sábado, 30 de maio de 2015

Há menos fome no mundo?

Segundo o relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) houve uma descida de 216 milhões de pessoas em situação de fome, desde 1992. No entanto acabar por completo a situação de pobreza e fome é o grande objetivo.
A FAO revelou no dia 27 de Maio de 2015 que uma em cada nove pessoas se encontra em situação de fome, num relatório sobre o estado da insegurança alimentar no mundo em 2015. O estudo abrangeu 129 países e mostrou que o número de pessoas em situação de fome desceu em cerca de 216 milhões, quando comparado com os dados dos anos de 1990 a 1992. Estima-se que o número total seja de 795 milhões. O que também permitiu baixar os níveis de fome foi também o desenvolvimento agrícola em muitos países e o crescimento económico inclusivo.
A FAO acredita, porém, que não existe uma solução única ou perfeita para melhorar a segurança alimentar e acabar com a fome, mas refere alguns fatores que podem ajudar a atingir esse objetivo, desde que estejam assentes em “estabilidade” e “vontade política”.

 Na minha opinião é quase um pensamento utópico acabar com a fome no mundo, pois, hoje em dia vivemos numa sociedade consumista e egoísta. Existem inúmeras Organizações não-Governamentais (ONG) e movimentos contra a fome nos países natais e nos países subdesenvolvidos, mas no entanto elas não conseguem alcançar todas as pessoas que passam fome. Na minha opinião o governo de cada país deveria estar mais ativo em relação a este assunto e tomar medidas que possam alcançar as pessoas necessitadas.  

Fonte utilizada:
http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/ha_cada_vez_menos_fome_no_mundo.html 

Empobrecemos...

O ano de 2011 foi o ano da grande mudança estrutural que se operou no nosso país. A mudança que nos fez recuar no tempo mais de 20 anos. Foi o início do empobrecimento generalizado e da culpa por termos vivido acima das nossas possibilidades.
Segundo o INE, em 2009 o país apresentava uma taxa de intensidade de pobreza de 23,7 %, taxa essa que em 2012 já ia nos 27,3 %.
Vivíamos acima das nossas posses quando em 2009, 22,5 % da população portuguesa vivia em privação material, por isso passámos para 25,5 % em 2012.
Vivíamos acima das nossas posses quando a pobreza consistente no país era de 8,5 % em 2009, e por isso passámos para 10,4 % em 2012.
Enfim, éramos ricos quando em 2009, 17,9 % da população estava em risco de pobreza e em 2012 passámos a ter 18,7 % portugueses e portuguesas em risco de pobreza, ao mesmo tempo que conseguimos aumentar o número de milionários e a venda de automóveis topo de gama em Portugal.
Portugal continua a ser um dos países da União Europeia com mais desemprego, onde a taxa de desemprego de longa duração é a mais elevada. Os jovens são os mais afetados, tendo o nosso país uma taxa de desemprego juvenil na ordem dos 34,7 %, sendo que um em cada três jovens não encontra emprego em Portugal. A Comunidade Europeia destaca que a Europa tem mais de sete milhões de jovens que não trabalham, não estudam nem seguem qualquer formação. Em Portugal, havia 324,4 mil jovens (entre os 15 e os 34 anos) que estavam nessa situação no primeiro trimestre de 2015.
Hoje, ajustámos. Empobrecemos. Hoje vivemos mais de acordo com as nossas posses…
Hoje, temos trabalho a preços da China...
Baixam-se os custos do trabalho, com base nos salários.

E foi assim que Portugal empobreceu. Pelo lado dos mais fracos, pelo lado de quem trabalha.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

É nisto que o nosso país falha...

Duas enfermeiras foram obrigadas a provar que realmente estavam amamentar, tendo sido ludibriadas numa consulta que supostamente seria uma consulta com o objetivo de garantir a “proteção e vigilância da saúde e segurança das grávidas e lactantes”. Porém essa consulta tinha o propósito de verificar se elas estavam de facto amamentar. Pois segundo a lei portuguesa, as mulheres no mercado laboral têm o direito a uma dispensa de 2 horas por dia no máximo para amamentar, divido em dois regimes de 1 hora cada, patente no artigo 47º do Código de Trabalho. 



