XXI!

Carolina disse...

Peço desculpa, esqueci-me de acrescentar um ponto final após "o apedrejamento público". O cortar cabeças e o enforcamento da época medieval não são mais praticados hoje em dia, está claro. Talvez um dia também acabem com a violência animal, já que com os direitos humanos andaram logo todos preocupadinhos, então e os direitos dos animais? Os touros não são desculpa lá por serem touros ou terem uma pele mais dura, continuam a ser animais.
Sugiro, para quem seja mais curioso e tenha um bocadinho de paciência, que vejam os seguintes vídeos do youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=9HZqtNML2Us&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=D4c9ssqxml4&feature=player_embedded
(dizem que os touros não sofrem ou não se queixam? Vejam este vídeo! Os touros "gemem" chamando outros da sua espécie para o ajudarem, as arenas são todas redondas, para que eles não tenham nenhuma esquina onde se abrigar do perigo!)

Anónimo disse...

Fazemos exactamente o mesmo quando matamos uma galinha, um frango, um porco ou outro animal qualquer.
A tourada é um espectáculo que existe desde o pré histórico, embora fosse realizada de outra maneira, não somos nós que temos o direito de acabar com essa tradição.
Existirá sempre pessoas contra e pessoas a favor, mas penso que temos de respeitar a opinião de todos.

António disse...

Carolina não posso deixar de responder ao teu comentário, e aos vídeos. O primeiro vídeo é meramente uma dramatização. Basta trocar-mos o toiro por um cão abandonado e acabamos no mesmo ( e atenção que um cão abandonado passa fome, o que come é ruim, e não recebe tratamentos ao longo da vida nem carinho, eu sei que o toiro também não recebe carinho, mas este trata-se de um animal selvagem). E quanto ao segundo, esqueces-te que em Portugal os toiros não são mortos na arena, como apresentas. Somente em Espanha. Portanto, cuidado com os argumentos...

Carolina disse...

Dramatização ou não continua a ser tortura e violência transformada em espetáculo, para além de que hoje em dia, os cães andam cada vez menos nas ruas, abandonados, para tal servem os canis, que alimentam e abrigam animais e alguns até são adoptados.
E em relação ao segundo vídeo, apesar de ser um vídeo espanhol, eu não apresento um touro a ser morto, porque o que o vídeo mostra é um touro numa arena a "queixar-se" enquanto é espetado a pouco e pouco e não a ser morto. Em Portugal ou em Espanha, o touro sofre até morrer definitivamente (seja esta morte dentro ou fora da arena). Os meus argumentos foram muito bem escolhidos.

ASF disse...

Do nosso ponto de vista, as touradas são um espectáculo violento e brutal contra os direitos dos animais.
Muito simplesmente, comparamos as touradas às antigas lutas de gladiadores, a famosa expressão "dar pão e circo" ao povo como forma de os cativar e mantê-los ocupados para não interferirem na vida política e social, de forma a que se contentassem com a desgraça em que viviam; hoje em dia diverte-se o povo através das touradas, não se devendo justificar este acto brutal utilizando o argumento da tradição. Segundo a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal: "Cultura é tudo aquilo que contribui para tornar a humanidade mais sensível, mais inteligente e civilizada. A violência, o sangue, a crueldade, tudo o que humilha e desrespeita a vida jamais poderá ser considerado "arte" ou "cultura". A violência é a negação da inteligência.
Uma sociedade justa não pode admitir actos eticamente reprováveis (mesmo que se sustem na tradição), cujas vítimas directas são milhares de animais."
Por estas razões achamos totalmente condenável o acto de maltratar qualquer animal seja este geneticamente bravo ou não, apenas queremos que se respeitem os outros animais tal como se respeita qualquer outro Ser Humano.


Ana Dias e Ana Fragata

João Simas disse...

Uma tradição só por si não pode justificar nada.
A questão das touradas é uma polémica antiga, sobretudo a partir da sociedade liberal (séc. XIX), em que se defrontam correntes mais "conservadoras" versus mais "positivistas". As leis já foram alteradas várias vezes.
Há diferentes formas de touradas, umas "à portuguesa", em que se espelha uma sociedade antiga (o cavaleiro "nobre", os forcados "populares"), outras mais populares, como a tourada à corda nos Açores ou com forcão na zona raiana da Beira Alta.
Algumas estão inseridas em momentos de reencontro da comunidade, como em Barrancos e contribuem para a identidade dessa comunidade.
Em Espanha também continua a polémica e, na Catalunha, já foram proibidas touradas com touros de morte, o que pode não ser apenas um problema de touradas mas uma manifestação nacionalista contra o estado espanhol, já que o touro e as "corridas" têm sido um dos símbolos mais visíveis de uma determinada cultura espanhola.
O touro e o cavalo têm sido símbolos muito antigos nas culturas mediterrâneas e, em especial na Península Ibérica, desde as pinturas rupestres, o mito do Minotauro, a "Guernica" de Picasso ... a literatura. Ultrapassa mesmo estas fronteiras: Hemingway, escritor americano, não perdia as a "fiesta" em Pamplona ou as corridas na Maestranza, assim como o realizador Orson Wells.
Há toda uma mitologia à volta, atribuindo-se valores ao touro, ao cavalo, ao toureiro ... como coragem, força, inteligência ... exibicionismo até.
O problema não é fácil, mas como se diz popularmente, deve-se "pegar o touro pelos cornos", neste caso, discutir e enfrentar o problema.

