domingo, 31 de maio de 2009

O poder da internet

Todos nos sabemos que a internet e não só o meio de entretenimento como de informação mas também e uma forma de contactar alguém ou de comprar algo sem sequer sair da cadeira do quarto.

Qualquer pessoa sabe enunciar automaticamente pelo menos 3 vantagem da internet, por isso com este texto queria se reflectisse no perigo que ela também acarreta.

Primeiro: Para qualquer pessoa que queira se informar sobre o que quer que seja tem de passar pela quantidade de erros que a internet tem, sites com informação errada plagio entre outro

Segundo: toda a gente gosta de falar com os seus amigos na Net, de meter as suas fotos no computador e de lá guardar os seus trabalhos, muitos não sabem é que ao terem estes ficheiros no computador o mais pequeno hacker pode entrar e roubar ou apagar todos este ficheiros.

Terceira: A dependência das pessoas por ela vou dar exemplos da nossa dependência, os cromos de jogos não conseguem já viver sem ela quer seja CS, WOW ou ate Age of Empieres, sem ela não o podem jogar o que os deixa tristes muitas vezes com depressões, outro exemplo somos nos alunos já não vivemos sem ela quer para falar com os nossos amigos quer para fazer trabalho, a quem, diga que esta geração não sabe o que é um livro, também não chegamos a tanto mas quem sabe se a próxima pode dizer o mesmo que eu.

Assim tomem cuidado meus amigos, os perigos estão a vistas por isso tomem cuidado.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

QUE SOMOS NÓS

Que somos nós
Que somos nós senão o que fazemos?
Que somos nós senão o breve traço
da vida que deixamos passo a passo
e é já sombra de sombra onde morremos?

Que somos nós se não permanecemos
no por nós transformado neste espaço?
Que serei eu senão só o que faço
e é tão pouco no tempo em que não temos

para viver senão o tempo de
transformar neste tempo e neste espaço
a vida em que não somos mais que

o sol do que fazemos. Porque o mais
é já sombra de sombra e o breve traço
de quem passamos para nunca mais.

Manuel Alegre
José Benjamim, Tiago Nunes e Vera Pereira

Manuel Alegre - Ines Calisto e Ana Rita Valido


Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu a dia 12 de Maio de 1936 em Águeda.
O poeta e político português foi opositor ao regime salazarista e este exilado na Argélia durante o período do Estado Novo.
Estudou direito na universidade de Coimbra (curso que não chegou a concluir), sendo participante activo do grupo teatral da mesma universidade.
Dirigiu o jornal “A briosa”, foi redactor da revista “Vértice” e colaborador de “Via Latina”. Foi também fundador e vice-presidente do partido socialista. Actualmente é deputado na Assembleia da Republica.
Foi diversas vezes preso pela PIDE (Policia Internacional de Defesa do Estado).
Chega ao partido socialista, lado-a-lado com Mário Soares e promove grandes mobilizações para a aprovação da constituição de 1976.
Actualmente é vice-presidente da assembleia da república (Janeiro de 2006).

Competencias da Assembleia da República

CAPÍTULO II
Competência

Artigo 161.ºCompetência política e legislativa
Compete à Assembleia da República:
a) Aprovar alterações à Constituição, nos termos dos artigos 284.º a 289.º;
b) Aprovar os estatutos político-administrativos e as leis relativas à eleição dos deputados às Assembleias Legislativas das regiões autónomas;
c) Fazer leis sobre todas as matérias, salvo as reservadas pela Constituição ao Governo;
d) Conferir ao Governo autorizações legislativas;
e) Conferir às Assembleias Legislativas das regiões autónomas as autorizações previstas na alínea b) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição;
f) Conceder amnistias e perdões genéricos;
g) Aprovar as leis das grandes opções dos planos nacionais e o Orçamento do Estado, sob proposta do Governo;
h) Autorizar o Governo a contrair e a conceder empréstimos e a realizar outras operações de crédito que não sejam de dívida flutuante, definindo as respectivas condições gerais, e estabelecer o limite máximo dos avales a conceder em cada ano pelo Governo;
i) Aprovar os tratados, designadamente os tratados de participação de Portugal em organizações internacionais, os tratados de amizade, de paz, de defesa, de rectificação de fronteiras e os respeitantes a assuntos militares, bem como os acordos internacionais que versem matérias da sua competência reservada ou que o Governo entenda submeter à sua apreciação;
j) Propor ao Presidente da República a sujeição a referendo de questões de relevante interesse nacional;
l) Autorizar e confirmar a declaração do estado de sítio e do estado de emergência;
m) Autorizar o Presidente da República a declarar a guerra e a fazer paz;
n) Pronunciar-se, nos termos da lei, sobre as matérias pendentes de decisão em órgãos no âmbito da União Europeia que incidam na esfera da sua competência legislativa reservada;
o) Desempenhar as demais funções que lhe sejam atribuídas pela Constituição e pela lei.
José Benjamim, Tiago Nunes e Vera Pereira

