segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Comemoração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim

Este ano comemoramos os 25 anos da queda do muro de Berlim, acontecimento que se iniciou a 9 de Novembro de 1989. Que significou quer a sua construção quer a sua destruição? E o que comemoramos nós com a sua queda? Já o professor Adriano Moreira na sua conferencia, realizada na Escola Severim de Faria no passado dia 10 de dezembro, nos lançava esta reflexão. 
Herança da 2ª Grande Guerra, o Muro de Berlim foi símbolo da divisão do mundo. A Alemanha derrotada foi dividida entre um bloco Ocidental sob a liderança dos Estados Unidos da América e, por consequência, seguindo um modelo capitalista e um bloco Oriental liderado pela Antiga URSS seguindo, por sua vez um modelo socialista. Estas duas potências (Estados Unidos da América e URSS) protagonizaram confrontos severos que ficaram para a história conhecidos como guerra fria. Imortalizada pelo cinema, através dos filmes do James Bond, esta inimizade histórica. Este fenómeno da origem precisamente à construção de uma divisão física que separa a capital da Alemanha e que ficará conhecida como a construção do Muro de Berlim. Esta divisão não foi meramente politica, antes sim humana: Dividiu famílias e provocou a morte de inúmeras pessoas, uma vez que vários eram os cidadãos que procuravam fugir para o lado Ocidental, sendo que havia ordem para disparar do lado Oriental para quem tentasse essa fuga.
Símbolo da resistência, da perseverança e do desejo de liberdade, a queda do Muro de Berlim representa a vontade de unidade de reunião por parte dos dois blocos. A queda exigida tornou.se memorável e um ícone para a história, sendo observada mundialmente enquanto os populares munidos de ferramentas o começaram a destruir.
Respondendo às questões que coloquei a construção do muro simboliza a opressão de homens pelos homens, a sua queda a rebelião e o eco da liberdade, por isso comemoramos este dia como um símbolo da luta por aquilo que mais devemos prezar: direito a pensar e a agir livremente e de forma crítica.





1 comentário:

João Simas disse...

Simbolicamente também foi o fim de uma época e o começo de outra em que acabaram as "seguranças dos blocos". Mas não haverá outros novos e velhos muros?