segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lamentação

É pena que o povo português seja, uma vez mais, inconsciente. Uns votam por simpatias, outros votam sem fundamento, outros por partido e a maioria, abstem-se.
Fundamento a minha última afirmação, apresentando o exemplo de uma habitante da aldeia de Isna, concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco. Maria de Lurdes Cardoso, viúva e com 73 anos, não sabe ler mas vota pela fotografia. Apenas conhece as caras de Manuel Alegre e de Cavaco Silva e diz que lhe basta. Enfim, exerce o seu direito mas incorrectamente…
O que se passou nestas eleições presidenciais não se tratou de optar pela estabilidade política como disse o nosso primeiro ministro, José Sócrates. Tratou-se, sim, de indiferença e falta de consciência. A verdade é que os portugueses estão descontentes e não vêm as suas mãos como meio para mudar o rumo do país. Os políticos caíram em descrédito.
Cerca de 53% da população portuguesa não votou, a taxa mais alta desde 1976. Ainda que desanimados, é uma vergonha. O sufrágio nem sempre foi um direito, muito menos universal, e agora que podemos usufruir dele, abstemo-nos?!
Através do voto podemos ser ouvidos, concordo com António, também habitante da aldeia de Isna, , quando diz: "Se não votarmos, somos esquecidos".
É necessário mostrarmos que estamos activos e que nos preocupamos com o nosso futuro e com o futuro do nosso país e descendentes.
No entanto, fico reticente, a verdade é que se registaram alguns problemas quanto aos votos por causa do cartão de cidadão, alteração do número e/ou local de voto…
Não tenho conhecimentos suficientes para me colocar numa posição política (esquerda, centro ou direita) e muito menos acho que os políticos tenham credibilidade suficiente para que eu abra a boca para falar bem de algum mas a verdade é que ainda assim, tinha uma inclinação para o candidato Fernando Nobre.
Não vou entrar em detalhes quanto à vida e obra do candidato pois não me parece relevante, agora após a sua derrota, fazer referências pormenorizadas e também para que não se torne repetitivo.
A vida e obra de Nobre, mostram claramente o gosto e preocupação que te em ajudar o próximo.
Como candidato independente, Fernando Nobre, encontra-se no espaço político da “liberdade, da justiça social, do humanismo, da ética, da solidariedade, da transparência na vida pública.” Afirma que Portugal precisa da mobilização de todos os Portugueses de todos os sectores sociais e produtivos, da sua capacidade de trabalho e capacidade empreendedora.
"Estarei particularmente atento à situação dos desempregados e dos trabalhadores precários assim como ao futuro dos nossos jovens, à dignidade do fim de vida dos nossos idosos, às comunidades emigrantes e imigrantes". É esta uma promessa perdida, uma vez que os portugueses não votaram massivamente no candidato mais humano e esforçado.
Enfim, daqui a 5 anos (se ainda formos portugueses…), teremos uma nova oportunidade de votar num futuro melhor.

Resultados Eleições Presidenciais 2011 em Portugal:

  • Votos Brancos:4.26%
  • Votos Nulos:1.93%
  • Abstenção: 53.57%.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fernando Nobre


Ainda que terminadas as campanhas eleitorais face à escolha do presidente da República, e determinado o vencedor- Cavaco Silva- seria importante fazer uma pequena referência a outro candidato que ficara pelo caminho, de modo a que futuramente, os portugueses possam concluir se fizeram, ou não, a escolha mais acertada. Falaremos, nomeadamente, de Fernando Nobre.
Não será demais conhecer o seu currículo, e um pouco da sua vida. Após algumas pesquisas foi possível determinar que Fernando Nobre nasceu ,em 1951, em Angola, onde viveu até 1964. Em 1967 muda-se para Bélgica onde se licencia e faz doutoramento em Medicina. É também na Bélgica que inicia a sua colaboração com os Médicos Sem Fronteiras -administrador-. Após regressar a Portugal, funda a AMI (Assistência Médica Internacional), da qual ainda exerce a função de presidente. A nível político é relevante referir que: foi membro da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência, em 2006, mandatário nacional do Bloco de Esquerda, nas eleições europeias de 2009, e membro da Comissão de Honra da candidatura de António Capucho, pelo PSD, à Câmara Municipal Cascais, em 2009.
Nas eleições de 2011, Fernando Nobre apresenta-se como candidato independente à presidência da República; e sem quaisquer apoios partidários consegue 14% dos votos. Durante as mesmas comprometeu-se a por tónica na educação, pois já dizia quando fala da juventude: "Para mim eles são o presente! E é com eles que nascerá um Portugal com novas ideias, preparado para a competição com um mundo globalizado e que falará verdade às pessoas.". Moustrou-se também aberto a a ouvir Portugal, e a dar grande apoio aos desempregados. Fernando Nobre, nos seus discursos, relecte a situação portuguesa: desemprego, aumento dos preços de produtos de primeira necessidade, baixa dos salários; atacando esta mesma situação, e apontado como resolução a aprovação de um orçamento, "mas não um orçamento qualquer, não este orçamento.". A sua ideologia é inexistente: não se mostra à esquerda, nem à direita. É totalmente independente!

Contudo Fernando Nobre revela-se um homem de carácter, nacionalista e trabalhador. Julgo que seria a pequena solução para os tempos que correm. Solução essa que tentaremos encontrar em Cavaco Silva, dadas as circunstâncias.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Francisco Lopes.

Acerca das eleições de dia 23 de Janeiro, não consigo esconder o meu descontentamento que se deve primeiro, à reeleição do Prof. Cavaco Silva, segundo, à enorme abstinência, e terceiro, às gravíssimas falhas técnicas que impediram algumas pessoas de exercer o seu direito de sufrágio.
Tendo em conta as funções que o Presidente da República deve desempenhar, funções que não vou voltar a referir pois já foram aqui ditas, os candidatos que mais me agradaram foram Francisco Lopes e Fernando Nobre.


Destes dois candidatos, saliento ainda a minha preferência para com o candidato Francisco Lopes, que me pareceu ser bastante coerente nos seus discursos, e acima disso, parece-me ser um cidadão com um percurso de vida honesto.


Apoiado pelo Partido Comunista Português, natural de Vinhó no concelho de Arganil, Francisco José Almeida Lopes nasceu em 1955, é electricista (tem o curso industrial de montador electricista) e é funcionário do PCP.


Segundo o Website http://www.franciscolopes.pt/:


- Participou na actividade associativa do movimento estudantil no Instituto Industrial de Lisboa (actual ISEL) nos anos lectivos de 72/73 e 73/74.
- Activista do Movimento Democrático, no plano estudantil e na base de Moscavide, participou no III Congresso da Oposição Democrática em Aveiro, no Encontro da CDE em Santa Cruz e na acção política eleitoral de Outubro de 1973.
- Foi membro da União dos Estudantes Comunistas (UEC) em 1973 e 1974 e é membro do PCP desde 1974.
- Trabalhou na Applied Magnetics, onde foi membro da Comissão de Trabalhadores e da célula do PCP da empresa. Participou na acção sindical no âmbito do Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa.
- Membro do Comité Central do PCP desde o IX Congresso (1979).
- Eleito membro suplente do Secretariado do Comité Central do PCP no XII Congresso (1988).
- Membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central desde o XIII Congresso (1990), responsável pela Área do Movimento Operário, Sindical e das Questões Laborais e pelas Questões da Organização Partidária.

