segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Portugal é o primeiro país mediterrânico com mexilhões sustentáveis

Portugal contém a 3ª maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia e a 11ª do mundo.

A produção de mexilhões do Algarve é considerada o primeiro país mediterrânico que consegue ter mexilhões sustentáveis. A sua produção acaba de ser declarada sustentável. Ou seja, podemos comê-los com a certeza de que a sua cultura não está a poluir o mar ou a dar cabo da própria espécie. E a empresa quer precisamente tornar-se no maior fornecedor de mexilhões para a Europa e num dos maiores exportadores do mundo. O que iria contribuir para um aumento dos lucros para Portugal, pois é uma fonte de rendimento sustentável e é um processo completamente natural. Os animais reproduzem-se naturalmente e as próprias cordas acabam por funcionar como uma espécie de recife de coral, onde outras espécies marinhas vão-se alimentar, incluindo peixes com interesse comercial como douradas. O processo parece ser simples, mas conseguir o selo de sustentabilidade não foi tarefa fácil. O processo implica garantir que o stock do recurso permanece estável onde não há impactos no ecossistema e que a pescaria é gerida com as melhores técnicas ambientais.  Em Portugal, há 39 empresas, sobretudo conserveiras, que processam pescado certificado como sustentável.


 















Mexilhões em cordas, criados em mar aberto.

Comemoração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim

Este ano comemoramos os 25 anos da queda do muro de Berlim, acontecimento que se iniciou a 9 de Novembro de 1989. Que significou quer a sua construção quer a sua destruição? E o que comemoramos nós com a sua queda? Já o professor Adriano Moreira na sua conferencia, realizada na Escola Severim de Faria no passado dia 10 de dezembro, nos lançava esta reflexão. 
Herança da 2ª Grande Guerra, o Muro de Berlim foi símbolo da divisão do mundo. A Alemanha derrotada foi dividida entre um bloco Ocidental sob a liderança dos Estados Unidos da América e, por consequência, seguindo um modelo capitalista e um bloco Oriental liderado pela Antiga URSS seguindo, por sua vez um modelo socialista. Estas duas potências (Estados Unidos da América e URSS) protagonizaram confrontos severos que ficaram para a história conhecidos como guerra fria. Imortalizada pelo cinema, através dos filmes do James Bond, esta inimizade histórica. Este fenómeno da origem precisamente à construção de uma divisão física que separa a capital da Alemanha e que ficará conhecida como a construção do Muro de Berlim. Esta divisão não foi meramente politica, antes sim humana: Dividiu famílias e provocou a morte de inúmeras pessoas, uma vez que vários eram os cidadãos que procuravam fugir para o lado Ocidental, sendo que havia ordem para disparar do lado Oriental para quem tentasse essa fuga.
Símbolo da resistência, da perseverança e do desejo de liberdade, a queda do Muro de Berlim representa a vontade de unidade de reunião por parte dos dois blocos. A queda exigida tornou.se memorável e um ícone para a história, sendo observada mundialmente enquanto os populares munidos de ferramentas o começaram a destruir.
Respondendo às questões que coloquei a construção do muro simboliza a opressão de homens pelos homens, a sua queda a rebelião e o eco da liberdade, por isso comemoramos este dia como um símbolo da luta por aquilo que mais devemos prezar: direito a pensar e a agir livremente e de forma crítica.





quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cante Alentejano Património Imaterial da Humanidade



Orgulho. A palavra mais dita pelo povo português mas nem por todos sentida.
A verdade é que, na altura da candidatura do Cante Alentejano a Património Imaterial da Humanidade, muitas foram as pessoas que duvidaram e recusaram apoiar, achando até que esta não passava de uma perda de tempo.
As questões políticas ultrapassam, muitas vezes, aquilo que é o apoio à própria região. Por exemplo, na Assembleia Municipal da Cimbal, houve membros que se recusaram a apoiar a canditadura por esta ter sido proposta por uma câmara eleita pela CDU, como se pode comprovar na presente Nota de Imprensa.  



Parte da população do norte e centro do país, que, na verdade, nem sabe, nem quer saber o que é o cante alentejano manisfestam comentários deste tipo (um exemplo: “Um cão a obrar e os alentejanos a cantar, tem mais piada o cão. Se isto é património da humanidade vou ali e já venho.”), absolutamente deploráveis para quem não tem o mínimo de conhecimento sobre aquilo que é o Alentejo. Mas também existem alentejanos e pessoas mais próximas daquilo que é a nossa realidade, que mencionam comentários menos felizes em relação à cultura desta região, simplesmente porque se acham superiores.
O Cante Alentejano é uma característica do ser alentejano. Para o Alentejo é importante, é algo que nos marca e que vem de gerações antigas, não tendo um fim em vista.