domingo, 24 de abril de 2011

Zeitgeist Movies

Durante estas férias tive a possibilidade de visualizar dois vídeos que achei deveras interessantes, e que, se tiverem paciência, penso que deveriam dar uma vista de olhos. Aviso previamente que são bastante extensos, mas valem mesmo a pena ver. Deixo aqui os links, pelos quais podem aceder directamente:


segunda-feira, 11 de abril de 2011

resumo do trabalho individual

O trabalho que apresentei é sobre Manuel Severim de Faria e que mostra uma breve descrição da sua vida, as suas profissões, como chegou a Chantre da Sé de Évora e a biblioteca em que constam várias obras publicadas pelo autor.
O trabalho, também apresenta a parte política no tempo de Manuel Severim de Faria, ou seja no tempo del Rei D. Filipe I de Portugal Também apresenta situação que Portugal apresentava na época e é referido em vários sectores do país, varias citações de vários livros como Discursos vários políticos e Noticias de Portugal em que referem a situação do país. Mostra as várias dificuldades nesses sectores e as várias formas de resolver e mostra varias comparações com outros países da Europa e do mundo.

fernando pereira 12º lh1 nº9

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Breve Reflexão

A vida não tem que ser nem será, em altura alguma, perfeita. Nem nós. Admiramos estranhamente o ideal de perfeição, mesmo sabendo que jamais será alcançado e que isto só traria conflitos e desinteresse.
Contudo, continuamos a ser hipócritas e comodistas. Continuamos a dizer uma coisa e fazer outra, continuamos a exigir dos outros algo que também não fazemos e a esperar que façam pela Humanidade algo que nenhum ou poucos de nós fazem.
Preferimos acomodar-nos à constante insatisfação e afirmar que este será o nosso eterno estado. A oportunidade de mudança está nas nossas mãos mas preferimos não tentar mudar porque temos medo de falhar, outros, simplesmente porque estão mais concentrados em si.
Pergunto: até onde teremos de ir para percebermos que é necessário mudar as políticas vigentes?
Custa-me ver que ao longo da história se têm cometido os mesmo erros vezes e vezes sem conta. Muitos deles talvez sejam resultado das nossas predisposições mas eu acredito que podemos ser educados e contrariar estas tendências. Nós somos muito egoístas e comodistas para fazermos algo em vez de nos lamuriarmos.
No fundo, passamos o tempo a auto destruirmo-nos e destruir os demais. Como um vírus que se propaga, somando cada vez mais infectados. No fim, esta infecção culminará com a nossa completa destruição.
Mas isto é apenas o meu pensamento e penso que ainda podemos contornar esta projecção, basta fazermos das utopias uma realidade. Não por imposição mas em conjunto.

Movimento 560

Há uns dias atrás, deparei-me com um site na Internet que considerei importante partilhar no blog. Esse site é acerca do Movimento 560, que apela à compra de produtos nacionais, com a finalidade de reduzir alguns problemas actuais.
Neste site são expostas as razões pelas quais devemos comprar estes produtos e evitar comprar outros que sejam estrangeiros: “quando o fazemos, estamos a contribuir para um maior crescimento das exportações desses fabricantes estrangeiros e (…) a tirar postos de trabalho no nosso país. Quando não compramos produtos nacionais e compramos artigos estrangeiros, os nossos fabricantes são obrigados a subir o preço dos seus produtos para compensar as quebras de produção. Ora se os produtos concorrentes já eram mais baratos na origem, isto faz com que os nossos fiquem ainda mais caros. E sendo mais caros, ninguém os compra. Toda esta situação leva posteriormente ao encerramento de muitas empresas e consequentemente ao crescimento do desemprego.
Após a apresentação de razões que são, para mim, suficientemente credíveis e convincentes, este site esclarece ainda mais o leitor:
-Distingue as marcas portuguesas dos produtos portugueses.
"Marcas portuguesas, como o nome indica, são marcas de carácter nacional, com origem e produção no nosso país (exemplos: Sumol, Compal, Mimosa, Critical Software).
Produtos portugueses, são produtos fabricados em Portugal por marcas nacionais, multinacionais ou mesmo internacionais, mas são produtos feitos com mão-de-obra nacional, que contribuem superiormente para o nossa economia e para o emprego no nosso país."
- Após este esclarecimento, é então explicado como é que se deve proceder para ter a certeza de que é comprado um produto português.
Procure no produto, o código de barras e verifique se ele começa por 560, seguidamente confirme na embalagem a origem do produto.
São ainda exemplificados alguns casos em que o código pode ser diferente, mas para tal a solução é sempre, como foi já referido, verificar também a origem do produto, na embalagem.