Trova do Vento que Passa

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

Globalização e as suas consequencias

A globalização é um processo de interacção e integração entre as diversas sociedades. Processo esse impulsionado pelo comércio e investimento nacionais, com o auxílio da tecnologia de informação.


- Problemas da globalização

A internet e outros recursos possibilitados pela informática estão a provocar uma revolução tão radical como a que foi operada pela máquina na revolução industrial. Com as novas tecnologias da comunicação, o mundo tornou-se mais pequeno, abarcável, ao alcance de todos. Estamos todos em cima dos acontecimentos, pois é-nos possível estar todos, em todo o lado, ao mesmo tempo.
A esta viragem civilizacional anda indissoluvelmente ligado o fenómeno da globalização.
Muito se tem discutido acerca da globalização, essencialmente, nas esferas políticas, sociais e económicas. Os meios de comunicação social a ela têm dedicado editoriais, comentários e artigos de opinião evidenciadores das suas vantagens e inconvenientes. A globalização constituiu-se, pois, como um problema na medida em que não acarreta apenas benefícios apenas para a humanidade, mas também é portadora de aspectos negativos. Entre eles, a possível perda das nossas raízes culturais, e da nossa entidade nacional.
A mundialização e o estreitamento dos espaços económicos arrastaram consigo uma deslocação de comportamento e valores.

Importância dos sindicatos no desemprego

Actualmente, com as crises económicas vivenciadas, o papel dos sindicatos é cada vez mais importante. O desemprego é um dos fenomenos que reflecte a actual situação economica portuguesa. Deste modo é fundamental perceber de que maneira podem os sindicatos intervir.
Sem estes, os trabalhadores encontrar-se-iam “desprotegidos” e dificilmente seriam “ouvidos” pelos órgãos de decisão. Deste modo, os sindicatos zelam pelos direitos dos trabalhadores, prevenindo-os da autoridade excessiva das entidades empreendedoras.
Compete às associações sindicais defender e promover a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores que representam.
Estas associações constituem os seguintes direitos:

• Participar na elaboração da legislação do trabalho;
• Participar na gestão das instituições de segurança social e outras organizações que visem satisfazer os interesses dos trabalhadores;
• Pronunciar-se sobre os planos económico-sociais e acompanhar a sua execução;
• Fazer-se representar nos organismos de concertação social, nos termos da lei;
• Participar nos processos de reestruturação da empresa, especialmente no que toca a acções de formação ou quando ocorra alteração das condições de trabalho;

