Este
ano comemoramos os 25 anos da queda do muro de Berlim, acontecimento que se
iniciou a 9 de Novembro de 1989. Que significou quer a sua construção quer a
sua destruição? E o que comemoramos nós com a sua queda? Já o professor Adriano
Moreira na sua conferencia, realizada na Escola Severim de Faria no passado dia
10 de dezembro, nos lançava esta reflexão.
Herança da 2ª Grande Guerra, o Muro de Berlim foi símbolo da divisão do mundo.
A Alemanha derrotada foi dividida entre um bloco Ocidental sob a liderança dos
Estados Unidos da América e, por consequência, seguindo um modelo capitalista e
um bloco Oriental liderado pela Antiga URSS seguindo, por sua vez um modelo
socialista. Estas duas potências (Estados Unidos da América e URSS)
protagonizaram confrontos severos que ficaram para a história conhecidos como
guerra fria. Imortalizada pelo cinema, através dos filmes do James Bond, esta
inimizade histórica. Este fenómeno da origem precisamente à construção de uma
divisão física que separa a capital da Alemanha e que ficará conhecida como a construção
do Muro de Berlim. Esta divisão não foi meramente politica, antes sim humana:
Dividiu famílias e provocou a morte de inúmeras pessoas, uma vez que vários
eram os cidadãos que procuravam fugir para o lado Ocidental, sendo que havia
ordem para disparar do lado Oriental para quem tentasse essa fuga.
Símbolo da resistência, da perseverança e do desejo de liberdade, a queda do
Muro de Berlim representa a vontade de unidade de reunião por parte dos dois
blocos. A queda exigida tornou.se memorável e um ícone para a história, sendo
observada mundialmente enquanto os populares munidos de ferramentas o começaram
a destruir.
Respondendo às questões que coloquei a construção do muro simboliza a opressão
de homens pelos homens, a sua queda a rebelião e o eco da liberdade, por isso
comemoramos este dia como um símbolo da luta por aquilo que mais devemos
prezar: direito a pensar e a agir livremente e de forma crítica.
1 comentário:
Simbolicamente também foi o fim de uma época e o começo de outra em que acabaram as "seguranças dos blocos". Mas não haverá outros novos e velhos muros?
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