Achei que este é um movimento bastante interessante e fundamentado, e gostava então de deixar aqui este apelo, para que possamos todos ajudar desta maneira o país, se tivermos possibilidades para tal. Afinal, é das poucas coisas em que podemos realmente fazer a diferença e seria uma maneira eficaz de ajudarmos parte dos desempregados portugueses, bem como a economia que está cada vez mais dependente de outros países...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alemanha será que é desta?


É através da história que se chegam a verdades inegáveis, ou então a factos indesejáveis, este que irei apresentar é um desses, um facto indesejável. Durante a altura da revolução industrial, a Alemanha iniciou a sua industrialização, como muitos outros países, e tornou-se uma das potências mais poderosas e mais desenvolvidas da Europa nessa altura, situação à qual temos que juntar o facto de a unificação alemã ter trazido um enorme poderio económico e militar. Apesar de ser uma potência emergente na Europa, nunca chegou a ter um lugar de grande destaque, mantendo-se num estatuto mediano.
Dando um salto no tempo de cerca de dois séculos, estamos em pleno século XX, e é neste século que se dá realmente o reconhecimento internacional alemão, ainda que não seja pelas melhores razões. Durante a primeira metade deste século a Alemanha teve um papel preponderante na história da Europa, causou as duas guerras mundiais, saindo derrotada de ambas, ainda que tal não fosse reconhecido. Durante a 1ª Guerra Mundial, supostamente despoletada pelo assassinato do Arquiduque Francisco Fernando, a Alemanha esteve em guerra, juntamente com o império Austro-Húngaro e o império Otomano, contra a França, o Reino Unido, os EUA, entre outros. Durante este acontecimento, a guerra das trincheiras devastou muitos territórios agrícolas franceses e alemães, também se perderam inúmeras vidas na Grande Guerra. Eventualmente o império Alemão saiu derrotado da primeira Guerra Mundial, 1914-1918, após a qual se seguiu uma grave crise financeira e o aparecimento de vários regimes totalitários, primeiramente o comunismo, com a URSS, e mais tarde o nazismo com Hitler na Alemanha. É devido a este regime totalitário e à sua ideologia de expansão e união de todos os seus “cidadãos” e respectivos territórios que surge a segunda Guerra Mundial, também é causada pelo desrespeito das directrizes do Tratado de Versalhes e as politicas executadas por Hitler.
Novamente a Alemanha sai derrotada de uma tentativa de expansão e controlo da Europa, nesta ocasião denominando-se de Alemanha Nazi. Após duas tentativas falhadas de controlo da Europa através das armas e da força, será que os ideais por detrás dessas acções de perderam ou simplesmente mudaram de estratégia? À luz da actualidade é seguro afirmar que, aparentemente, apenas mudaram de estratégia, deixando as armas e passando para a economia. Na primeira tentativa era Guilherme II o cabecilha, na segunda era Adolf Hitler, na terceira tentativa é Angela Merkel. Realmente aparenta que esta terceira tentativa de controlo europeu por parte de uma potência alemã irá conseguir cumprir o objectivo, até à data é muito difícil negá-lo. Numa situação à que congratular os alemães, não desistem e continuam com aquilo que pretendem.
SERÁ QUE À TERCEIRA É DE VEZ...
OU IRÁ A EUROPA ACORDAR NOVAMENTE E EXTERMINAR A AMEAÇA?

2 já foram e o terceiro?


