Portugal contém a 3ª maior Zona Económica Exclusiva da União
Europeia e a 11ª do mundo.
A produção de mexilhões do Algarve é considerada
o primeiro país mediterrânico que consegue ter mexilhões sustentáveis. A sua produção acaba de ser declarada
sustentável. Ou seja, podemos comê-los com a certeza de que a sua cultura não
está a poluir o mar ou a dar cabo da própria espécie. E a empresa quer
precisamente tornar-se no maior fornecedor de mexilhões para a Europa e num dos
maiores exportadores do mundo. O que iria contribuir para um aumento dos lucros
para Portugal, pois é uma fonte de rendimento sustentável e é um processo
completamente natural. Os animais reproduzem-se naturalmente e as próprias
cordas acabam por funcionar como uma espécie de recife de coral, onde outras
espécies marinhas vão-se alimentar, incluindo peixes com interesse comercial
como douradas. O processo parece ser simples, mas conseguir o selo de
sustentabilidade não foi tarefa fácil. O processo implica garantir que o stock do recurso permanece estável onde não
há impactos no ecossistema e que a pescaria é gerida com as melhores técnicas
ambientais. Em Portugal, há 39
empresas, sobretudo conserveiras, que processam pescado certificado como sustentável.
Mexilhões em cordas, criados em mar aberto.