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Influência &/ Musica

Sobre o tiroteio de Columbine...para quem não teve conhecimento, foi um dos maiores massacres alguma vez vistos na história América, teve lugar no dia 20 de Abril de 1999, no norte americano, no estado do Colorado. Envolveu uma escola secundária e dois dos seus alunos, que num acto de loucura entraram de rompante no recinto e começaram a disparar à queima roupa em todas as direcções. Doze alunos e um professor foram mortos e muitos outros ficaram com marcas para a vida.
Dez anos passados, várias foram as vitimas e famílias de vitimas que tentaram arranjar um motivo para a raiva que levou a que os dois alunos a cometer tal acto. Depois de várias investigações, a imprensa revelou que foram vários os motivos que levaram a esse comportamento. Sem aparentes perturbações mentais, estes dois jovens, que rondavam os 17 anos, à muito que tinham adoptado um estilo de vida diferente, com filosofias diferentes, modos de ver a vida diferentes, modos de vestir diferentes e, principalmente, ouviam musica diferente.
Ao que se conseguiu apurar, os dois eram "fãs" do conhecido cantor, muitas vezes chamado de Satã, Marilyn Manson.
As musicas deste cantor desde sempre têm um teor diferente de todos os outros. As famílias das vitimas são da opinião que foi esta influencia musical que os incitou à violência.
Com temas que abordam a morte, o desespero, o mundo das drogas, o sexo, e o submundo infernal das mentes mais obscenas, as mentes mais fracas e susceptíveis tornam-se um mero objecto das intenções de artistas como este.
A questão que se põe é: Será que a musica tem alguma influência no nosso comportamento?
Terão artistas como Marylin Manson culpa das perturbações mentais de muitos?
Como apreciadora do seu trabalho, penso que não. A culpa será de alguém, mas como sempre, a corda parte do lado dos mais fracos, pois até agora ninguém pesou do facto de que ao mesmo tempo que tal massacre acontecia, o governo Bush estava a experimentar bombas em territórios que não lhe pertenciam, mas nisso ninguém pensa, a não ser claro, o cantor, que numa entrevista referiu tais aspectos mas foi de imediato censurado pela opinião publica.
O que eu pergunto por fim é: quem terá culpa neste caso? será o governo?...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vestuário com regras...


“O Conselho Executivo da escola de Pinhal Novo, em Setúbal, aconselha os alunos a não usarem roupa que possa ser considerada imprópria para frequentar a sala de aula. A associação de pais e a associação de alunos concordam, desde que haja bom-senso.

“Evitar calças descaídas, tops com decotes pronunciados, mini-saiais excessivamente curtas são recomendações do conselho executivo, que pede a colaboração dos pais.
A direcção da escola entende que está a fazer cumprir o regulamento interno, clarificado em 2005 pela assembleia da escola, quando surgiram queixas de professores em relação ao vestuário dos alunos.
O regulamento interno prevê que os alunos se apresentem com um aspecto asseado e limpo e vestuário adequado.
Tanto o representante da associação de pais como o da associação de alunos concordam com o princípio mas pedem bom-senso a ambas as partes.”
(in SIC notícias)

Em relação a este assunto discutido na escola de Pinhal Novo, em Setúbal, sou parcialmente a favor.
Não concordo com a criação da regra contra um certo tipo de vestuário, cada um é livre de vestir o que bem entender e gostar. É lógico que também não sou a favor das pessoas, neste caso adolescentes, andarem “pouco vestidas”, podendo até ser considerado falta de educação. Acho que cada um, com o bom-senso que tem, deveria perceber o quanto é exagerado usar certo vestuário.
Aceitaria melhor se houvesse diálogo entre as diversas associações para se fazer um apelo a esta situação, e aí sim, as pessoas tomariam as suas decisões. Caso não houvesse mudanças colocar-se-ia a hipótese da criação da regra.
Na minha opinião esta atitude foi um pouco extremista, daí ser publicado. Se fosse algo “normal” ou natural, hoje em dia, nem era considerado notícia.
Deve-se aceitar qualquer tipo de vestuário, aliás hoje em dia há grande diversidade, desde que não incomode terceiros.Há certo vestuário que me faz certa “confusão”, no entanto, não concordo com regras que tornem proibido o uso de certas roupas. Acho que a criação desse tipo de regras até intimida e ofende os que afecta.

domingo, 17 de maio de 2009

Dia Mundial da Internet.

Sendo hoje dia mundial da Internet acho interessante discutilo, pois sem ela a nossa vida hoje em dia "não faria sentido". Exemplificando sem a internet nao teriamos fonte de informações tão rapidamente nem tão expecifica como dantes; outro exemplo: nao estariamos aqui a postar neste blog. Conclui-se assim que a Internet hoje ém dia é fundamental e indespensavel para a sociadade e a cultura.

Dia da União Europeia.

