Há uns tempos seria impossível questionar-me acerca da União Europeia, achava-a um organismo sólido e muito competente, ao serviço dos 27 países que constituem esta comunidade. Mas agora, será ela um mecanismo ao serviço dos países mais fortes?
A Chanceler alemã, Ângela Merkel, nascida na então República Democrática Alemã (sob domínio soviético), é agora quem comanda os destinos da Europa. Criada numa educação rígida, tipicamente do leste soviético, Merkel está a fazer a Alemanha bem à sua semelhança, e a Alemanha, por sua vez, faz da União Europeia um mecanismo de actuação. Inicialmente, Merkel foi a primeira a torcer o nariz à ajuda portuguesa, é engraçado como as situações se invertem, porque há bem pouco tempo era a Alemanha a precisar de ajuda. E, embora Portugal fosse um país pobre, contribui para a sua recuperação, por mais insignificante que essa ajuda fosse. A Alemanha reconstruiu-se muito à custa de ajudas externas e investimentos estrangeiros, basta recuarmos ao tempo do pós Segunda Guerra Mundial, onde as três potências vencedoras dividiram o território alemão (EUA, URSS, Reino Unido e França). Hoje em dia a Alemanha é, sem dúvida, um dos motores da Europa, ao lado do Reino Unido e da França. Nada na Europa se aprova sem o consentimento alemão, sendo uma comunidade onde todos os países são iguais, não deveriam ter todos o mesmo peso na tomada de decisões?
Receio que daqui a um tempo as eleições em Portugal ou noutro país mais fraco se tornem inúteis, visto que os governos não podem tomar medidas sem ter em conta as directrizes da União Europeia e sem haver um controlo apertado. Devemos ser uma união sim, mas com o respeito pela individualidade e história de todos os países. Uma união pressupõe igualdade e respeito pelos diversos povos que integram hoje a actual União Europeia, organismo criado para conseguir fazer frente às duas superpotências da época, os EUA (ainda hoje) e a EX-URSS.
A Chanceler alemã, Ângela Merkel, nascida na então República Democrática Alemã (sob domínio soviético), é agora quem comanda os destinos da Europa. Criada numa educação rígida, tipicamente do leste soviético, Merkel está a fazer a Alemanha bem à sua semelhança, e a Alemanha, por sua vez, faz da União Europeia um mecanismo de actuação. Inicialmente, Merkel foi a primeira a torcer o nariz à ajuda portuguesa, é engraçado como as situações se invertem, porque há bem pouco tempo era a Alemanha a precisar de ajuda. E, embora Portugal fosse um país pobre, contribui para a sua recuperação, por mais insignificante que essa ajuda fosse. A Alemanha reconstruiu-se muito à custa de ajudas externas e investimentos estrangeiros, basta recuarmos ao tempo do pós Segunda Guerra Mundial, onde as três potências vencedoras dividiram o território alemão (EUA, URSS, Reino Unido e França). Hoje em dia a Alemanha é, sem dúvida, um dos motores da Europa, ao lado do Reino Unido e da França. Nada na Europa se aprova sem o consentimento alemão, sendo uma comunidade onde todos os países são iguais, não deveriam ter todos o mesmo peso na tomada de decisões?
Receio que daqui a um tempo as eleições em Portugal ou noutro país mais fraco se tornem inúteis, visto que os governos não podem tomar medidas sem ter em conta as directrizes da União Europeia e sem haver um controlo apertado. Devemos ser uma união sim, mas com o respeito pela individualidade e história de todos os países. Uma união pressupõe igualdade e respeito pelos diversos povos que integram hoje a actual União Europeia, organismo criado para conseguir fazer frente às duas superpotências da época, os EUA (ainda hoje) e a EX-URSS.
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