quinta-feira, 7 de abril de 2011

revolução no egipto

A Revolução no Egipto, foi uma série de manifestações de rua, protestos e actos de desobediência civil que ocorreram no país no dia de 25 de Janeiro até 11 de fevereiro. Os organizadores das manifestações contaram com a recente revolta da Tunísia para inspirar as multidões egípcias a se mobilizar. Os principais motivos para o início das manifestações e tumultos foram a violência policial, o desemprego, o desejo de aumentar o salário mínimo, falta de moradia, inflação, corrupção, falta de liberdade de expressão, más condições de vida e factores demográficos estruturais. O principal objectivo dos protestos, era derrubar o regime do presidente Hosni Mubarak, que está no poder há quase 30 anos como presidente.
Enquanto protestos localizados já eram comuns em anos anteriores, grandes protestos e revoltas eclodiram por todo o país a partir do dia 25 de janeir, a data estabelecida por grupos de oposição do Egipto e outros para uma grande manifestação popular. Pela primeira vez, os egípcios de todas as esferas sociais, com diferentes condições sócio-econômicas juntaram-se aos protestos. Estas foram as maiores manifestações já vistas no Egipto desde 1977.
Mubarak, presidente do país na altura da revolução, dissolveu o governo e nomeou o militar e ex-chefe da Direcção Geral de Inteligência Egípcia, Omar Suleiman, como vice-presidente, na tentativa de sufocar a dissidência. Mubarak pediu ao ministro da aviação e ex-chefe da Força Aérea do Egipto, Ahmed Shafik, para formar um novo governo. A oposição ao regime de Mubarak, tem falado com Mohamed ElBaradei, diplomata egípcio, com todos os principais grupos de oposição apoiando o seu papel de negociador de alguma forma de governo transitório. Muitos estrangeiros procuraram sair do país, enquanto os egípcios realizaram manifestos ainda maiores. Em resposta à crescente pressão Mubarak anunciou que não vai tentar a reeleição em Setembro.
O objectivo principal dos protestos, enfim, foi atingido no dia 11 de fevereiro, quando o vice-presidente egípcio Omar Suleiman anunciou, a renúncia do presidente Hosni Mubarak, o que causou a comemoração da população na Praça Tahrir, no centro do Cairo, e em várias outras cidades do Egipto.

fernando Pereira nº9 12ºlh1

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