Em 9 de Maio de 1950, Robert Schuman apresentou uma proposta de criação de uma Europa organizada, um condiçao necessária para a regulamentação de relações pacíficas.
Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.
Actualmente o dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu (Dia da Europa) que, juntamente com a bandeira, o hino, a divisa e a moeda única (o euro), identifica a identidade política da União Europeia. O Dia da Europa constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e celebrações que juntam a Europa dos seus cidadãos e os povos da União entre si.


ver:http://www.europarl.europa.eu/news/public/focus_page/008-52263-082-03-13-901-20090320FCS52246-23-03-2009-2009/default_p001c002_pt.htm

terça-feira, 5 de maio de 2009

Freedom House

Fundada em 1941 por eminentes americanos preocupados com os crescentes ameaças à paz e à democracia a Freedom House ,é uma organização sem fins lucrativos que luta pela democracia e liberdade ao redor do mundo. Através de uma vasta gama de programas internacionais e publicações, opõe-se ás ditaduras da extrema-esquerda e da extrema direita, trabalhando para o avanço notável da expansão mundial da liberdade política e económica e das democracias.


Arménia.
Violação de direitos: Democracia

Desde que a Arménia ganhou a independência em 1991, o seu desenvolvimento democrático tem sido dificultada pela ausência de equilíbrio da divisão dos poderes levando à excessiva concentração de poderes na Presidência, e a um sistema de governo centralizado, que juntos têm fomentado a má governação e corrupção generalizada. Laços estreitos entre a política do país e as empresas elites têm dificultado o desenvolvimento da transparente, democrática das instituições estatais. Eleições fraudulentas têm contribuído para as autoridades públicas no sentido cinismo e cepticismo sobre o valor da participação em actividades políticas e cívicas.

Adaptado de: Country Report , Armenia , 2008 Edition


Como podemos ver por este excerto do relatório da freedom house sobre a Arménia ,
Esta não reúne as condições necessárias para a existência de uma verdadeira democracia pois o poder esta centralizada não havendo uma efectiva divisão dos poderes essencial a democracia. Para alem desta questão da divisão dos poderes na arménia existe uma situação de corrupção generalizada que juntamente com eleições fraudulentas impedem os cidadãos arménios de exercer verdadeiramente a sua liberdade o que e uma violação grave a carta dos direitos humanos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porreiro!

