Os casamentos homossexuais – a realidade tabu em Portugal
Recentemente, e sob o mandato do ex. Primeiro-ministro José Sócrates, saiu uma lei no Código Civil que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Este decreto-lei veio causar muita polémica no seio da população portuguesa, por ser uma população muito envelhecida e, sobretudo, religiosa.
O casamento homossexual em Portugal veio dividir o país em diferentes opiniões: por um lado, os mais conservadores que disseram ser um atentado ao país, à cultura e a tudo aquilo em que acreditavam; por outro, aqueles que se mantiveram imparciais em todo o processo; e, por último, todos os homossexuais e todos aqueles que aceitam esta realidade e que apoiam a lei. A promulgação da lei foi um passo muito arriscado por parte do governo, com vista a promover a igualdade e tentar fazer com que o povo português encarasse o ser humano mais como pessoa e menos como objecto.
Há quem acredite que a homossexualidade é uma doença. Outros acreditam fazer parte da genética do Homem. Na minha opinião, a homossexualidade faz parte de cada ser humano. Na idade média, os povos guerreiros cultivavam a homossexualidade entre eles por acharem ser um modo de fortalecer a união no grupo. Nos animais, inconscientes, por vezes observamos, também, a homossexualidade. As relações entre pessoas do mesmo sexo não devem ser encaradas como uma doença ou bruxaria. Os homossexuais não devem ser ignorados ou desrespeitados, e urge a igualdade de direitos para estas pessoas em pleno século XXI. É um total retrocesso na sociedade a rejeição das pessoas homossexuais.
Cabe a cada um decidir o rumo que dá à sua vida e de que forma encontrar a felicidade que deseja. Ninguém tem o direito de mal tratar outrem apenas porque nem todos pensamos ou agimos de forma diferente. Cabe sim, a cada um de nós, saber aceitar as diferenças dos outros sem excluir nenhum dos nossos iguais.
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