À luz da realidade árabe actual, várias revoltas e muito descontentamento, já dois regimes políticos de dois países diferentes caíram e com eles as politicas opressoras, Egipto e Tunísia. O processo de libertação desses países foi relativamente rápido, quando comparado com o actual processo líbio, por que existia uma organização entre os rebeldes e os governos/lideres desses governos não possuíam um controlo total sobre a população, sentiam-se bastante ameaçados pelo seu povo e não possuíam uma grande capacidade de resposta à revolta.
Na Líbia esse processo de libertação aprecia que nunca mais termina, é necessário também realçar que em nenhum dos outros casos foi necessária a intervenção por parte da ONU e da NATO, como está a ser necessário na Líbia. Os motivos relacionados com essa demora no processo de destituição do governo e de Kadhafi e a instauração de uma república (aparentemente), são a falta de organização e de comunicação entre as forças rebeldes, que parecem que actuam sem qual quer tipo de ordens e fazem aquilo que melhor acham individualmente, em vez de existir uma união das forças rebeldes, uma maior comunicação, o cumprimento exacto de ordens, quando essas existirem, e acima de tudo existir uma coordenação de ataques se querem realmente serem livres. Este é um dos factores que mais condiciona o processo da revolução, apesar dos esforços das potências internacionais, como a França e os EUA, e de várias organizações, entre elas a ONU e a NATO são as de maior relevância, que através de várias operações militares, como os bombardeamentos e raides aéreos, com a zona de exclusão aérea, os congelamentos às contas bancárias do líder líbio e o apoio logístico e militar dado aos rebeldes.
Outro dos factores que condiciona bastante o processo de democratização na Líbia é o facto de Kadhafi possuir um regime extremamente opressivo, militarizado e absoluto. Dentro deste factor podemos destacar, como exemplo, a utilização de escudos humanos (ainda que não admitida oficialmente) na protecção de certos pontos estratégicos e os vários avanços da força aérea líbia contra civis. Devido à ideologia do regime liderado por Kadhafi, um fim parece não estar próximo, até porque os avanços das tropas do regime continuam a acontecer, recuperando assim terreno, e as investidas rebeldes parecem ser de curta duração. Chega até a ser legítimo afirmar que o que Kadhafi possui em demasia é aquilo que os rebeldes mais precisam, organização e coordenação.
No fundo não se pode esperar que as forças internacionais façam milagres e por isso cabe ao povo líbio e aos rebeldes organizarem-se e lutarem pela liberdade que tanto pretendem.
DOIS REGIMES JÁ CAÍRAM E O TERCEIRO? …
CABE AO FUTURO DECIDIR, MAS JÁ SE PODE VER UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL...
AGORA, SERÁ VERDE OU TRICOLOR?

revolução na libia

A Revolta na Líbia, é uma onda de protestos populares com reivindicações sociais e políticas, iniciada no dia 13 de fevereiro de 2011 na Líbia. Tal como na revolução na Tunísia e na revolução no Egipto, os manifestantes exigiam mais liberdade e democracia, mais respeito pelos direitos humanos, uma melhor distribuição da riqueza e a redução da corrupção no seio do Estado e das suas instituições. O chefe de Estado líbio, Muammar Kadafi, é o chefe de Estado árabe no cargo há mais tempo: lidera a Líbia há 42 anos.
As principais alterações ocorreram nas cidades de Al Bayda, Derna, Benghazi e Bani Walid e em vários outros locais, mas em menor grau. Para evitar o efeito dominó dos vizinhos Tunísia e Egipto, o governo líbio reservou um fundo de 24 milhões de dólares em 27 de Janeiro, para financiar a construção de habitações e desenvolver o país. Vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e foram presos na sua maioria, como o escritor e comentarista político Jamal al-Hajji, preso em 1 de fevereiro, que "terá apelado pela Internet aos protestos pela liberdade na Líbia e acusado dois dias depois, o que motivou protestos da Amnistia Internacional, que alega que al-Hajji está preso por razões políticas não-violência.
Uma avaliação preliminar mostra que pelo menos quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas gravemente nos protestos de 16 de fevereiro. O dia 17 de fevereiro foi chamado "dia de Raiva" contra Khadafi. Nas redes sociais circulam apelos para manifestações maciças em todo o país.O pais desde a revolução tem estado em guerra entre os populares e as tropas de khadafi e já teve intervenção de varios paises como os estados unidos da america.

