domingo, 19 de dezembro de 2010

Música, política e sociedade

Carl Orff (séc. XX), em Carmina Burana, inspirou-se num cancioneiro medieval (séc. XIII) com o mesmo nome.
O antigo cancioneiro tem músicas de várias origens, geográficas até, umas religiosas, outras profanas. Aqui segue uma, um pouco brejeira, em latim pouco cuidado, cantada provavelmente por frades um pouco relaxados ou goliardos. Os goliardos eram estudantes que frequentemente andavam de universidade para universidade (um "Erasmus" medieval) à procura de outros professores e outros saberes. Frequentemente entretinham-se em paródias (coisa que não é desconhecida hoje), em meios menos recomendáveis pela moral vigente. Alguns contestavam o sistema político e social e a moral dominante através da música. Por exemplo em "in taberna quando sumus" (quando estamos na taberna).


Carl Orf reaproveitou o tema, dentro de um espírito nacionalista, que vem ainda do romantismo (embora ele não seja) de procura das raízes, tal como antes Wagner ao pôr em cena figuras da mitologia germânica (Nibelungos, Valquírias ...) ou por cá Almeida Garrett (com o romanceiro ...), Alexandre Herculano (Lendas e Narrativas) ou músicos como João Domingos Bontempo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um pouco de ópera potente!!!!



Nunca tinha ligado minimamente a ópera e há uns meses achei estes vídeos e iniciei uma pesquisa sobre este grupo: Carl Off, desenvolvendo o meu gosto sobre o mesmo e devo dizer que adoro! É potente, deixa qualquer pessoa com guerra e vontade de lutar por algo, óptima música para ser mostrada a exércitos antes de guerras!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Música e política

De um grande realizador: Luchino Visconti. Do filme "Senso", sentimento. Retrata uma cena no teatro alla Scala em Milão, quando a Itália ainda estava parcialmente ocupada pelo Império Austríaco e em luta pela unificação e independência. Os oficiais austríacos ficaram um pouco atónitos perante uma manifestação não violenta, com música, palmas e alguns símbolos italianos.
Visconti, o realizador, era um aristocrata de uma longa e poderosa família, mas (ele) de esquerda. Isso permitia-lhe conhecer os palácios e ao mesmo tempo os meios populares. Tinha um cuidado imenso nos cenários, chegando até a usar perfumes da época, coisa que não se sente no cinema, mas que contribui para um ambiente mais realista. Era homossexual assumido mas de uma grande coragem.



A segunda cena é de uma ópera de Verdi, Nabucco. É o coro dos judeus que cantam "va pensiero". Quando os italianos cantavam isto, não pensavam num tempo passado (o cativeiro da Babilónia) mas na sua "patria sì bella e perduta", ocupada por uma potência estrangeira. É um verdadeiro hino à Liberdade.



Também o nosso Camões fez poesia sobre Babilónia e Sião, em "super flumina", onde também à referência indirectas à "alegoria da caverna" de Platão:

Sôbolos rios que vão
por Babilónia, me achei,
Onde sentado chorei
as lembranças de Sião
e quanto nela passei.
Ali, o rio corrente
de meus olhos foi manado,
e, tudo bem comparado,
Babilónia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.
...
E vi que todos os danos
se causavam das mudanças
e as mudanças dos anos;
onde vi quantos enganos
faz o tempo às esperanças.
Ali vi o maior bem
quão pouco espaço que dura,
o mal quão depressa vem,
e quão triste estado tem
quem se fia da ventura.
...

Isto é só para mostrar que o mundo não é a preto e branco e que "coisas inúteis", como a Música, a Literatura, a Filosofia, a Política ..., podem ser essenciais.

António Gedeão ou Rómulo de Carvalho

Uma grande figura da cultura portuguesa, poeta e professor de Física que prova que literatura e ciência não são incompatíveis.