António disse...

Acusam as touradas de ser um espectáculo violento. Se afecta os mais sensíveis, podem sempre fechar a televisão ou mudar de canal. Ou os combates de boxe não são também violentos? Ou as matanças dos porcos não são violentas? A violência é uma constante, e faz parte de alguns desportos como já referi. Mas ninguém é obrigado a assistir. Quanto ao uso das touradas para "entreter" o povo. Compara-se com as lutas de gladiadores? Como? Quando a maioria das pessoas eram analfabetas, vivia-se no limiar da pobreza, e a instrução era imensamente limitada?
Não há comparação! Dizer que as touras servem para entreter o povo é dizer que o cinema serve para entreter o povo, e que o teatro também! Mais que isso, é fazer tolas as pessoas. Acho que hoje em dia não se devia considerar ignorantes as pessoas que vão ao cinema e ao teatro e às arenas, ao ponto de não saberem que estão a desfrutar de um espectáculo, e não a ser manipuladas.
E quanto aos direitos dos animais, acho que se devem preocupar mais com os aviários em que acendem as luzes à noite para as aves comerem e engordarem mais depressa. Quantas aves são criadas num regime de: Nascem, engordam-se e matam-se? Preocupem-se em preservar a qualidade da comida, e impedir a massificação e a perda de qualidade dos alimentos, porque as aves engordadas e que vivem neste regime não são propícias para alimentação. E que tal os peixes em viveiro?
São incontáveis.
Mas como é de calcular, poucas pessoas atendem a estes temas porque os aviários estão isolados, já as arenas, passa na televisão e estão no centro da cidade.
Há também aqui uma procura de chamar a atenção por parte destas associações claramente.
Os toiros são, como já referi CRIADOS PARA TAL EFEITO. Vivem anos em condições excelentes e propícias a um desenvolvimento saudável! Os aviários são autênticas fábricas de carne!
E agora pergunto-vos o que é mais cruel, mais desumano? Aproveitar um belo animal que está sentenciado, e criar um espectáculo de apreciação quase-geral, e submetê-lo a um pouco de dor física? Ou criar uma fábrica de: criar, engordar, matar?


Carolina, respondendo ao teu comentário. O problema não é o vídeo que é espanhol, é o acto de matar o toiro na arena que é apenas praticado em Espanha. Em Portugal não se faz isso. Os toiros não morrem na arena! Um erro crasso que ainda hoje as pessoas que são contra este espectáculo usam erradamente. E mais, já que dizes que o toiro não é morto, em Portugal também não se afundam espadas na carne da besta.
Peço novamente que revejas os teus argumentos, porque aqui falamos das touradas em Portugal, e não das Espanholas.

Carolina disse...

Eu sei que o vídeo que mostrei é em Espanha, mas não é o facto de ser em Espanha ou de serem espetadas espadas no touro que eu quero mostrar. A conclusão que eu queria a que chegasses ao veres o vídeo era a dor que o touro demonstra, pois não é por ter uma pele mais forte que não sente dor e, claramente, com o vídeo, não me podem dizer que não há manifestações claras por parte do touro. Sim, os touros sentem dor física. E este, do vídeo, claramente que o demonstra. Que em Espanha os touros são mortos nas arenas, isso eu já sabia há muito tempo. O que eu queria que visses no vídeo era o touro a queixar-se! Não o facto de em Espanha os touros serem mortos na arena (coisas que eu já sabia, volto a dizer, e até porque no vídeo ele não aparece morto).
Mais uma vez, volto a repetir que, independentemente de em Portugal o touro não ser morto na arena, ele sofre, e isso ninguém mo pode negar.

António disse...

Sim, o toiro sofre quando é espetada uma espada em todo o seu porte, mas não compares isso aos ferros portugueses que pouco penetram na pele do animal, que é mais grossa. Agora uma espada, é logico que afunda a besta em dores, mas isso não é feito em Portugal.

Carolina disse...

Uma espada pode doer mais, mas os ferros também doem, não apenas pela pontinha que é espetada, mas ainda pelo peso de cada ferro que têm que suportar (estamos a falar de 3, 4 ou 5 ferros) correndo de um lado para o outro. O sangue todo que se fartam de derramar não te chama à atenção? É óbvio aos olhos de todos que sofrem, sofrem seja de que maneira for. Mas a condição humana não permite ver isto a todos pois nunca se submeteram pessoas ao lugar dos touros nas touradas.