Francisco Lopes tinha como objectivos com a sua candidatura a Presidente da República reavivar os ideais de “liberdade, de igualdade e justiça social, de fraternidade, de participação política e soberania nacional”, declaração que o próprio fez no dia 10 de Setembro de 2010 na apresentação da declaração de candidatura.*


O Candidato afirma no mesmo discurso que é necessária “uma profunda ruptura e uma efectiva mudança em relação às orientações políticas seguidas nas últimas décadas”, ou seja, defende que é necessário que o país comece a revezar a ideologia de direita que se encontra altamente viciada. Aspecto com o qual concordo plenamente, sendo uma das razões que faz deste Candidato o meu preferido.


Francisco Lopes realça ainda que é extremamente importante que o Presidente da República interfira de forma “inequívoca na concretização do compromisso que assume de «defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa».” Assim, é imprescindível que o Presidente use os seus poderes para “determinar a mudança, para influenciar um rumo de desenvolvimento, justiça e progresso social para Portugal.” Estes aspectos referidos são indispensáveis ao desempenho deste cargo de tão elevado prestígio.


O candidato comunista salienta ainda, como seria de esperar, o problema proveniente das classes dominantes que afundam cada vez mais o país, através do excessivo capitalismo que causa dificuldades aos que menos capacidades têm para as reparar. Os problemas salientados por F.Lopes são: o “corte no investimento público, privatizações, desagregação da Administração Pública, ataque ao Serviço Nacional de Saúde e à escola pública, congelamento e redução de salários e pensões, corte no subsídio de desemprego e em outras prestações sociais, desemprego, precariedade, violação de direitos, maiores lucros para o capital monopolista (…)” entre outros.


Concluindo esta minha reflexão, deixo bem assente que o candidato Francisco Lopes teria sido a minha escolha caso pudesse exercer o meu voto; mas, visto que tal ainda não é possível, ficou aqui explícita a minha preferência, bem como os motivos que me conduziram à mesma. É um Candidato exemplar, virtuoso, íntegro; que tem noção das funções que o Presidente da República, e que provavelmente poderia de facto fazer a diferença ao ser eleito.

* Todas as referências feitas entre aspas, são palavras do próprio candidato Francisco Lopes.






domingo, 23 de janeiro de 2011

Primeiras reacções

Acabei de ver há instantes através da televisão, as primeiras projecções dos resultados das eleições presidenciais de 2011. Em primeiro lugar, gostaria de exprimir os meus sentimentos quanto ao valor da abstenção (49%-54%). São números lamentáveis. Se metade da população portuguesa não vota, são cinco milhões apenas a votar e não o total de dez. Destes cinco milhões entre 52%-58% votam no Professor Cavaco Silva. Ou seja, cerca de 2.5 milhões de pessoas (um quarto da população total) foi suficiente para definir quem seria o Presidente da República. Aproveito até algumas palavras de Defensor Moura, para caracterizar o sucedido. Nestas eleições, como em outras anteriores, muitos, mas mesmos muitos portugueses fugiram às suas responsabilidades, fugiram ao dever de votar e esqueceram ou ignoraram as situações que o país enfrenta. Podem alegar que não concordam com o sistema, que não gostam dos candidatos, podem até dizer,(erradamente), que o Presidente da República é uma figura decorativa. Pois então que votem em branco, mas não deixem de votar, porque a abstenção de nada vale. Provo-o matematicamente, o Professor Cavaco Silva tem 52%-58% dos votos. Isto é, dos 5 milhões que foram votar, ele obtém cerca de metade. Imaginemos que a abstenção revertia a favor de outro candidato, qualquer que fosse, como haveria mais pessoas a votar, já a percentagem de Cavaco Silva descia.
Resumindo; aqueles que estão fartos do sistema, devem exercer o direito de voto, porque ao absterem-se, reforçam a percentagem de quem tem maior votação, há menos votos, a percentagem sobe, porque os 2.5 milhões de Cavaco Silva matêm-se.
Em segundo lugar, gostaria de criticar as tendências de voto mostradas neste dia. Todos criticamos, todos nos queixamos dos políticos que estão no parlamento, ou escondidos no interior dos partidos, queixamo-nos também da situação a que o país chegou. E quem vence as eleições?! Vence o rosto daqueles que nos fizeram chegar a esta situação. Vence Cavaco Silva, o homem que foi Primeiro Ministro com duas maiorias absolutas, e Presidente da República vencendo ambas as eleições à primeira volta. Ou seja, vence um dos homens que à mais tempo está no poder. E na segunda posição fica Manuel Alegre, o homem apoiado pelo partido que nos últimos quinze anos governou durante 13, o partido que tem de assumir as principais responsabilidades na condução do país ao buraco financeiro a que chegámos. Nestas eleições, o povo português poderia ter dado uma chicotada na cara dos partidos políticos, pois tinha dois candidatos independentes, um deles, Fernando Nobre com capacidade de assustar os outros candidatos, atinge apenas os 11%-16%. Defensor Moura, pior ainda, ficou pelos 1.7%.
Agora, não nos podemos queixar. Uns não votam, e os que votam dão a vitória sempre as mesmos. Na democracia, quem está no poder, pode sempre defender-se, dizendo que foi eleito, que foi escolhido pelo povo. Assim sucedeu, voltam a vencer aqueles que nos trouxeram a esta situação, e nós escolhemo-los para tentar dar a volta. Comento isto, citando um provérbio inglês: You fool me once, shame on you. You fool me twice, shame on me.
Presidenciais 2011