Repare-se nos antigos antigos alunos: cientistas, juristas ... e no seu método enquanto professor.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nacionalismo

Segundo determinadas fontes, o nacionalismo é o “sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com a nação”; já, para o general estadista francês, Charles de Gaulle, o nacionalismo existe “quando o ódio pelos demais povos vem primeiro”.
Pactuando com a primeira afirmação, questiono: porquê olhar para o nacionalismo como algo negativo, quando existe a possibilidade de enobrecer uma nação, não rebaixando qualquer outra?!
A nível cultural, há um imenso descrédito quando se fala de música portuguesa. Só assim se vê quem nunca conheceu a obra do Freddie Mercury português: António Variações.
Nós, Portugal, criámos um estilo musical tão divulgado por este mundo fora: o Fado! Não é caso para nos orgulhámos? Não só pela criação em si, mas pela sua qualidade! E considero que basta expor estes dois grandes exemplos para não ter que me justificar mais quando digo que há que nos orgulhar da música FEITA por portugueses!
Nasceram, no nosso país, escritores de grande prestígio, tais como Almeida Garrett (século XXIII) e Fernando Pessoa (século XX). Refiro estes dois nomes, não só pelos seus grandes trabalhos literários, mas também pela sua popularidade, para que ninguém duvide da sua importância, que os levou a serem referidos aqui.
Já na pintura e afins, é caso para salientar o nome de Rafael Bordallo Pinheiro que, segundo fontes “deixou um legado iconográfico verdadeiramente notável”. Fora desenhador, caricaturista e jornalista.
Julgo não ser necessário referir mais ícones portugueses produtores de cultura. É certo que temos muito para nos orgulhar daquilo que é português. E temos que apoiar, elogiar e valorizar o que e tão nosso, não colocando nunca de parte a boa influência estrangeira que será sempre bem recebida.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tráfico de orgãos

Aumenta cada vez mais os casos de tráfico de orgãos em Moçambique,o tráfico de órgãos humanos está a aumentar em Moçambique, com pelo menos um caso registado a cada duas semanas. A denúncia é da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, que acredita que o número real de casos pode ser bem superior ao oficialmente registado.Em Moçambique, os casos de homicídio, tráfico de órgãos e feitiçaria cruzam-se com frequência, o episódio mais recente ocorreu na passada quinta-feira, na província do Tete, com a detenção de uma mulher de 68 anos que alegadamente se dedicava ao tráfico de órgãos há quase meio século. A mulher foi denunciada pelos próprios familiares após ter alegadamente cortado um pé a um neto recentemente falecido, que tencionava depois vender a feiticeiros. A maior parte das vítimas são crianças e o destino dos órgãos é normalmente a África do Sul. Genitais (tanto masculinos quanto femininos), olhos, língua e orelhas são os órgãos mais procurados e aqueles que maior valor atingem. Na maior parte dos casos, os órgãos são retirados com a vítima ainda viva. Trata-se de um gravissimo problema que ocorre nos dias de hoje, com tendencoa para aumentar cada vez mais, sobretudo na sociedades africanas, é um autentico negócio onde uma grande rede de pessoas sem escrupulos lucra com os orgãos de meninos e meninas. Mas muitas vezes sao os próprios pais a aceitarem que o façam por viverem em más condições, é realmente bastante grave. Penso que devia ser um assunto muito mais abordado nos orgãos de comunicação social para que alguem com poder, faça com que este enorme crime social termine de vez.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"Sudão: mulher foi chicoteada no meio da rua."

O Sudão, país no qual me vou focar neste texto, é um país africano, predominantemente muçulmano: 75% da população está ligada ao Islão.

O Islamismo é uma religião monoteísta que se baseia nos ensinamentos religiosos do Alcorão, que é tomado como a palavra literal de Deus, revelada ao profeta Maomé. Deus é visto como o criador a quem se deve louvar; cada capítulo do Alcorão (com a excepção de um) começa com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Deus é adorado excessivamente, mas é algo que se deve respeitar, pois é uma crença. O islamismo defende ainda a predestinação, pois Deus criou o mundo e as criou as pessoas que, assim sendo, estão determinadas por este.

