Soberania? Autonomia? Vontade do povo? O que é isso? É português sequer?
Hoje em dia são estas três perguntas que mais me atormentam quando penso acerca da situação actual do país, onde é que isto vai acabar? Será que o mundo vai ser de 5 ou 6 pessoas apenas? Ou será que vai ser com cerca de 192 países e estados soberanos e independentes?
Quem é que consegue, na sua plena capacidade mental, afirmar, para além de qualquer dúvida, que as organizações internacionais, e no caso português, europeias, não auxiliaram bastante os países que delas fazem parte? No nosso caso tivemos bastantes apoios financeiros quando entrámos na União Europeia, eram pacotes de ajuda para o desenvolvimento. Para além dos apoios iniciais também beneficiámos com algumas medidas tomadas, pelo menos tínhamos melhores condições do que antes de entrarmos para a U.E., nalguns aspectos apenas. Mas ao mesmo tempo quem pode afirmar que a soberania e livre arbítrio de um país em pleno estado de direito, não foi afectada por essa organização internacional? Talvez os mesmos que na questão anterior. Toda a liberdade política de um país é afectada, directa ou indirectamente, por essas organizações, são elas que nos dizem que rumo seguir na economia, educação, na moeda, no trabalho, entre outros. Um país nestas situações deixa de ser capaz de fazer aquilo que a sua nação e população realmente quer, e sim aquilo que as elites das organizações pretendem, perde a sua autonomia. No caso de Portugal, a bela e maravilhosa Senhora Doutora Excelentíssima Chanceler Angela Merkel, perdoem-me a ironia, mas é verdade que controla a Europa, num regime de medo financeiro. Tal como foi referido ela provém da RDA, ainda possui os ideais dessa altura e pretendem cumpri-los, essencialmente dominando e controlando a U.E., vamos apenas esperar que não seja a sucessora de Durão Barroso.
Será assim tão diferente a situação actual da Europa e de Portugal face a Angela Merkel, como o de viver numa ditadura? Então vamos analisar. As elites e os ricos, ficam cada vez mais ricos; os pobres cada vez mais pobres; o desemprego aumenta devido às elites; o Estado central (neste caso a Alemanha) fica cada vez mais rico e melhor financeiramente, às custas do povo (Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha…); existe um sentimento de medo quase constantes, actualmente não é pela polícia politica mas sim pela “polícia financeira”; existe desenvolvimento e crescimento em certas zonas, enquanto outras são esquecidas. Onde estão realmente as grandes diferenças? Será que Salazar/Caetano eram assim tão diferentes de Merkel? Retirem as vossas próprias conclusões.
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