Como cidadão português que sou, hoje exerci o meu direito e dever de voto para que seja eleito ou reeleito um deputado capaz de combater e melhor a grave situação, principalmente económica, que o nosso país atravessa. Defensor Moura nasceu em 1946, em Viana do Castelo, lá frequentou a escola primária e o liceu no ensino oficial.
Emigrou para Angola em 1964 onde, após concurso de admissão, estagiou e fez curso de controlo de tráfego aéreo e foi chefe de turno da torre de controlo de tráfego aéreo do Aeroporto de Luanda, até 1972. Como trabalhador estudante, em 1965/1971 fez a licenciatura em Medicina e cirurgia nas Universidades de Luanda e Lisboa e internato geral no Hospital universitária de Luanda, 1972/73. Cumpriu o serviço militar obrigatório em Angola, 1973/75, prestando assistência médica aos militares e ás populações locais na Hospital rural de Quibaxe ( Dembos) e no Hospital distrital de Silva Porto (Bié). Foi Médico de internato complementar e Médico especialista em Medicina interna no Quadro do Hospital de S. João-Porto, de 1975 a 1981, ano transferência, a seu pedido para Viana do Castelo. Em 1980, foi transitoriamente Director do serviço de Medicina do Hospital de Barcelos, por destacamento voluntário do H. de S. João. Entre 1981 e 1994, foi Médico especialista do Hospital distrital de Viana do Castelo, onde entre ouros cargos directivos, foi membro da comissão instaladora e director clínico eleito do no Hospital distrital, mantendo actividade voluntária na consulta externa e reuniões clinicas durante o seu primeiro mandato como Presidente da câmara. Foi eleito duas vezes Presidente do conselho distrital da ordem dos médicos, fundou e dirigiu a liga dos amigos do Hospital de Viana do Castelo 1981/2010, e membro da Federação Portuguesa de dadores benévolos de sangue (1986), que com a federação das associações de dadores de sangue, congregam mais de uma centena de associações, tendo colaborado pessoalmente na constituição de várias associações e Ligas de amigos. Foi deputado á assembleia da República 1986/1987, integrando a comissão parlamentar da saúde, foi também eleito quatro vezes como presidente da câmara de Viana do Castelo 1994/2009. Defensor Moura teve um importante papel na fundação e dinamização de outras instituições, a nível da saúde e outra a nível musical, a nível marítimo foi o principal dinamizador do resgate e reabilitação do histórico navio, liderou a comissão pró Gil Eannes e Foi presidente da Fundação Gil Eannes. Defensor Moura apresenta-se como deputado independente, candidato á presidência da República, a sua ideologia é de esquerda, pertence ao PS ( partido socialista), iniciou a sua actividade nas lides politicas da oposição come descreveu detalhadamente no seu livro “ O meu encontro com a falta de liberdade”, foi deputado á assembleia da República em 1986/87, em períodos de mais de dois meses integrou a comissão parlamentar da saúde, tendo sido o primeiro subscritor de dois projectos de lei sobre “serviço nacional de saúde” e “instituto nacional de sangue”, foi presidente da câmara municipal de Viana do Castelo, foi presidente da comissão politica concelhia do partido socialista, de Viana do Castelo, em 5 mandatos sucessivos 1995/2006, não se tendo recandidatado em 2006.
Participou convictamente na campanha do referendo da regionalização em 1998. Desde Outubro de 2009 que é deputado á assembleia da República, eleito pelo circulo de Viana do Castelo, sendo vice-presidente da comissão parlamentar dos negócios estrangeiros e das comunidades portuguesas, membro efectivo da comissão da saúde, e suplente da comissão da defesa nacional. Mostrou ainda, estar contra a revisão da constituição e o novo orçamento de estado. Na sua campanha politica, Defensor Moura destaca a importância do comércio para o desenvolvimento do nosso país e para a coesão das cidades, referindo que o seu pai era comerciante. Defendeu os direitos dos animais salientando que estamos no século XXI, subscrevemos a declaração universal dos direitos dos animais e não cumprimos integralmente isso, continuando a abandonar animais, a permitir maus tratos e principalmente continuando a torturar animais na praça pública, apenas para divertimento de alguns. Defende uma distribuição mais equitativa de direitos e deveres nos cidadãos portugueses, durante a sua campanha defendeu também a regionalização, alegando que a concretização desse processo, contribuiria para que Portugal volte a convergir com os países mais desenvolvidos da Europa. Mostrou-se bastante apologista do Mar, querendo promover os transportes marítimos, tecendo alguns comentários negativos a Cavaco silva por ter destruído a frota pesqueira e ter pago para serem destruídos barcos da marinha mercante. Mostrou estar contra as portagens nas SCUTS, alertando para as consequências negativas na actividade comercial e a marginalização do norte de Portugal. Eu penso que Defensor Moura parece ser uma pessoa inteligente, consciente, experiente, um bom profissional, e um óptimo médico com muitas provas no seu vasto curriculum. Apresenta-se como um homem muito dinamizador pelo que esteve ligado e fundou várias instituições, a nível da saúde, do mar e da música. E apesar de também ter uma certa experiência quer politica, quer como presidente da câmara, quer como deputado da assembleia da República, não acredito que seja o deputado com o perfil certo para o dempenho da função de presidente da República, pois estamos numa grave situação económica e quanto a esta parte, Defensor não tem experiência, nem formação. De tal forma, é um enorme risco coloca-lo na função de Presidente da República. Pedro Duarte







Pedro Duarte

Presidenciais 2011




Como cidadã portuguesa, hoje, dia 23 de Janeiro fui contribuir para estas eleições com o meu voto. Neste momento que Portugal atravessa, não gosto de políticos mas sim de politica, uma vez que a politica faz parte da nossa vida. 
Ser cidadão é ter ideias, opiniões e direitos, como tal vou deixar aqui uma breve opinião sobre um dos candidatos às presidências.
Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, um politico cujas suas preocupações estão focadas não só na grande crise que Portugal atravessa mas também nos jovens do nosso país. Este candidato preocupa-se com o "nosso" futuro, o futuro dos jovens portugueses que irão ser o amanha do nosso país. É preciso que neste momento haja políticos que se preocupem com quem estuda e com quem tem objectivos porque se assim não for vamos continuar a estudar para contribuir para a taxa de desemprego.  
O candidato Francisco Lopes defendeu que "é importante" que os portugueses usem hoje "aquilo que é a sua voz", votando nas eleições presidenciais, em particular quando o país atravessa "uma situação tão difícil".
Este politico defende que não é apenas necessário a mudança de pessoas mas sim a mudança de politica, para uma politica que defenda o trabalhador e os seus direitos, que se preocupe com a população em geral, uma politica que sustente o desenvolvimento económico, politico e social.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Eleições Presindenciais 2011

Amanha, dia 23 de Janeiro de 2011, realizam-se em Portugal, as eleiçoes presidenciais, que tem obviamente como prepósito, eleger o presidente da republica. Desde as ultimas eleiçoes, que aconteceram em 2006, o cargo é ocupado por anibal Cavaco Silva.
O presindente da republica Portuguesa é o mais alto cargo de poder no nosso pais, daí a importancia de se votar em consciencia. Pois nao é quealquer pessoa que tem perfil para ocupar tal cargo. Acho que é muito importante o povo portugues usufruir do seu direito e mesmo nao gostando de politica, votar. Como se sabe, em Portugal existem sempre elevadas taxas de abstenção, o que é mau, porque todas as pessoas maiores de 18 anos podem e devem votar. O que tambem se verifica e é muito preocupante é o desinteresse que muitos jovens tÊm em relação á politica, e até mesmo o facto de desconhecerem os candidatos presidenciais. Os jovens sao uma parte essencial no futuro de um pais e é indespensável que nós tenhamos opinioes.
Actualmente sao 6 os candidatos a presidente da República: Cavaco Silva, apoiado pelo PSD e CDS; Manuel Alegre, apoiado pelo PS e BE; Francisco Lopes, apoiado pelo PCP e pelo partido ecologista "os verdes"; Fernabdo Nobre, candidato Independente; Defensor Moura, apoiado pelo PS e José Manuel Coelho, apoiado pelo Partido Nova Democracia.
Na minha opiniao, Cavaco Silva tem desempenhado bem o seu papel como Presidente da Republica, mas eu acho que tem que se dar oportunidade a outos. Por exemplo a Manuel Alegre. Acho que este politico apoiado pelo partido socialista, tem o perfil ideal para assumir bem a presidencia da republica e fazer muitas coisas boas para o nosso país.