«No início, ninguém dá nada por eles. Mas, pouco a pouco, vão conseguindo afirmar o seu espaço. Não se lhes conhece nada de significativo, mas começa a dizer-se deles que são porreiros. Geralmente estes tipos porreiros interessam-se por assuntos também eles porreiros e que dão notícias porreiras. Note-se que, na política, os tipos porreiros muito frequentemente não têm qualquer opinião sobre as matérias em causa mas porreiramente percebem o que está a dar e por aí vão com vista à consolidação da sua imagem como os mais porreiros entre os porreiros. Ser considerado porreiro é uma espécie de plebiscito de popularidade. Por isso não há coisa mais perigosa que um tipo porreiro com poder. E Portugal tem o azar de ter neste momento como primeiro-ministro um tipo porreiro. Ou seja, alguém que não vê diferença institucional entre si mesmo e o cargo que ocupa. Alguém que não percebe que a defesa da sua honra não pode ser feita à custa do desprestígio das instituições do Estado e do próprio partido que lidera. O PS é neste momento um partido cujas melhores cabeças tentam explicar ao povo português por palavras politicamente correctas e polidas o que Avelino Ferreira Torres assume com boçalidade: quem não é condenado está inocente e quem acusa conspira. Nesta forma de estar não há diferença entre responsabilidade política e responsabilidade criminal. Logo, se os processos forem arquivados, o assunto é dado por encerrado. Isto é o porreirismo em todo o seu esplendor. Acontece, porém, que o porreirismo de Sócrates, pela natureza do cargo que ocupa, criou um problema moral ao país. Fomos porreiros e fizemos de conta que a sua licenciatura era tipo porreira, exames por fax, notas ao domingo. Enfim tudo "profes" porreiros. A seguir, fomos ainda mais porreiros e rimos por existir gente com tão mau gosto para querer umas casas daquelas como se o que estivesse em causa fosse o padrão dos azulejos e não o funcionamento daquele esquema de licenciamento. E depois fomos porreiríssimos quando pensámos que só um gajo nada porreiro é que estranha as movimentações profissionais de todos aqueles gajos porreiros que trataram do licenciamento do aterro sanitário da Cova da Beira e do Freeport. E como ficámos com cara de genuínos porreiros quando percebemos que o procurador Lopes da Mota representava Portugal no Eurojust, uma agência europeia de cooperação judicial? É preciso um procurador ter uma sorte porreira para acabar em tal instância após ter sido investigado pela PGR por ter fornecido informações a Fátima Felgueiras. Pouco a pouco, o porreirismo tornou-se a nossa ideologia. Só quem não é porreiro é que não vê que os tempos agora são assim: o primeiro-ministro faz pantomima a vender computadores numa cimeira ibero-americana? Porreiro. Teve graça não teve? Vendeu ou não vendeu? Mais graça do que isso e mais porreiro ainda foi o processo de escolha da empresa que faz o computador Magalhães. É tão porreiro que ninguém o percebeu mas a vantagem do porreirismo é que é um estado de espírito: és cá dos nossos, logo, és porreiro. E foi assim que, de porreirismo em porreirismo, caímos neste atoleiro cheio de gajos porreiros. O primeiro-ministro faz comunicações ao país para dizer que é vítima de uma campanha negra não se percebe se organizada pelo ministério público, pela polícia inglesa e pela comunicação social cujos directores e patrões não são porreiros. Os investigadores do ministério público dizem-se pressionados. O procurador-geral da República, as procuradoras Cândida Almeida e Maria José Morgado falam com displicência como se só por falta de discernimento alguém pudesse pensar que a investigação não está no melhor dos mundos... Toda esta gente é paga com o nosso dinheiro. Não lhes pedimos que façam muito. Nem sequer lhes pedimos que façam bem. Mas acho que temos o direito de lhes exigir que se portem com o mínimo de dignidade. Um titular de cargos políticos ou públicos pode ter cometido actos menos transparentes. Pode ser incompetente. Pode até ser ignorante e parcial. De tudo isto já tivemos. Aquilo para que não estávamos preparados era para esta espécie de falta de escala. Como se esta gente não conseguisse perceber que o país é muito mais importante que o seu egozinho. Infelizmente para nós, os gajos porreiros nunca despegam.»

Helena Matos, Público*

sábado, 2 de maio de 2009

Freedom House

Freedom House é uma organização não-governamental independente que zela pela democracia e liberdade no mundo, preocupa-se com os valores democráticos e é uma grande opositora da ditadura, tendo sido fundada em 1941, na América, com Eleanor Roosevelt e Wendell Willkie na presidência.

Um dos países avaliados no relatório anual desta organização foi o Cazaquistão.

“While the constitution provides for freedom of the press, the government has repeatedly harassed or shut down independent media outlets through measures including politicized lawsuits and confiscations of newspapers.”

Nesta citação retirada do relatório do Cazaquistão, Freedom House, faz relevância ao tema da censura na imprensa. Apesar de o Cazaquistão ser um país democrático, continua a proibir algumas publicações que lhes pareçam inconvenientes, mais propriamente as que criticam o governo.

A prática da censura de imprensa controla o que os cidadãos lêem e impossibilita a liberdade de expressão, que é extremamente importante.

A liberdade de expressão facilita e possibilita a circulação de ideias, que leva à consciencialização, à educação, à formação... Ajuda e conduz à construção do espírito crítico de cada um.

A liberdade de expressão sempre foi importante, até para a evolução da mentalidade humana, a censura de imprensa é recuar no tempo!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de Maio e as Centrais Sindicais





Imagens sobre o 1º de Maio das duas centrais sindicais portuguesas:
Esta data relembra uma greve em Chicago em que os trabalhadores exigiam um horário de trabalho de oito horas. A repressão foi violenta e, desde aí os sindicatos de todo o mundo têm comemorado esta data como símbolo das suas reivindicações.
Recorde-se que era proibido efectuar manifestações antes do 25 de Abril. Nesse dia e nas vésperas normalmente eram presas ou interrogadas centenas de pessoas pela polícia política.