É inadmissível pedir alguém que justifique e que comprove se têm mesmo a regalia de usufruir dos direitos estipulado no Código de trabalho. Estes direitos e deveres foram definidos de forma a melhor a condição de trabalho a todos os níveis e deveriam ser obedecidas. Nenhuma identidade patronal deveria de forma alguma abusar o seu poder e restringir os direitos dos seus trabalhadores.

Esta notícia foi abafada pelo medo e a revolta trocada pelo silêncio do comodismo, pois as pessoas tendem a convencerem-se de que estas situações não irão acontecer-lhe no seu serviço laboral, e mesmo algumas estão acostumadas a estas injustiças por parte das identidades patronais, por medo de serem despedidas.  


Este assunto em momento algum pode ser esquecido, é da voz e a dignidade do povo de que se trata. Esperemos que o despertar das mentalidades, comece com a afirmação de que injustiças assim, não podem passar impunes, num estado livre e de direito como é o nosso.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Primeiro Ministro e a politica de imigração

Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro português que, após ter estado presente na Cimeira dos Presidentes de Parlamentos da União para o Mediterrâneo, apresentou um discurso, onde proferiu que era importante uma política de imigração "mais aberta", pois traria benefícios em função da taxa de natalidade.
Após ter pronunciado estas palavras, o Primeiro Ministro, falou ainda que não deveriam existir quaisquer críticas face aos imigrantes que pretendessem chegar à Europa, no entanto, esse interesse não deveria ser comprometido por terroristas e redes criminosas, com a tentativa de exploração.
No dia 13 de maio de 2015, entrará em apresentação, uma proposta que introduz quotas aos imigrantes dos Estados-membros, com o objetivo de conter o fluxo de pessoas que põe em risco as suas vidas para atravessar o Mediterrâneo.
Contudo, com o elevado número de naufrágios que tem andado a vitimar milhares de pessoas com a tentativa de chegar à Europa, as atenções têm-se centrado neste tema, e em como poderão prevenir estes tão recentes acontecimentos.

domingo, 10 de maio de 2015

O 56º Parlamento do Reino Unido


 Na passada quinta-feira, 7 de maio, realizaram-se as eleições legislativas que decidiriam quem iria governar o 56º Parlamento do Reino Unido. Para surpresa de muitos, ou quase todos, as eleições não só decidiram os membros do novo governo como também influenciaram o futuro territorial da União Europeia e a relação do país com a Europa.
David Cameron conquistou a maioria absoluta do Parlamento do Reino Unido, enquanto líder do Partido Conservador, obtendo 327 deputados no total de 650, centrando as suas prioridades na relação de Londres com a Escócia e o referendo sobre a permanência, ou não, do Reino Unido na União Europeia. 
No que diz respeito à Escócia, o Partido Nacional Escocês ''aniquilou os trabalhistas locais'' tendo obtido 56 dos 59 lugares atribuídos no Parlamento de Westmeinster, alcançando um marco histórico: foi a primeira vez que um partido nacional se tornou a 3ª força política da união. A bancada é chefiada por Alex Salmond (coordenador do referendo pela independência da Escócia, realizado no início deste ano) revelando um impacto significativo no que, futuramente, dirá respeito ao governo legislar sobre este país.
Para além do Partido Trabalhista, também a antiga coligação de Cameron foi derrotada - o Partido Liberal Democrata. Após a esmagadora vitória do Partido Conservador, o número de deputados, representantes dos partidos opositores, no parlamento, viu-se drasticamente diminuído e os líderes do Partido Trabalhista, Liberal-Democrata e UKIP demitiram-se.
 No discurso de vitória, Cameron admitiu que não esperava que os conservadores obtivessem um número tão elevado de mandatos e que tem como objetivo cumprir todo o programa. Pretende, estando no poder, realizar o referendo que tinha prometido durante a campanha eleitoral, renegociando a parceria entre Londres e Bruxelas (que, apesar de bem aceite pelo Presidente da Comissão Europeia, não é uma ideia que agrade aos escoceses). 
Cameron foi, no dia seguinte à vitória, recebido pela Rainha Isabel II, formalizando o anúncio de que os conservadores formam o próximo governo do Reino Unido.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Acordo Ortográfico: rejeitar o absurdo