Como ele próprio diz:
" O presidente tem de zelar pela saúde da nossa vida democratica, atraves da liberdade de impressa e de todas as liberdades civis (...)"
" O presidente tem de vigiar a ocorrencia de conflitos de interesses entre o mundo politico e o mundo económico (...)"
" O presindente é o garante dos valores e principios consagrados na Constituição da República (...)"
Por todas estas palavras proferidas por Manuel Alegre, é que eu acho que Manuel Alegre é capaz de mudar as coisas em Portugal e torná-lo um pouco melhor, neste tempo de crise profunda em que o país se afundou!
Manuel Alegre preocupa-se com os cidadãos que recebem 450 euros por mÊs e que tem de fazer uma ginastisca enorme para poderem terem os bens essenciais. Destas pessoas é feito o nosso país, um país com grandes diferenças sociais.

"Precisamos de um Presidente que esteja do lado dos desprotegidos", Manuel Alegre disse-o e eu concordo plenamente! Estas pessoas precisam de ajuda e tem que se fazer alguma coisa por elas!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cavaco Silva

Um dos candatos à presidência da Republica é o actual Presidente da Republica, o Professor Cavaco Silva. Este candidato apresenta-se com elevada intenção de voto nas eleições presidenciais. Na minha opinião Cavaco Silva como Presidente da Republica desenvolveu de forma positiva o seu cargo.
Ao longo do seu mandato cumpriu a função para a qual foi eleito nomeadamente a promulgação ou não das leis enviadas pelo governo.O candidato Cavaco Silva rege-se por ideologia social democracia, próxima do partido social democrata. Tem feito campanha ao longo de todo o país, passando por varias cidades e vilas.
Na propaganda de voto falou da resolução dos problemas que Portugal atravessa, como é o caso da economoia nacional, a divida pública externa, entre outros. Apelou aque os portugueses votem com responsabilidade, sinceridade, que façam uma boa escolha do presidente a eleger diminuindo a abstenção.
Com a sua eleição, Cavaco Silva pretende desenvolver o país permitindo a existência de uma estabilidade politica, que conduza à resolução da situação de crise que se vive actualmente.
Fernando Pereira

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fernando Nobre

Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre nasceu em Luanda em 1951. Em 1964 mudou-se para o Congo e três anos mais tarde para Bruxelas, onde estudou e viveu até 1985, quando regressou para Portugal efectivamente.

Em 1984 fundou a AMI - Assistência Médica Internacional. Além da suas actividades humanitárias, percorre o país para participar em conferências, palestras, e encontros em escolas, institutos, universidades, autarquias, bibliotecas, entre outros.

Fernando Nobre apresenta-se como um exemplo de pessoa, ou seja, um caminho exemplar a seguir, no campo ético-moral, e nos deveres cívicos que cada cidadão tem. Duas palavras que o caracterizam são: trabalhador e honesto, uma característica que tende a não ser reconhecida actualmente em muitos, especialmente na classe política que se encontra desacreditada.

A sua consciencialização daquilo que actualmente acontece em Portugal é evidente, ao contrário do que se passa com os outros políticos que se limitam a passar a mão pelo pêlo das pessoas, acariciando-as e iludindo-as. Fernando Nobre abriu ele mesmo 14 centros sociais que ajudam milhares de portugueses todos os dias.

A minha opinião pessoal sobre o assunto: este excelentíssimo senhor não necessita de nenhum partido político para o apoiar na sua campanha às eleições presidenciais, e deste modo, é um candidato sem compromissos partidários, e sem necessidade de satisfazer as máquinas corruptas que são os partidos políticos que apóiam outros candidatos. O próprio Fernando Nobre o disse, não precisa de partidos políticos, porque sente-se na obrigação de se candidatar a Presidência, sente-se melhor que os outros candidatos, e com mais capacidade de governar de forma justa e erradicar a corrupção que assombra Portugal, e acabar com os "Jobs for the Boys", porque ele não tem "boys", com ele a apoiar-lhe a campanha.
Dada a exemplaridade de Nobre, acho que ficaríamos muito bem representados no caso de ele ser eleito. É uma pessoa conhecida no mundo pelas suas obras. Ele conquista as pessoas com as obras e não com as palavras doces dos outros candidatos. O Padre António Vieira dizia, que para pregar era necessário mostrar obra, e que as palavras deveriam sair das mãos e não da boca, porque as palavras ouvem-se, as obras vêm-se!
Assim, gostaria de apelar num voto diferente. Num voto sem compromissos partidários, mas com obrigações de dever cívico que o candidato sente. Num voto que pode fazer a diferença e que revelaria a vontade daqueles que não confiam e estão fartos dos partidos que são sempre os mesmos, e dos políticos que são sempre os mesmos. Este voto pode mostrar àqueles que em 30 anos nos levaram a esta situação que não os queremos mais a governar e a receber dinheiros e reformas gordas pagas por nós.

Deixo apenas uma parte do discurso de Fernando Nobre, no anúncio da sua candidatura à Presidência da República Portuguesa.

"Sou candidato a Presidente da República, impulsionado por um imperativo moral, de consciência e de cidadania.
Portugal precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil, que seja independente, que nada precise da política e que conheça bem o país e o Mundo.
Nada tenho contra os partidos políticos ou a democracia partidária, porque não existe outra. Mas sou contra o sufoco partidário da vida pública. Acredito, sincera e profundamente que um homem livre só e independente pode servir melhor o país, nesta altura tão difícil e sensível para Portugal.
A magistratura suprapartidária do Presidente da Republica deve ser exercida sem demagogias, sem populismos, sem anti-corpos contra os partidos e os políticos." - Fernando Nobre


António Martins

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Parlamento dos Jovens: Medidas da lista A

A Educação é um direito ao qual toda a população deve ter acesso, sem discriminação racial, sexual, física ou económica. Em Portugal o Ensino obrigatório e gratuito é, actualmente, até ao décimo segundo ano. Apesar disto, achamos que ao longo do tempo alguns aspectos deste ensino obrigatório e gratuito têm sido esquecidos.
Para contrariar esta tendência, estamos preocupados em anular estas grandes diferenças existentes, tentando contribuir para uma Educação igualitária, autêntica e gratuita (de acordo com os princípios da Constituição da República Portuguesa). Também com uma especial atenção ao ambiente, pretendemos ajudar a preservar a natureza reduzindo o abate de árvores.

Portanto pretendemos melhorar o Ensino da forma que nos parece mais correcta, desenvolvendo um ensino geral melhor preparado para o futuro, e um Ensino Secundário mais especializado e melhor preparado (e que prepare melhor os estudantes) para o Ensino Superior
1. Criação de um Banco de Livros, para o ensino Básico e Secundário, criando uma educação mais ecológica, cívica e acessível para a população.