Existem ainda os “cinco pilares” do islão. Recitar e aceitar a crença (chahada), orar cinco vezes ao longo do dia (salá), pagar esmola (zakat), praticar jejum no Ramadão, nono mês do calendário islâmico, (saum) e fazer, pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Meca (haj).

São aspectos da religião, e penso que devem ser respeitados, visto que nenhum ofende a integridade como ser humano.

Infelizmente, isso não acontece noutras situações. A religião influencia altamente as leis do país, criando ideias totalmente inúteis através de interpretações lamentáveis da religião. As leis de países islâmicos são feitas com base na sua religião, o que além de estabelecer leis absurdas não cede a liberdade de escolher uma outra religião, sendo impossível, pois a lei do país obriga ao seguimento daquela… Ao falar de leis absurdas consigo até pôr de lado as que implementam manifestações de cultura pouco proveitosas. Mas refiro-me principalmente àquelas leis que afectam directamente o ser humano, mais especificamente a Mulher. A Mulher tem um estatuto especial, no qual é estritamente sublinhado que esta é inferior ao homem. A Mulher não pode exercer cargos de grande importância, sendo a sua tarefa fundamental tomar conta da casa e da família; é, ainda, normalmente mal vista caso não corresponda a um ser digno, "respeitável" e fiel.

Eu pergunto-me como será possível que a maioria da população de um país não consiga reconhecer a maldade e a injúria que é aos direitos humanos tratar a Mulher a este nível.

E o pior é que não ficamos por aqui. Há mesmo leis que implementam a prática da violência contra a Mulher, vista como um ser fraco, vista de uma maneira tão inferior, tão ignorante, que não tem sequer oportunidade de se defender contra aquilo de que é acusada. A lei islâmica Sharia institui que “uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até ao pescoço (ou axilas) e apedrejada até à morte”.

Perante situações como estas, eu pergunto-me como é que é possível existirem interpretações tão deploráveis das religiões. Como é que de uma crença numa entidade divina que supostamente defende a paz, pode surgir o apedrejar de um ser humano?

Vejamos o exemplo da notícia que me levou a escrever este texto. Uma mulher foi chicoteada no Sudão, no meio da rua, rodeada por vários homens que assistiam sem terem sequer um reflexo de compaixão. Tal aconteceu APENAS porque a mulher em causa, debaixo das suas vestes, vestia calças. Aceito e compreendo se a religião defende o uso de vestuário específico. Mas agredir alguém por o fazer de uma maneira errada, ou até por não o fazer, no meio da rua, sendo isso LEGAL e compreensível? Lamento, mas isto não é religião, isto não pode ser cultura, é maldade.

Deixo-vos a hiperligação da notícia, que contém um vídeo, pois alguém filmou a situação e pôs na Internet. Repare-se que no vídeo alguém diz “ela é uma rapariga má, deixem as pessoas vê-la a ser agredida”. Chamo ainda a atenção para o facto dos homens que chicoteiam a mulher serem agentes policiais...

(Pode ferir a sensibilidade de pessoas mais frágeis.)

Sempre que posso e consigo tento aplicar o relativismo cultural, mas em situações como estas, vejo-me incapaz de evitar o etnocentrismo. Não é aceitável, há o bem, e há o mal. E isso não pode ser cultural, a violência apenas não pode ser entendida como uma prática do bem. É triste existirem religiões que o fundamentem, e muito mais triste é existirem Estados cujos governos o implementem nas suas leis.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Racismo


Lágrima de preta

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

E é com este poema de António Gedão que inicio a minha critica ao racismo.

O racismo desde sempre existiu e apesar da evolução do tempo ele continua presente nos nossos dias, existem muitas pessoas que dão demasiada importância à aparência exterior e nem se dão ao trabalho de pensar que por dentro somos todos feitos da mesma matéria.

São vários os exemplos de formas de racismo e muitos deles fazem parte da história.A crença de que existem raças superiores ou inferiores foi utilizada para justificar a escravidão e o domínio de determinados povos por outros. Estes são apenas dois exemplos:

O Nazismo – Escravização da Europa Oriental e perseguição aos judeus eram as provas pretendidas pelos nazistas da superioridade da raça ariana sobre os demais grupos diferentes e raciais também.