Em 1986, as Academias de Brasil e de Portugal elaboraram um projecto que redundou na assinatura oficial de um Acordo, o qual foi alvo de discussão e considerado insensato e, portanto, rejeitado, em 1990. Para tal rejeição serviram de base os pareceres à data elaborados por especialistas (linguistas, gramáticos, filólogos, mas também professores de literatura, escritores, poetas...). Concluiu-se que era grave querer uniformizar a língua.
Como escreveu Vitorino Magalhães Godinho em artigo publicado no Jornal de Letras (n.º 978, de 26 de Março de 2008; artigo  diga-se  absolutamente ignorado pelo Governo, pelo Presidente da República e pela maioria dos agentes culturais): em 1990 decidiu-se "enterrar sem apelo nem agravo o ruim defunto". Mas volvidos pouco mais de quinze anos, eis que o ruim defundo ressuscitou. Tal sucedeu no mesmo lapso de tempo em que se introduziu  para confusão de alunos, pais e professores e lucro de uns quantos teóricos da linguística e editoras escolares  a famigerada TLEBS, que, tal como o Acordo Ortográfico, e apesar da contestação, não foi eliminada do ensino do Português. Estes dois factos  TLEBS e novo Acordo Ortográfico são sintomáticos da indigência que campeia na educação.
Acho inaceitável o facto de ,provavelmente, por interesses alheios aos da maioria do povo português que a maneira como falamos, como escrevemos após anos e anos de escolaridade mude repentinamente significando não só a meu ver a perda de identidade de um país mas também nos malefícios para os alunos que dai advêm uma vez que vamos começar a ser avaliados já com o novo acordo ortográfico. Alguma coisa tem de ser feita não nos podemos rebaixar e deixar que se faça tudo neste país sem o nosso consentimento nós somos quem ajuda estes a evoluir e também merecemos ter uma palavra a dizer.  

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Ministra da Justiça avança com registo de pedófilos

" "A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, garantiu hoje que vai avançar com um "sistema de referenciação de predadores sexuais".
O objectivo é assegurar que os condenados pela prática desses crimes se encontrem referenciados pelas entidades policiais e por aqueles que tenham responsabilidades na contratação de pessoas que lidam com crianças.
A titular da pasta da Justiça falava na cerimónia de abertura do ano judicial, que hoje se realiza no Supremo Tribunal de Justiça." 
Notícia retirada do Diário de Notícias ( http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3658042 - 20.abril.2015) 

Na minha opinião, esta medida é bastante pertinente devido à falta de controlo na segurança por parte das creches, escolas e universidades. Um político tem mais segurança na sua vida em todos os sentidos do que uma criança ingénua de 4 anos em que a sua única preocupação é comer e dormir e brincar. Portanto, o facto de a ministra da Justiça se preocupar com as crianças mostra uma evolução da mentalidade das pessoas que têm poder para prevenir tais situações. 
No entanto, isso poderá não ser o suficiente mas já é um começo. O facto de haver um registo dos ditos predadores, tendo em conta que ainda há muitos indivíduos indiciados logo devia haver grande preocupação por parte daqueles que contratam e até mesmo dos pais. Eu, pessoalmente, não gostaria que o meu irmão estivesse na mesma sala com um predador sexual contando que, em certos momentos, são todos vítimas. 
Este registo de predadores sexuais devia ser consultado apenas por parte das entidades empregadoras e os pais das crianças que lá estão. Ou seja, no meu ponto de vista, não deveria ser um registo público, anunciado na internet, ou num jornal. E as autoridades, estando estas fazendo rondas pelos bairros, estabelecimentos públicos, tendo também uma lista dos tais predadores havendo fotos dos mesmos em anexos. 
No entanto, até que ponto é que a privacidade dos dois lados é ultrapassada? 
Fica a pergunta no ar!