2. Maior opção de escolha de disciplinas no ensino Secundário e possível utilização destas para o acesso ao ensino Superior, permitindo uma maior especialização e formação.

3. Maior integração de alunos com necessidades especiais e adaptação do parque escolar às necessidades destes, tal como de pessoal docente e não docente.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tempo de Antena de Cavaco Silva

Deixo-vos aqui o TEMPO DE ANTENA de Cavaco Silva.

http://www.youtube.com/watch?v=PddfUE49yQo&feature=related

http://www.youtube.com/user/2011Cavacosilva







Filipa Sobral

CAVACO SILVA - Candidato à Presidência da República

Aníbal António Cavaco Silva (Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939) é um economista e político português e, desde 2006, o décimo nono Presidente da República Portuguesa. Partido: PSD (Partido Social Democrata). Centro Direita.

Único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas, o que o tornou no Primeiro-Ministro português que mais tempo permaneceu em funções em democracia (1985-1995), Cavaco Silva deixou, nos seus mandatos como governante, uma marca de determinação e firmeza na aplicação de um vasto conjunto de reformas estruturais, que promoveram a democratização e a liberalização da sociedade e da economia portuguesas. Como Primeiro-Ministro, tem o seu nome associado ao período da mais duradoura estabilidade política registado em Portugal nas últimas décadas e a um ciclo de grandes transformações económicas e sociais e de modernização do País.

Primeiro filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de Maria do Nascimento Cavaco, cresceu em Boliqueime, onde o pai se dedicava à exploração de frutos secos e ao comércio de combustíveis. Em Faro fez o Ciclo Preparatório, na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto e depois o Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro, após o qual, em 1956, veio para Lisboa, onde completou o Curso de Contabilidade do Instituto Comercial de Lisboa (actual ISCAL), em 1959. Em paralelo, frequentou as disciplinas exigidas para admissão ao Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG). A meio do curso seria chamado a cumprir o Serviço Militar Obrigatório, tendo feito a recruta na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, e sido colocado como aspirante miliciano na Repartição de Contabilidade dos Pupilos do Exército. Em 1963, depois de casar com Maria Alves da Silva, foi enviado para Moçambique, até 1965. Em 1964 terminou a licenciatura em Finanças, com a mais alta classificação do seu ano.

A experiência política deste candidato é imensa!
Com a vitória da Aliança Democrática, foi convidado a exercer funções como Ministro das Finanças e Plano (1980-1981) do VI Governo Constitucional. Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano (órgão que antecedeu o Conselho Económico e Social), e que dava pareceres sobre as Grandes Opções do Plano.
Militante do Partido Social Democrata desde a sua fundação, vai ao VIII Congresso onde encabeça uma lista candidata ao Conselho Nacional. No mesmo ano é eleito presidente da Assembleia Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do PSD.
Na Primavera de 1985 é nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.
Depois da demissão de Carlos Mota Pinto em 1985 (dos cargos de Vice-Primeiro-Ministro e presidente do PSD) é convocado um Congresso Nacional no Casino da Figueira da Foz. Inesperadamente, Mota Pinto morre, vítima de um ataque cardíaco, e o congresso parece disputar-se entre João Salgueiro e Rui Machete. Porém, contra às previsões, é Cavaco Silva quem acaba eleito líder do partido. O falhanço das negociações com o Partido Socialista levam à rotura do Bloco Central, que havia sido constituído em 1983. Como consequência, Ramalho Eanes dissolve o Parlamento. Nas eleições legislativas de 1985, que se seguiram, o PSD obtém o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por Cavaco Silva).
Nas eleições de Julho de 1987 os portugueses atribuem a primeira maioria absoluta a uma força política não coligada (com 50,2% dos votos para o PSD), que se havia de repetir nas eleições legislativas de 1991. Dessas vitórias resultaram, respectivamente, a constituição dos XI e XII Governos Constitucionais, apostados em conduzir reformas estruturais conducentes à economia social de mercado. Nesses anos fez-se uma reforma fiscal, que introduziu o IRS e o IRC, privatizaram-se empresas públicas, reformaram-se as leis laborais e agrárias e liberalizou-se a comunicação social, de que resultou a abertura da televisão à iniciativa privada e mais liberdade de informação. O país conheceu um crescimento económico apreciável, acima da média europeia, o que fez subir a popularidade de Cavaco Silva. A par de profundas melhorias na rede viária nacional, com vista a melhorar a coesão territorial do país, reabilitou-se de boa parte do património cultural público e deu-se o impulso a seis novos projectos: a renovação urbana em Lisboa Oriental e a organização da Expo 98, a construção da Ponte Vasco da Gama, a introdução do caminho de ferro na Ponte 25 de Abril, a construção da Barragem do Alqueva, a introdução do gás natural e a projecção do novo Aeroporto da Madeira.
No que diz respeito aos Caminhos de Ferro, em 1988, é aprovado o “Plano de Modernização dos Caminhos de Ferro 1988-94”, que aposta quase que exclusivamente nos sistemas ferroviários das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também nos principais eixos de longo curso, sobretudo no eixo Braga – Faro. É inaugurada a nova travessia ferroviária do Douro pela Ponte de S. João e aprovado em concelho de ministros o atravessamento ferroviário na ponte 25 de Abril.
Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, Aníbal Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções pontuais sobre questões nacionais e internacionais, caracterizadas por elevados padrões de rigor, exigência e credibilidade, que
sempre constituíram marca da sua actuação pública, enquanto académico e como homem político.
Aníbal Cavaco Silva tomou posse como Presidente da República Portuguesa em 9 de Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro desse ano, ao qual se apresentou com uma candidatura pessoal e independente.
Considerando que os desafios que Portugal já então enfrentava exigiam uma magistratura presidencial que favorecesse consensos alargados em torno da realização de importantes objectivos nacionais, o Prof. Aníbal Cavaco Silva empenhou-se, desde o início do seu mandato, em contribuir para a criação de um clima de estabilidade política e de cooperação estratégica entre os vários poderes.

As posições políticas adoptadas por Cavaco acerca de ideias como por exemplo a abstenção; as vulnerabilidades sociais; instituições de solidariedade social bem como a força solidária e acção social; freguesias e proximidades; os laços familiares; e também o mundo rural, estão para consulta: http://cavacosilva.pt/?categoryId=170 .

A campanha deste candidato (que é apoiado pelo PSD e CDS-PP), incide essencialmente sobre a Inclusão Social, o Ambiente, os Jovens e a Educação.