O Apartheid - Uma demonstração vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a partir de 1948 na África do Sul, o apartheid manteve a população africana sob o domínio de um povo de origem europeia.

Para mim não existe uma raça e não é pelo aspecto exterior que deve-mos julgar uma pessoa.

É importante sensibilizar as pessoas, todos nós existimos por uma razão e todos nós devíamos conseguir coabitar uns com os outros, sem brigas e sem descriminações pois, na verdade, independentemente da cor, da classe social, todos nos temos o mesmo fim.

Não deveria existir uma cor ideal para viver-mos felizes!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Educação e Justiça, o essencial.

Apresento estas duas temáticas, pois são aquelas a que sou mais sensível, visto não necessitar de grandes cuidados de saúde, e de viver numa cidade segura. Entre outros, educação, justiça, saúde e segurança, cabe ao Estado oferecer aos seus cidadãos, como requisitos mínimos para se considerar aceitável. São as principais funções do estado, actualmente, e aquelas a que não pode nunca falhar, sem interferir gravemente na vida das pessoas.
Mas quero apenas concentrar-me nos temas titulares.
A educação. Porquê? É o futuro de uma pessoa, e do país. Ao privarmos alguém de receber a melhor educação possível, estamos a privar essa pessoa de ter um futuro, porque o mercado de trabalho é cada vez mais exigente, e a mão-de-obra desqualificada é abundante em Portugal, embora, se esteja a progredir, ainda não como desejado. A educação ainda não é para todos. Não basta construir escolas, não basta tornar o ensino obrigatório até ao 12º, nem sequer seria suficiente pagar os livros escolares aos alunos (ainda não é feito). Actualmente é quase impossível atingir uma profissão digna, (com vencimento superior a 1000€, e acho pouco), com o 12º, (excepto com cunhas ou favorecimentos), nos países nórdicos, este nível de escolaridade é impensável, não só porque para o cidadão é mau, mas é terrível para um país. Uma vez que a mão-de-obra de um certo país é desqualificada, este nunca pode ser responsável por formar executivos competentes, por criar produtos carregados de tecnologia, ou capaz de produzir com qualidade, estes países ficam sujeitos à escravatura actual que se vive no mercado laboral, aos salários baixos, e ao fosso entre rendimentos.
A meu ver, se o estado for capaz de garantir igualdade no acesso à educação, então cada indivíduo fica responsável pela sua qualificação. Em termos práticos, e a meu ver, o estado deve garantir o financiamento dos estudos universitários aos alunos de classes mais desfavorecidas com média de secundário superior a 17 valores, na universidade dentro do país à sua escolha. Não só os estudos mas também alojamento, entre outros. (Medida apresentada pelo meu grupo para o parlamento dos jovens)
Assim, impedir-se-ia que um aluno inteligente, e dotado de capacidades cognitivas elevadas, de acordo com os parâmetros actuais, não ficasse nunca barrado nos estudos, ou fosse obrigado a escolher uma universidade de categoria inferior, devido a questões financeiras.
A escolha de 17 valores parece-me excelente, no sentido de não ser algo inalcançável, e de não permitir que seja qualquer um a beneficiar dos dinheiros públicos. Desta forma, aqueles que mais se esforçam e que obtêm assim os melhores resultados não ficariam nunca impossibilitados de obter a mesma formação que os outros. É o mínimo que podemos exigir.