fernando pereira nº9 12º lh1

revolução no egipto

A Revolução no Egipto, foi uma série de manifestações de rua, protestos e actos de desobediência civil que ocorreram no país no dia de 25 de Janeiro até 11 de fevereiro. Os organizadores das manifestações contaram com a recente revolta da Tunísia para inspirar as multidões egípcias a se mobilizar. Os principais motivos para o início das manifestações e tumultos foram a violência policial, o desemprego, o desejo de aumentar o salário mínimo, falta de moradia, inflação, corrupção, falta de liberdade de expressão, más condições de vida e factores demográficos estruturais. O principal objectivo dos protestos, era derrubar o regime do presidente Hosni Mubarak, que está no poder há quase 30 anos como presidente.
Enquanto protestos localizados já eram comuns em anos anteriores, grandes protestos e revoltas eclodiram por todo o país a partir do dia 25 de janeir, a data estabelecida por grupos de oposição do Egipto e outros para uma grande manifestação popular. Pela primeira vez, os egípcios de todas as esferas sociais, com diferentes condições sócio-econômicas juntaram-se aos protestos. Estas foram as maiores manifestações já vistas no Egipto desde 1977.
Mubarak, presidente do país na altura da revolução, dissolveu o governo e nomeou o militar e ex-chefe da Direcção Geral de Inteligência Egípcia, Omar Suleiman, como vice-presidente, na tentativa de sufocar a dissidência. Mubarak pediu ao ministro da aviação e ex-chefe da Força Aérea do Egipto, Ahmed Shafik, para formar um novo governo. A oposição ao regime de Mubarak, tem falado com Mohamed ElBaradei, diplomata egípcio, com todos os principais grupos de oposição apoiando o seu papel de negociador de alguma forma de governo transitório. Muitos estrangeiros procuraram sair do país, enquanto os egípcios realizaram manifestos ainda maiores. Em resposta à crescente pressão Mubarak anunciou que não vai tentar a reeleição em Setembro.
O objectivo principal dos protestos, enfim, foi atingido no dia 11 de fevereiro, quando o vice-presidente egípcio Omar Suleiman anunciou, a renúncia do presidente Hosni Mubarak, o que causou a comemoração da população na Praça Tahrir, no centro do Cairo, e em várias outras cidades do Egipto.

fernando Pereira nº9 12ºlh1

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Socieda Actual

Hoje vivemos num mundo onde todos nos dizemos "livres". Vivemos consoante o conceito de liberdade que construímos ao longo da nossa vida, com as nossas vivências e experiências.
Contudo, há um conceito que recai sobre este tema que nao é um assunto de hoje, é posto em questão desde sempre, "liberdade total".
Suponhamos como seria a sociedade de hoje com liberdade total, vou basear esta reflexão em 3 temas:
a- Consumo de álcool.
b- Deveres cívicos.
c- Obrigações sociais.

a- um tema redutor, mas que serve como um excelente exemplo. Imaginemos que sociedade estaríamos a criar se permitíssemos que jovens de 12, 13, 14 anos consumissem álcool. É um facto que já o fazem, na maioria, contudo, dar permissão é aceitar de o façam livres de qualquer tipo de consequências.
b- Deveres cívicos. Apenas pela designação concluímos que deixariam de existir, não há deveres na liberdade total. Mas pensemos no exemplo de pagar imposto, IVA, IRS... quem pagaria? quem iria descontar para a Segurança Social? assim sendo, todo o sistema governativo e apoios sociais como conhecemos seriam mentira. As pessoas são egoístas ao ponto de não perceberem o que é a S.S. e como poupar/"por dinheiro de parte" é apenas para elas próprias terem uma vida melhor mais tarde.
c- Obrigações sociais. falemos por exemplo de andar vestido na rua, ou respeitar a autoridade... para que? "Sou livre de dizer, fazer o que quiser, sem qualquer consequência"!

A liberdade total é uma teoria que por vezes se ouve falar como o futuro das sociedades ocidentais. Lutemos contra isso, vamos manter a integridade das nossa gerações, por mais complicado que seja, porque o é.
Temos de viver com os pés na terra e desejar algo maior, mas concebível!

Maria Leonor Alves Ribeiro