Jovens: A minha candidatura será um espaço onde os jovens podem fazer ouvir a sua voz. Os jovens são a força da mudança. Os jovens são os artífices do futuro melhor que nós queremos construir. A minha mandatária para a juventude, a Maestrina Joana Carneiro, é bem um exemplo daquilo que podem fazer os nossos jovens. Congratulo-me com a decisão da JSD de apoiar a minha candidatura. Como já afirmei, aqueles que decidirem apoiar-me sabem com o que podem contar.
Educação: Tenho-me empenhado em chamar a atenção para o papel decisivo da educação das crianças e jovens na construção do futuro que desejamos para Portugal. Temos muito a fazer para reduzir o atraso de qualificação dos nossos jovens, em comparação com a maioria dos países da União Europeia.
Inclusão Social: Vivemos tempos muito duros que poderemos enfrentar se soubermos ser solidários com os que mais sofrem e se soubermos aproveitar as capacidades e os talentos dos que podem produzir e inovar. Todos são precisos, todas as classes sociais, todas as profissões, todos os que com o seu trabalho contribuem para a riqueza do País. A coesão nacional tem de ser também coesão social. Desde a primeira hora do meu mandato, tenho dado todo o apoio às instituições de solidariedade e aos grupos de voluntariado, tenho sublinhado a importância de dar voz àqueles que a não têm, de incluir os excluídos, de atender às necessidades básicas dos que mais precisam. Um país é feito de pessoas. Por isso, é nos Portugueses, em todos eles, que têm de se concentrar as prioridades da agenda social e política verdadeiramente orientada pelos valores da justiça e da coesão.
Ambiente: A sociedade civil possui uma consciência cada vez mais enraizada sobre a necessidade de preservar o ambiente, como o demonstrou a notável campanha “Limpar Portugal”, que reuniu cerca de 100.000 voluntários em defesa de uma das nossas maiores riquezas, a floresta. Os Portugueses anseiam por limpar Portugal, aspiram a um País mais são, mais limpo, não querem viver numa atmosfera carregada e irrespirável, numa paisagem cercada de lixo e desperdício.”


O Discurso de Apresentação de Cavaco Silva transmite uma grande mensagem de esperança, com uma linguagem bastante acessível, e de frases curtas e objectivas; ( http://cavacosilva.pt/?categoryId=151 ) e esclarece a sua posição política em relação aos temas que falei anteriormente.

Remeto-vos também para um outro documento, que vem confirmar as características que enumerei relativamente à linguagem de Cavaco e à mensagem que este transmite. É “O Manifesto”. http://cavacosilva.pt/?categoryId=519 (podem fazer download da versaõ em PDF)

Esta pesquisa que fiz acerca dos candidatos presidenciais, ajudou-me a formar uma melhor opinião. E, na minha opinião, este é o candidato que melhor relaciona o seu programa com as reais funções de um Presidente da República. Tem uma grande experiência política, e é “gostado” pela maioria dos portugueses!

(para esta publicação, utilizei e trancrevi excertos de páginas do site http://cavacosilva.pt e da wikipédia)

Filipa Sobral

Presidência da República

Depois de uma leitura muito geral da Constituição da República Portuguesa, e uma interpretação bastante mais específica do TÍTULO II, resolvi esclarecer alguns pontos importantes em relação ao cargo de Presidente da República.

O Presidente da República é considerado um dos órgãos de soberania (artigo 10º). Para este cargo são elegíveis os cidadãos eleitores, portugueses de origem, maiores de 35 anos (artigo 122º). As candidaturas são propostas por um mínimo de 7 500 e um máximo de 15 000 cidadãos eleitores. O candidato que obtiver mais de metade dos votos (válidos) é eleito. Se nenhum dos candidatos obtiver esse número de votos, procede-se a uma segunda votação, em que concorrem apenas os dois candidatos que foram mais votados (artigo 126º).

O Presidente eleito toma posse perante a Assembleia da República, e nesse acto, prestará uma declaração de compromisso (artigo 127º). O mandato tem a duração de 5 anos e termina com a possa do novo presidente eleito (artigo 128º). O Presidente pode renunciar ao mandato, e a renúncia torna-se efectiva com o conhecimento da mensagem pela Assembleia da República (artigo 131º).


A nível de competências, relativamente a outros órgãos, ao Presidente cabe:
“a) Presidir ao Conselho de Estado;
b) Marcar, de harmonia com a lei eleitoral, o dia das eleições do Presidente da República, dos Deputados à Assembleia da República, dos Deputados ao Parlamento Europeu e dos deputados às Assembleias Legislativas das regiões autónomas;
c) Convocar extraordinariamente a Assembleia da República;
d) Dirigir mensagens à Assembleia da República e às Assembleias Legislativas das regiões autónomas;
e) Dissolver a Assembleia da República, observado o disposto no artigo 172.º, ouvidos os partidos nela representados e o Conselho de Estado;
f) Nomear o Primeiro-Ministro, nos termos do n.º 1 do artigo 187.º;
g) Demitir o Governo, nos termos do n.º 2 do artigo 195.º, e exonerar o Primeiro-Ministro, nos termos do n.º 4 do artigo 186.º;
h) Nomear e exonerar os membros do Governo, sob proposta do Primeiro-Ministro;
i) Presidir ao Conselho de Ministros, quando o Primeiro-Ministro lho solicitar;
j) Dissolver as Assembleias Legislativas das regiões autónomas, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos nelas representados, observado o disposto no artigo 172.º, com as necessárias adaptações;
l) Nomear e exonerar, ouvido o Governo, os Representantes da República para as regiões autónomas;
m) Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o presidente do Tribunal de Contas e o Procurador-Geral da República;
n) Nomear cinco membros do Conselho de Estado e dois vogais do Conselho Superior da Magistratura;
o) Presidir ao Conselho Superior de Defesa Nacional;
p) Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Vice-Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, quando exista, e os Chefes de Estado-Maior dos três ramos das Forças Armadas, ouvido, nestes dois últimos casos, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.”

Na prática de actos próprios, compete ao Presidente da República:
“a) Exercer as funções de Comandante Supremo das Forças Armadas;
b) Promulgar e mandar publicar as leis, os decretos-lei e os decretos regulamentares, assinar as resoluções da Assembleia da República que aprovem acordos internacionais e os restantes decretos do Governo;
c) Submeter a referendo questões de relevante interesse nacional, nos termos do artigo 115.º, e as referidas no n.º 2 do artigo 232.º e no n.º 3 do artigo 256.º;
d) Declarar o estado de sítio ou o estado de emergência, observado o disposto nos artigos 19.º e 138.º;
e) Pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida da República;
f) Indultar e comutar penas, ouvido o Governo;
g) Requerer ao Tribunal Constitucional a apreciação preventiva da constitucionalidade de normas constantes de leis, decretos-lei e convenções internacionais;
h) Requerer ao Tribunal Constitucional a declaração de inconstitucionalidade de normas jurídicas, bem como a verificação de inconstitucionalidade por omissão;
i) Conferir condecorações, nos termos da lei, e exercer a função de grão-mestre das ordens honoríficas portuguesas.”

Compete ao Presidente da República, nas relações internacionais:
“a) Nomear os embaixadores e os enviados extraordinários, sob proposta do Governo, e acreditar os representantes diplomáticos estrangeiros;
b) Ratificar os tratados internacionais, depois de devidamente aprovados;
c) Declarar a guerra em caso de agressão efectiva ou iminente e fazer a paz, sob proposta do Governo, ouvido o Conselho de Estado e mediante autorização da Assembleia da República, ou, quando esta não estiver reunida nem for possível a sua reunião imediata, da sua Comissão Permanente.”