António disse...
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António disse...

Como disse anteriormente, as touradas não são para aqueles mais sensiveis. Se ferir a vossa sensibilidade, não são obrigados a ver.
Mas deixem em paz aqueles que vêm prazer nesta arte. O sangue é algo normal, mas compreendo que proporcione incómodo em algumas pessoas. Contudo estas devem respeitar a vontade das outras mais fortes sensivelmente

Pedro Duarte disse...

Eu estou um pouco dividido nesta questão da tourada, por um lado eu sou a favor pois gosto imenso de apreciar uma boa tourada, sei que a tourada esta imposta na nossa cultura há muitos anos, e que as opiniões hão-de sempre divergir, aliás, como em todos os temas.
Sou particularmente aficionado no toureio a cavalo, não menosprezando o forcado, tenho um enorme gosto em ver a bravura do touro aliada a nobreza do cavalo e ao sei difícil e especifico ensino, mas como disse há pouco a minha opinião diverge em alguns pontos dentro desta arte.
Primeiro que tudo a tourada também é vitima da corrupção, ou seja, “nos bastidores” acontecem coisas que aos nosso olhos são impensáveis, e estragam o espectáculo, tornando-o desleal na parte que toca ao touro. O touro muitas das vezes, um dia antes da corrida e posto num local escuro sem bebida nem comida. Dão-lhes laxantes desidratando o touro, as pontas dos chifres são serrados tornando-se dolorosas e sensíveis ao toque, desta maneira o touro entra em cena já muito debilitado falseando o espectáculo. Alem de todos estes pontos negativos também não estão de acordo com a morte do touro na arena, porque depois do enorme esforço do touro, não merece ser morto dessa maneira, para além de ser bastante violento. Feliz mente no nosso país só acontece em Barrancos. Como o professor disse é um assunto que deve ser encarado de frente, bem discutido, e que cheguemos a um consenso.

Pipa Sobral disse...

Ao contrário do que os que são contra estes espectáculos possam pensar, uma corrida de toiros é arte! A criação dos toiros, o ensino do cavalo, a perícia do cavaleiro, a técnica do forcado.. Passando até pela orquestra! É uma tradição muito antiga, que junta famílias e amigos, em que se pode ver a arte de um cavaleiro, de um forcado, de uma raça de um toiro… Não consiste em “matar o touro e vê-lo a sofrer”, há muito mais que isso em redor da festa brava!
Sacrificam-se animais para nos alimentarmos, que, como o António disse, têm um sofrimento muitíssimo mais explícito (p/exemplo a matança do porco); e porque é que não podemos sacrificar um toiro?! A carne também pode ser aproveitada, para quem não sabe.
Quem defende os Direitos dos Animais desta forma torna-se de certa forma incoerente… Pois criticam as corridas de toiros, e então onde é que fica a dura crítica também aos aviários? Ás hormonas que são dadas aos animais sem que eles possam também escolher? Os testes feitos nos animais para os cosméticos? Não serão esses testes muitíssimo piores? Com fins realmente piores? Onde não se aproveita carne, onde não há uma demonstração de arte nem uma continuação da tradição?? E porque não criticam também a própria morte a que os sujeitamos sem que eles também possam “escolher ir embora”?? Se nos servimos deles para criar mais e mais e mais, submetendo-os a “torturas” como p/exemplo obriga-los a estar 24h a comer, com certeza que não é um toiro numa corrida que fará a diferença. A diferença está, como o António disse, na “publicidade”. O que eu quero dizer é que um aviário, ou os laboratórios que testam produtos em animais, ou o sítio onde a pele dos animais é arrancada para fazer casacos, não está presente no nosso dia-a-dia. As corridas chocam os que são contra porque há estes espectáculos em arenas no meio de uma cidade. Há uma publicidade em redor do espetaculo. Será preciso construir matadouros no meio da cidade para que as criticas se virem para o que é realmente importante?! Arte é arte! É a nossa cultura, a nossa tradição. Os toiros são criados em óptimas condições, não em sítios comparados a “aviários”. Vão para a arena e são honrados por todos os apreciadores de uma Corrida de Toiros, pois sem eles esta festa não seria possível. São estudados, são compreendidos! Não têm hipótese de abandonar a arena se quiserem? Pois não. Os frangos, têm?! Os coelhos submetidos a testes químicos nos olhos, têm?! O toiro em Portugal é morto fora do espectáculo, em melhores condições para que algumas vezes a carne seja aproveitada. Como o António disse: “Se ferir a vossa sensibilidade, não são obrigados a ver.” E se querem impedir a continuação desta nossa cultura e tradição, acho que primeiro se deviam preocupar com todos os outros “desrespeitos pelos direitos dos animais” que nem arte envolve. Os aviários e matadouros e testes químicos e casacos de pele e etc. Depois falamos de touradas...

Pipa Sobral disse...
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Pipa Sobral disse...
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