A justiça: cancro da sociedade portuguesa. Não tem outra discrição. Sob ponto de vista cívico, acho que não vale a pena estar aqui a dizer que todos temos direito à justiça, isso não se deveria pôr em causa no século XXI, (mas é posto, e com razão, infelizmente), mas trato os malefícios que a inexistência de justiça pública causa ao país. Foi António Barreto, um sociólogo muito prestigiado no nosso país e com orientação política conhecida (esquerdista), que disse que à excepção de casos políticos, havia mais justiça no tempo do estado novo que há agora, ou seja, a justiça funcionava melhor, embora fosse imperfeita. O que se passa aqui, neste país é que os tribunais não funcionam, temos casos que duram anos e anos a fio, sem se resolver nada, e após dez anos, quando os casos são resolvidos, não é justiça nenhuma, justiça faz-se na hora, não é dez anos mais tarde. Os tribunais são supostamente a garantia das classes baixas que não são explorados, nem enganados pelas classes mais altas sem custos para as segundas e compensações para as primeiras. É o garante que podemos andar na rua, e caso sejamos vítimas de qualquer crime, haja uma pena para o criminoso. Os tentáculos da corrupção estendem-se até aos bolsos de cada português para puxar as notas mais gordas, e onde estão os tribunais portugueses para os travar? Não estão.
Assim não vamos lá, e em principal, estas duas são obrigações que o estado tem para connosco. São obrigações que não são de agora, são de há cem anos.

Seguidamente apresento um vídeo com a primeira parte de uma entrevista com o Professor Henrique Medina Carreira, um senhor que prezo muito em ouvi-lo falar. Pertence à elite, e contra ele próprio fala, apresenta a sua opinião, a meu ver, de forma o mais claro possível, para que todos entendam.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"Living Darfur"

Sei que é algo diferente, mas gostava de vos deixar aqui um video que encontrei enquanto pesquisava informação para o trabalho de grupo, sobre a "vida" em Darfur, como se sobrevive num cenário degradante e sem qualquer tipo de esperança como este.
Não devemos ignorar, devemos auxiliar.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Afinal quem era o leviatã?

Após o professor nos ter entregue aquela folha para lermos em casa, saltou-me à vista a palavra "Leviatã" e de imediato coloquei no ar a pergunta: "Quem é o Leviatã?" pois já ouvira falar do mesmo algures. Talvez no filme "Atlântida: O Continente Perdido", filme que vi em criança há alguns anos atrás.

Depois de uma breve passagem pela wikipédia, diz-se que o Leviatã é um monstro de grandes proporções, bastante falado pelos marinheiros da Idade Moderna, sendo que há referências ao mesmo por todo o lado.
Foi no Antigo Testamento, no Livro de Jó, que o Leviatã foi falado e caracterizado pela primeira vez: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Por ser citado várias vezes de várias maneiras diferentes, foi frequentemente confundido com outros animais.
Neste mesmo Livro de Jó, o Leviatã é o maior dos monstros marinhos, indestrutível por todos os materiais na Terra existentes, e ninguém ousa provocá-lo pois não sairá vivo de tal afronta.
Existem pois então, várias citações na biblía deste monstro: por vezes representado sob a forma de crocodilo, hipopótamo, peixe, baleia ou mesmo um enorme polvo gigante com tentáculos de centenas de metros.



Existe ainda um livro do famoso filósofo inglês Thomas Hobbes (publicado em 1651) com este título, que trata da estrutura da sociedade organizada (daí o excerto na ficha que nos foi entregue pelo professor).

Liberdade de expressão

   A liberdade de expressão nem sempre existiu. Noutros tempos, as pessoas nao podiam escrever sobre determinados temas pois estavam sujeitas à censura. Mas hoje em dia também não é assim tao diferente.
    Actalmente e oficialmente, todos tem o direito à liberdade de expressão, mas atenção, não podendo ir contra as ideas de pessoas "importantes" . É verdade que na maioria das vezes, quem escreve, escreve para vender, para marcar a diferança e por vezes recorre à mentira, à invensão e ao destorcer da realidade. Mas se há, como dizem, liberdade de expressão não se deve punir quem escreve o que sente e o que pensa.
   Como às vezes o que consta nos artigos nao agrada nem favorece a pessoa em questão, mostrando sim a verdade, verdade essa que não interessa ser descoberta, o seu autor pode vir a ter alguns problemas...
   Pois bem, onde está a liberdade de expressão? Há liberdade para uns, mentira para outros e é assim que funciona a liberdade de expressão actualmente. Mas não podemos esquecer que escrever é uma arte e expressá-la também. Portanto à que aceitar e tentar entender os pontos de vista de quem escreve e tenta comunicar através da sua arte.......