O Presidente da República pode também decidir chamar os cidadãos eleitores recenseados no território nacional para se pronunciarem directamente, a título vinculativo, através do referendo. O Presidente submete a fiscalização preventiva obrigatória da constitucionalidade que lhe tenham sido remetidas pela Assembleia da República ou Governo (artigo 115º).

(Deixo-vos aqui a possibilidade de consultarem on-line a Constituição da República Portuguesa. No fim da página, têm as hipóteses de obter a versão em PDF, ou em WORD.)


http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx

Filipa Sobral

domingo, 16 de janeiro de 2011

Caso BPN: O que não sabemos nós sobre Cavaco Silva!



Ainda dizem que o nosso actual Presidente da República não deve prestar contas em relação à sua vida pessoal, relativamente às acções?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

José Manuel Coelho - Presidenciais 2011



José Manuel Coelho, 58 anos. Falando na sua experiência política, é político e deputado pelo PND à Assembleia Regional da Madeira e candidato à presidência da república nas presidenciais 2011.
Apesar de ter sido militante do PCP até 1999 e de se considerar ainda comunista, decidiu integrar as listas do PND para as eleições da Região Autónoma da Madeira, a 6 de Maio de 2007.
Este deputado já foi uma vez julgado em tribunal pelo crime de difamação do ex-autarca de Santa Cruz, Savino Correia, cumprindo trabalho comunitário por este crime.
Um dos pontos mais polémicos da sua campanha sucedeu-se a 5 de Novembro de 2008, quando exibiu ao plenário uma bandeira nazi, com o objectivo de oferecer a mesma a Jaime Ramos, líder parlamental do parlamento regional.
Apresentou a sua candidatura empoleirado num carro funerário alegando que a política portuguesa precisa de ser enterrada.
Este candidato defende que pretende terminar de vez com a corrupção, terminar com os exacerbados salários dos deputados da Assembleia Portuguesa e a defesa da Justiça.
Na sua campanha, pretende gastar pouco mais de 7 mil euros, alegando que os apoios vêm do povo e dos comerciantes. Andará a pé e de transportes públicos, percorrendo aldeias e cidades do país e comerá em restaurantes baratos, alegando que a sua campanha não é financiada por nenhum partido. É uma candidatura do povo e para o povo.
José Manuel Coelho defende que o Presidente da República deve alertar e pressionar o Governo para que se tomem medidas, combatendo-se a corrupção, que, na sua opinião, não o é, apesar da Polícia Judiciária ter feito, ultimamente, grandes esforços, investigando e denunciando.
Questionado sobre se dissolveria a Assembleia da República, este candidato diz que "a Constituição da República, no seu artigo 133.º e seguintes, confere competências ao presidente da República no âmbito do Conselho de Estado, defesa nacional, convocação de referendos, condecorações, dissolução das Assembleias". Este candidato dissolvia a Assembleia Regional da Madeira e convocava eleições. Exortaria a Comissão de Eleições a ser isenta, para que houvesse "eleições livres, democráticas e justas". Depois, combateria os abusos, "enviando mensagens ao Governo no sentido de criar legislação adequada para reformar a Justiça. E vetaria todas as leis que viessem da Assembleia da República ou do governo que fossem "anti-democráticas, prejudiciais aos trabalhadores ou a quem produzisse riqueza".

Caso eu pudesse votar, o meu voto não contaria a favor deste candidato. Não pretendo influenciar ninguém mas o meu voto, tal como já dei a entender no meu último texto, seria em branco.

A utilidade desconhecida do voto em branco (a propósito das presidenciais)


Em Portugal, infelizmente, ainda se verifica uma percentagem elevada de abstenções quando se fala em "ir votar". Muitas pessoas não votam por várias razões, entre as quais o desinteresse pela política, o "trabalho que dá" ter que ir votar ou até mesmo o desconhecimento por parte de alguns portugueses em relação à política.
Sabiam que o voto branco é mais eficaz que as abstenções? Se votarem em branco, ou seja, se não escreverem absolutamente nada no boletim de voto, é mais eficaz do que se riscar o mesmo, votar-se no Pato Donald, no José Mourinho ou no Michael Jackson como alguns fazem.
Contudo poucas são as pessoas que desconhecem a verdadeira utilidade do voto em branco e nenhum político fala disto. Porquê?
Porque se a maioria de votos fosse em branco, as eleições teriam obrigatoriamente de ser anuladas e teriam que se realizar outras, mas com candidatos diferentes nas listas.
A legislação eleitoral tem esta opção para "correr com os que não nos agradam", mas ninguém fala nisso!
Portanto, no caso daqueles que se abstêm ou que riscam os boletins: não o façam, porque serão contados como votos nulos e não servirão para nada.
A maioria de votos brancos anula as eleições e demonstra que não queremos cá estes políticos!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Presidenciais?? Para quê?...


Como todos sabem, ou deveriam saber, as eleições presidenciais portuguesas realizar-se-ão no dia 23 de Janeiro de 2011, com os candidatos Aníbal Cavaco, Fernando Nobre, Defensor Moura, Francisco Lopes, Manuel Alegre e José Pinto Coelho. As últimas sondagens efectuadas dão a vitória à primeira volta, ou seja, com maioria absoluta, ao candidato e actual Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva.


Actualmente, os meios de comunicação estão repletos de notícias e informação sobre as presidenciais, especulando sobre quem irá ganhar e o que isso trará ao país de melhor, ou pelo contrário. Para além disso vimos a televisão tomada de assalto pelas próprias campanhas dos candidatos, pelos seus tempos de antena, entrevistas, debates, visitas, comícios… Após isto, quais são os benefícios para a população portuguesa que está no meio de uma crise económica e possivelmente política? É tudo esta ostentação que lhes vai arranjar trabalho, que lhes vai dar dinheiro para alimentar a família? Eu penso que não – e acho que não sou o único -, mas mesmo assim gastam-se mais de 5 milhões de Euros em campanha, no conjunto.


Portanto, o mais provável é a população em geral encontrar-se em maiores dilemas do que quem será o próximo Presidente da República. Eu não posso sentir-me indiferente com este assunto porque realmente para o que é que se está a votar? Para um “prestigiado” fantoche? Para uma figura meramente representativa, cujos poderes são reduzidos e controlados? Para uma mascote do parlamente com uma trela? Sinceramente não sei. Por dizer isto não significa que seja a favor da supressão do cargo de Presidente da República, até pelo contrário, defendo uma reforma aos estatutos e poderes do Presidente da República, para que este seja mais que uma figura de ostensão nacional.


Acredito que num regime semi-presidencialista é onde os poderes constituintes de uma nação se encontram mais equilibrados e onde não existem cargos “fantasma” ou excessivamente subordinados.




Resumindo:


Presidenciais?? Para quê?





Aqui podem confirmar as restrições que o Presidente tem:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_Rep%C3%BAblica_Portuguesa

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Presidenciais. Há pouco tempo, num país onde se fala português.

Um discurso interessante, não só pelo que diz mas também pela forma como discursa.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Presidenciais

Neste mês de Janeiro discute-se quem irá ser o novo Presidente da República Portuguesa. Primeiro que tudo, e independentemente do candidato ao lugar, surge-me a questão, mas afinal quais são as obrigações e deveres de um Presidente da República em Portugal? Se virmos o caso dos EUA, onde o chefe de governo é também o Presidente, o mesmo que acontece na França. Mas em Portugal existe um Primeiro-Ministro e um Presidente da República. Muitas vezes oiço dizer que o Presidente só serve para “cortar fitas”. Segundo a Constituição da República Portuguesa:

Artigo 120.º
Definição
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.

Segundo apenas aquilo de que já ouvi falar acerca do Presidente da República, enquanto chefe máximo do Estado, é que ele tem o poder do veto. E além de vetar as propostas da Assembleia, ele tem o papel de destituir os diversos órgãos de soberania, inclusive o Governo, como aconteceu em 2005. Estas eleições acontecem num momento complicado para o país, com uma possível entrada do FMI. Sendo assim, quem ganhar estas eleições irá ter uma grande responsabilidade, devido a esta situação complicada. O Presidente da República não deverá ser uma figura que venha a gerar uma crise política, mas deverá ser alguém que estabeleça boas relações com todos os órgãos de soberania. Porque tem, sobretudo, um papel regulador.
Nestas eleições, e como já era de esperar, assistimos à recandidatura de Cavaco Silva. Manuel Alegre, candidato como independente nas últimas eleições, ganhou agora o apoio do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda. Também são candidatos Fernando Nobre, Defensor Moura, Francisco Lopes e José Manuel Coelho. Penso que, Manuel Alegre seria a escolha certa para o lugar. É um homem de princípios e convicções, deveria ser-lhe dada a oportunidade de demonstrar que é capaz de liderar o país. Fernando Nobre seria um bom Presidente, mas creio que ainda não tem estofo suficiente para tal cargo, e além disso tem ainda a presidência da AMI. Por isso, Alegre seria, sem dúvida de entre estes candidatos, o que melhor iria desempenhar as funções. Cavaco Silva foi o político que mais tempo esteve na liderança do país, desde o 25 de Abril. Por isso as dificuldades que o país atravessa não se devem só a actuações de governos socialistas. Daí que Manuel Alegre pela sua experiência de vida seja a pessoa com mais competências para o cargo de Presidente da República Portuguesa.


Para quem quiser consultar a Campanha de Manuel Alegre, aqui fica o site:
http://www.manuelalegre2011.pt/contrato-presidencial

Presidenciais 2011

Ao contrário da minha colega Carolina, eu decidi escrever sobre um dos candidatos, sendo na minha opinião este o candidato ideal para o cargo de Presidente da República. Não pretendo contudo influenciar opiniões, tal como respeito as diferentes opiniões, não vou de modo algum criticar ou desconsiderar a vossa opinião.
Francisco Lopes, natural de Vinhó (Arganil), com 55 anos, electricista e funcionário do PCP, apresentou no dia 10 de Setembro de 2010 em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República. Deputado do povo, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, Francisco Lopes traduz uma política de esperança, de expressão para os trabalhadores, idosos e jovens, que a cada dia que passa vêm os seus direitos reduzidos. O Deputado, traduz uma política em que apela à força e à união do povo para que seja possível mudar Portugal. Com determinação, Francisco Lopes fala da precariedade do emprego, fala das qualidades desaproveitadas dos jovens, bem como da situação de pobreza que se vive em Portugal. Segundo Francisco Lopes “É preciso transformar desânimos e resignações em esperança combativa!”, e assim será, caso todos os portugueses se unam e lutem por uma causa comum! Cruzar os braços em tempos bastou para mostrar o descontentamento, nos nossos dias, cruzar os braços apenas proporciona a determinados órgãos do poder escolher pelo cidadão e mostrar à população que aparentemente não existem cidadãos descontentes com a situação actual.
Desta forma, nestas eleições, mais do que em quaisquer outras, é necessário exercer o direito de voto, é necessário que não sejam cometidas injustiças, pois seria o povo que novamente iria suportar o peso determinadas decisões, tais como a baixa dos salários e o aumento do IVA. O direito de voto, bem como a opinião são, e repito, direitos, direitos dos quais o cidadão deve usufruir sempre que lhe sejam proporcionados. Só o povo poder mudar o estado em que o próprio Estado se encontra, fazendo com que através do exercício dos seus direitos, sejam implementadas determinadas medidas que levem à revitalização do País, sendo também importante escolher para tais cargos de elevada importância, Seres Humanos e Políticos competentes. É a este facto que vos apelo, apelo ao voto, e ao voto consciente!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sentar ao lado de um negro

Decerto muitos já leram esta história, mas para aqueles que não, achei que era interessante todos lerem, pois acredito ser do interesse geral. Não se sabe se aconteceu mesmo, mas eu espero que sim (atenção, este texto não foi escrito por mim):

"Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a assistente de bordo: "Qual é o problema, senhora?", pergunta a assistente."Não está a ver?" - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Vocês têm que me dar outra cadeira". "Por favor, acalme-se" - disse a assistente - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A assistente afasta-se e volta alguns minutos depois. "Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o piloto e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe económica. Temos apenas um lugar na primeira classe". E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: "Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica mudar-se para um lugar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o piloto pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável". E, dirigindo-se ao senhor negro, a assistente prosseguiu: "Portanto senhor, caso queira, por favor, traga tudo o que tiver aí seu, pois reservámos para o senhor um lugar na primeira classe...".
E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tridente e Arpão, os submarinos da discórdia!


Em 2oo9 chegaram a Portugal os dois maiores submarinos construídos, até hoje, na Alemanha, com o propósito de substituirem os velhos «Barracuda» e «Delfim».
«Tridente» e «Arpão» foram comprados em 2002, pelo Ministro de Estado e Defesa Nacional, Paulo Portas.



Estes dois submarinos têm um custo inicial de 800 milhões de euros, o que representa 5% do PIB. Esta compra vai aumentar para mais do dobro o déficit das contas públicas previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento que se compromete com a redução para 4%. Tendo em conta o custo dos submarinos, este salta para os 9%.

Qual é a vossa opinião sobre o assunto? Esta compra será necessária ao país? Que vantagens e inconvenientes ela arrasta?

Pensando na Geografia do país e na sua vasta costa atlântica, assim como na nossa participação na NATO, eles poderão ser importantes na garantia da nossa defesa e segurança, assim como na contribuição para a defesa e segurança doutros países em risco de a perderem. Além disso quase todos os países da UE possuem estes equipamentos em número superior ao nosso, decerto é porque eles farão falta...
Por outro lado, terá sido este o momento oportuno para fazer um investimento tão dispendioso e que tanto pesará no nosso orçamento? Num momento em que tantos sacrifícios foram pedidos aos portugueses?

Remeto-vos para o seguinte documento, com o qual estou de acordo e que poderá explicar esta opção:
http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/419F3395-6C35-4BC3-8177-67F66764795C/0/08052002_Conf_Imprensa_MDN_Orc_Mil.pdf

Todas as opiniões são bem vindas e gostava de saber a
TUA!
Filipa Sobral